Fui a um jantar de Natal. Jantar de Natal em casa de uma amiga. Sabia quem ia lá estar. Sabia que são pessoas pouco dadas a estas coisas. Não quis saber. O trabalho fez-me ser a última a chegar. Facto que, por si só, bastou para uma entrada em grande. Mas eu queria mais: casaco vermelho, hastes de rena na cabeça. Na mão esquerda, saco com minis e Somersby. Na mão direita, uma flor de balões. Depois de alguns segundos de silêncio, a coisa deu-se. Missão cumprida!
Bom Natal e que 2016, para mim e para todos, seja em grande e a sério!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Valha-me Deus
Já aqui falei da minha recente, mas quase crónica, falta de tempo. Bater no fundo, nos últimos tempos, não é azar. Para mim é modo de vida. Ontem, fui jantar a casa dos meus pais:
- Mãe, dás-me um rolo de papel higiénico? Não tenho conseguido ir às compras...
- Leva dois, rapariga!
Posto isto, fica aqui o reconhecimento público à minha progenitora: Muito obrigada, minha rica mãe! Quem tem mãe tem tudo ou, pelo menos, sempre se arranjam dois rolos de papel higiénico.
- Mãe, dás-me um rolo de papel higiénico? Não tenho conseguido ir às compras...
- Leva dois, rapariga!
Posto isto, fica aqui o reconhecimento público à minha progenitora: Muito obrigada, minha rica mãe! Quem tem mãe tem tudo ou, pelo menos, sempre se arranjam dois rolos de papel higiénico.
Isto é, basicamente, assim
Fizeram-me há tempos esta pergunta:
- Não confias em mim?
- Eu? Não, não desconfio de ti.
Assim que respondi, percebi perfeitamente que "não desconfiar" não é sinónimo de "confiar". O assunto não era nada de transcende, mas a resposta que dei foi, ainda que indirectamente, "confio em ti para este assunto, mas não te dou a minha confiança total". Não é uma questão de saber guardar ou não segredos, nem todos são merecedores de me conhecer inteiramente e de fazerem parte da minha vida. A confiança é isso, não é? Mostrar-nos sem qualquer máscara, avançar sem preconceitos. Dizer o que nos vem à cabeça por mais parvo que seja e, quem nos ouve, não se rir. Ou melhor, rir apenas se for caso disso.
Em tempos, escrevi sobre confiança n' o acaso atravessou a rua e, hoje, li isto do Blasted.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Crónicas de um blogue anunciado: Ora foda-se, calhou-me a mim
Para ouvirem a minha voz de rouxinol e o meu pensamento fluente, cliquem aqui!
Que Deus me dê saúde que como blogger não me safo.
Que Deus me dê saúde que como blogger não me safo.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Não sei se rio ou se choro
Recordando a ida a Gouveia e a orgia de carnes acompanhada a toque de acordeão no Restaurante Albino em Folgosinho e sem esquecer o sueco vegan que nos acompanhou com um pratinho de arroz e grelos. Honra lhe seja feita, aguentou estoicamente, não soltou ai nem ui e não nos olhou de forma reprovadora. Falou-se em nova ida. A única pessoa presente que não tinha ido nessa incursão, achou por bem falar num restaurante – não me lembro do local, não me lembro do nome – onde também se come muito bem e está sempre cheio de gente:
- Eles até põem toldos no corredor para caber mais gente! Está sempre cheio, come-se lá muito bem… Quer dizer, acho que se come bem. Só costumo comer a sobremesa… nunca tenho dinheiro para nada, só lá apareço no fim do jantar e peço a sobremesa.
Nota: Isto em nada tem a ver com a história, mas é para vos mostrar como o desconhecimento geográfico pode trazer problemas. Quando era mais nova, final de vida das VHS, tive um namorado que era professor. E, em casa dele, no meio das cassetes de vídeo que por lá andavam, havia uma que estava etiquetada com "Casais de Folgosinho". Pensei tratar-se de um filme pornográfico e que folgozinho estava mal escrito. Perguntei-lhe. Não era, era um trabalho dos alunos sobre a terra/lugar deles. Pronto, é isto.
- Eles até põem toldos no corredor para caber mais gente! Está sempre cheio, come-se lá muito bem… Quer dizer, acho que se come bem. Só costumo comer a sobremesa… nunca tenho dinheiro para nada, só lá apareço no fim do jantar e peço a sobremesa.
Nota: Isto em nada tem a ver com a história, mas é para vos mostrar como o desconhecimento geográfico pode trazer problemas. Quando era mais nova, final de vida das VHS, tive um namorado que era professor. E, em casa dele, no meio das cassetes de vídeo que por lá andavam, havia uma que estava etiquetada com "Casais de Folgosinho". Pensei tratar-se de um filme pornográfico e que folgozinho estava mal escrito. Perguntei-lhe. Não era, era um trabalho dos alunos sobre a terra/lugar deles. Pronto, é isto.
Imperial Stout? Errar é humano!
O plano A era beber uma Cristal preta. Não havendo, passou-se ao plano B tendo em conta as sugestões da menina do bar:
- Não temos Cristal preta, temos Sagres e uma outra que é artesanal.
- Não quero Sagres, a artesanal é boa?
- As pessoas dizem que sim.
- Pronto, traga duas dessas.
A menina trouxe as garrafinhas gordinhas - apaixonei-me de imediato pelo rótulo -, pousou-as na mesa, foi à vida dela e começou a correr mal só de ler o rótulo:
- Isto é uma Stout, não é cerveja preta.
- Ò caralho, deixa ver o álcool disto: tem 11%, tanto como um vinho tinto.
Ao primeiro gole:
- O gás vem à parte? “Fáxabore”, pode trazer o gás?
- Ui, o sabor é super forte. Até amarga na boca! Vidas, bebo até ao fim e depois peço uma Sagres. Não fiquei fã.
Pérolas a porcos? Foi exactamente isso que aconteceu. Mas temos atenuantes, quem estava a vender o produto não sabia nada sobre ele. Apresentou a cerveja como sendo preta, não soube dizer que se tratava de uma Imperial Stout, ou seja, nem uma Stout normal é. Com um sabor marcante e com um teor de álcool diferente. Não se trata de uma cerveja para refrescar ou para ir bebendo. É uma cerveja que acompanha bem uma refeição e de carne! Tenho (temos) que me redimir. Vou voltar a bebê-la e com outros “olhos”. Peço desculpa, Senhor Pedro Sousa, por ser uma naba!
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Não me arrependo, mas tenho vergonha
Vou escrever isto aqui, mas não é para andar a espalhar. Os meus pais são do campo, esta informação é para contextualizar. Nas Fontainhas, onde morei até aos cinco anos, o quintal deu-nos a possibilidade de ter galinhas, garnizés e coelhos. Também tínhamos uma pereira e penca para o Natal. As minhas tias, que ainda se mantiveram no campo, às vezes, davam-nos galinhas e coelhos para juntar à nossa criação e futuro consumo. Depois, fomos morar para um apartamento entre a Avenida da Boavista e o Campo Alegre. E, as minhas tias, continuaram a dar-nos coelhos e galinhas. Vivos. Infelizmente o problema não era só das minhas tias, que também davam pencas, laranjas, tangerinas, uvas e ervilhas de quebrar. Os meus pais também não eram bons de todo. Mantinham o bicho vivo durante uma semana, nunca percebi porquê. Certo dia, a minha rica mãe, comprou uma galinha viva no Bolhão. Como já era tradição, a bicha foi poupada ao tacho durante uma semana. Não sei o que havia de diferente na bicha, mas tocou-me. Afeiçoei-me. Resolvi dar-lhe a melhor semana que um galináceo pode ter. E o melhor incluía passeá-la, de cordel ao pescoço, pela Rua João grave e arredores. Sem os meus pais saberem, eles não eram muito bons. Mas não chegavam a tanta loucura. Agora vi isto e fico triste por nunca me ter lembrado de a vestir. Era Verão, eu sei. E acho que só sabia bordar, ainda não tinha chegado ao tricot. Teria sido muito fixe.
Também tenho histórias semelhantes com Marreco, o pato, e Branquinho, o coelho.
sábado, 21 de novembro de 2015
Preciso de ajuda, credo
Caralho, começo achar que arranjei mais um factor de stress na minha vida: ir ao supermercado! Não tenho tempo. A noite de cinema caseira estava combinada. E eu sem nada para levar. Jantei à pressa no Cidade do Porto, tem lá o Froiz e, levar batatas fritas e derivados, pareceu-me uma boa ideia. E seria, se o supermercado não fechasse às 22h00. O Celeiro fecha às 00h00. Pronto, pensei que haveria de encontrar snacks ainda que saudáveis e próprios para vegans. Escolhi os Quinoa Chips Plain. Resolvido. E se adicionarem sal e Esteva Tinto, não são maus.
O filme foi "Taxi" de Jafar Panahi.
O filme foi "Taxi" de Jafar Panahi.
Problemas diários
Não tenho tido tempo para ir ao supermercado e sabe Deus para ir ao ginásio. Tenho por hábito comer uma banana e beber um leite achocolatado depois do treino. O Lidl fica perto do ginásio, pensei, faço umas comprinhas antes. Agarrei no cesto, meti-lhe um pacote de bolachas, dois tomates e segui para as bananas: o choque, o drama, a tragédia e o horror! Uma caixa enorme com apenas e só uma banana. Só não era pequena banana porque era das importadas. Se fosse da Madeira, seria só e apenas uma pequena banana. Instalou-se a dúvida, levo ou não levo? O que vão pensar de mim na caixa? Mas, realmente, agora, eu só preciso de uma banana. Que se foda, levo a banana e compro mais um tomate. Resolvido.
sábado, 14 de novembro de 2015
Acontece
Eis-me chegada à fase do desencantamento. Bastou-me uma frase má no meio de tantas boas para acordar. Reduziu-me à minha insignificância. Pôs-me no lugar. Acontece. Vidas. Enfim. Nunca pior. Haja saúde.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Forever alone
Trabalhando eu em zona de feriado municipal de São Martinho, aconteceu o que sempre acontece: estou sozinha. Aproveitei para fazer algumas coisas. Uma delas foi levantar uma encomenda nos correios (Obrigada, Helena. Adorei o livro!). Tratei também de repor o stock de verniz vermelho, comprei o incenso de sândalo e soda cáustica. Entre estas viagens utilitárias, comprei cigarros - sim, fumo. Por isso, comer enchidos e outras carnes processadas não é o maior dos meus problemas.
Cheguei a casa e, ao arrumar as "compras", percebi que tinha perdido o tabaco. Tinha deixado os cigarros em algum lado e adaptei a piada:
- Tenho uma boa e uma má notícia. A boa é que deixei os cigarros. A má é que não sei onde os deixei.
Os meus cães não se riram. São uns burros, pá! Não davam conta de uma boa piada nem que que ela estivesse debaixo dos narizes deles. Não é o caso, eu sei. Mas pronto.
Cheguei a casa e, ao arrumar as "compras", percebi que tinha perdido o tabaco. Tinha deixado os cigarros em algum lado e adaptei a piada:
- Tenho uma boa e uma má notícia. A boa é que deixei os cigarros. A má é que não sei onde os deixei.
Os meus cães não se riram. São uns burros, pá! Não davam conta de uma boa piada nem que que ela estivesse debaixo dos narizes deles. Não é o caso, eu sei. Mas pronto.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Verão de São Martinho
Domingo, 8 de Novembro, 15h00, Avenida Brasil (e Montevideu) ainda cortada como consequência da Maratona do Porto. Lugar de estacionamento na segunda linha do mar, poucas pessoas (mais ou menos) a passear, efeitos também da Maratona. Sol para dar e vender. Estavam a reunidas as condições para levar os cães a "banhos".
E porque tem que ser tudo bem pensado? Porque quanto mais gente andar na rua, mais tempo demoro a chegar do ponto A ao ponto B. E há maior probabilidade de nos cruzarmos com "mini-cães" que, vá se lá saber porquê, adoram desafiar a cadela. A bicha, rafeiro do alentejo, dá uma "ladradela" encostada aos "mini-focinhos" dos "mini-cães" como resposta e isto é suficiente para provocar uma síncope cardíaca ao "mini-cão" e respectivo dono. Não adianta dizer que a cadela é pacífica. Também a comparam a um cavalo e a outras enormidades. O cão não tem uma das patas traseiras e sou constantemente abordada para contar a história do "coitadinho". A minha amiga arranjou uma história fixe:
- Oh, coitadinho, não tem uma pata?!
- Não, caiu-lhe. Era de leite, sabe. Agora está a crescer-lhe a definitiva.
Basicamente, eu e os bichos, somos um freak show ambulante (itinerante?).
E porque tem que ser tudo bem pensado? Porque quanto mais gente andar na rua, mais tempo demoro a chegar do ponto A ao ponto B. E há maior probabilidade de nos cruzarmos com "mini-cães" que, vá se lá saber porquê, adoram desafiar a cadela. A bicha, rafeiro do alentejo, dá uma "ladradela" encostada aos "mini-focinhos" dos "mini-cães" como resposta e isto é suficiente para provocar uma síncope cardíaca ao "mini-cão" e respectivo dono. Não adianta dizer que a cadela é pacífica. Também a comparam a um cavalo e a outras enormidades. O cão não tem uma das patas traseiras e sou constantemente abordada para contar a história do "coitadinho". A minha amiga arranjou uma história fixe:
- Oh, coitadinho, não tem uma pata?!
- Não, caiu-lhe. Era de leite, sabe. Agora está a crescer-lhe a definitiva.
Basicamente, eu e os bichos, somos um freak show ambulante (itinerante?).
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Não resulta com todos
Resolvi fazer uma coisa que não fazia há anos: um banho de imersão cheio de espuma. Pensei que seria relaxante. Não foi. As juntas dos azulejos precisam de ser esfregadas.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Intolerâncias
- Não desgosto do leite de soja e, ontem, comprei uns iogurtes de soja para experimentar.
- Vou dizer-te uma coisa com toda a sinceridade. Se por algum acaso do destino ficar intolerante à lactose... Que Deus me leve, não fico aqui a fazer nada!
- Vou dizer-te uma coisa com toda a sinceridade. Se por algum acaso do destino ficar intolerante à lactose... Que Deus me leve, não fico aqui a fazer nada!
Quem balança também cai
Começo a aproximar-me da fase de balanços. A minha fase de balanços tem a minha data. Preciso de encontrar as respostas. As certas para mim. É isto que eu quero? Ganhei alguma coisa? Ganhei. Agora é deixá-los ir, acho.
Ontem lembraram-me porque deixei de usar guarda-chuva
Andava eu no 7ºano quando implorei por um guarda-chuva à minha mãe. Era preto com bolinhas de cores várias. Era lindo e foi caro. Roubaram-me o bicho na escola. Jurei que nunca mais passaria por esse desgosto.
Ontem roubaram-me o guarda-chuva no ginásio. Não era meu. Foi me emprestado para um pequeno percurso até ao carro. Era preto às bolinhas brancas. Foda-se, já enviei mensagem a desculpar-me:
Isto é assim, só tinha o teu chuço no carro. Estava a chover. Fui ao ginásio. Levei o dito. Roubaram-me o guarda-chuva. Fiz escândalo. Não surtiu efeito. Devo-te um parapluie. Beijinhos.
Ontem roubaram-me o guarda-chuva no ginásio. Não era meu. Foi me emprestado para um pequeno percurso até ao carro. Era preto às bolinhas brancas. Foda-se, já enviei mensagem a desculpar-me:
Isto é assim, só tinha o teu chuço no carro. Estava a chover. Fui ao ginásio. Levei o dito. Roubaram-me o guarda-chuva. Fiz escândalo. Não surtiu efeito. Devo-te um parapluie. Beijinhos.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Nutella Addicts
Povo, vocês têm um sério problema. Pronto, deificar a Nutella é um problema sério. Ò pá, aquilo é bom, mas, hold your pants, aquilo é só uma cena para barrar pão com algumas variantes. Sorry. I'm not sorry.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Quem sabe, um dia
Não sendo dada a histerismos, sou uma pessoa que sofre dos nervos. Sofro muito, por dentro, mas sofro. As pálpebras enrolam-se-me todas sempre que ouço a palavra "Top" e a palavra "Face". Quando usadas juntas, fazem-me sangrar por dentro. As pálpebras que enrolam são as interiores. Ou seja, ninguém vê em mim o efeito nocivo de me atirarem com tais palavras. Sou uma falsa, é o que sou. Não é por medo que não digo nada. Não tenho é tempo para estas coisas. Aliás, até era capaz de conquistar o mundo. Mas estacionar não é o meu forte. E de certeza que é preciso, não é?
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Alergias alimentares
- Então, como é que andas das borbulhas?
- Até estava bem, mas ontem comi umas trufas e voltaram-me a aparecer.
- Olha, lado positivo da coisa, agora já tens a certeza que és alérgica ao chocolate.
- Não é nada bom. O chocolate é apenas e só o meu alimento preferido!
- Não consigo perceber o delírio pelo chocolate. Eu gosto, mas não vou a lado nenhum só para comer chocolate. E até te digo mais, cheguei a ter chocolate preto em casa que ingeria como se fosse medicação. Um quadradinho por dia porque ouvi dizer que o cacau faz bem.
- O chocolate faz muito bem! Para quem não tem sexo, o chocolate é um bom substituto!
- Ai, credo! Enfiar assim uma tablete não dá muito jeito... só se for um Mars!
- Não é para enfiar, é para... ahahahahahahahaha... que burra, ia explicar-te... ahahahahaha
- Eu sei.
- Até estava bem, mas ontem comi umas trufas e voltaram-me a aparecer.
- Olha, lado positivo da coisa, agora já tens a certeza que és alérgica ao chocolate.
- Não é nada bom. O chocolate é apenas e só o meu alimento preferido!
- Não consigo perceber o delírio pelo chocolate. Eu gosto, mas não vou a lado nenhum só para comer chocolate. E até te digo mais, cheguei a ter chocolate preto em casa que ingeria como se fosse medicação. Um quadradinho por dia porque ouvi dizer que o cacau faz bem.
- O chocolate faz muito bem! Para quem não tem sexo, o chocolate é um bom substituto!
- Ai, credo! Enfiar assim uma tablete não dá muito jeito... só se for um Mars!
- Não é para enfiar, é para... ahahahahahahahaha... que burra, ia explicar-te... ahahahahaha
- Eu sei.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Esgotaram-se-me os browsers
- Assim que puderes, tiras-me umas coisas do Público?
- Ok.
- Vou mandar-te os links.
....
- O que é que queres do Público?
- Eu? Reconhecimento.
- Ok.
- Vou mandar-te os links.
....
- O que é que queres do Público?
- Eu? Reconhecimento.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Desoriento-me com facilidade
Ontem, a ideia, assim que deixasse o ginásio, era “trabalhar” para a subida de nível. Activei o GPS e o tráfego de dados, abri o scanner – que é como quem diz, abri a aplicação do Ingress no telemóvel e meti os pés ao caminho - o Ingress é para jogar na rua. E quando ando pela rua, principalmente numa possível subida de nível, não presto muita atenção ao que me rodeia - já me contaram histórias de “agentes” atropelados. Na busca de portais só me interessam as cores que o ecrã de telemóvel me mostra. Não quero saber dos nomes nem das funcionalidades das construções. O ser azul ou verde é que determina a agressividade ou passividade da minha acção. Mas às vezes aparecem pormenores que me fazem parar a aplicação para fotografar. E foi a lua. Estava tão bonita. Nuvens rarefeitas a cobri-la ao de leve e o recorte do “portal” na luz. O telemóvel deixou de ser scanner e passou a máquina fotográfica. Já sei que não é fácil fotografar a lua, o que vejo não é o que fica. Nunca é. Seleccionei o modo noite e fui tentando vários enquadramentos. Estranhei os olhares de quem passava, mas foi a cruz gigantesca que me fez verificar a realidade do “portal”: Ò meu Deus, é um cemitério! Desculpem qualquer coisinha…
Ora foda-se
Não vale a pena estar com rodeios. Tenho uma leve penugem acima do lábio. Não lhe chamo buço porque soa a farfalhudo e não é verdade. É tão ténue que a depilação a laser não lhe pega. Mas, volta e meia, espeto-lhe com cera e a minha pele não reage bem à cera. Tenho, neste momento, três bolhinhas junto ao lábio superior. Facto que me coloca numa situação dramática em cenário de suponhamos. E se um ser masculino bem-apessoado me aborda? - “Ò linda e gostosa, que tens na boca?” - Assumo o buço, ainda que leve, ou disfarço e digo que é herpes?
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
A-DO-RO este meme!
Tenho outros interesses, claro. Mas começo a perceber que eles, os interesses, não têm assim tão interesse por mim. Vidas!
Pelos vistos não sou a única. Se sou doente, não estou sozinha neste mundo. Sempre que vejo isto, apetece-me virar mesas sem razão nenhuma. Só porque sim, não sei se o conseguiria fazer sem me desmanchar a rir. Tenho que tentar.
The "Blood Moon"
Eram tão fixe poder escrever sobre isto. Escrever cenas para parecer que domino estes fenómenos dos eclipses e aproveitar para metaforizar a vida quotidiana. Mas o fim de semana eclipsou-se e o tempo não dá para tudo. E o nevoeiro de fim de noite no domingo foi mesmo um tempo que não deu para nada. Olha, na vida como nas rotundas, a correr menos bem, é contornar e sair na segunda saída. Foi literalmente isso que fiz.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Simulacro
Já passaram mais de sessenta dias sobre os quinze dias mais rápidos e lentos da minha vida. Nunca pensei ser possível viver duas velocidades num mesmo período de tempo e com vários sentimentos ao barulho. Pedi para não me julgarem e confirmaram-me que não estava sozinha. E não estou. Tenho as minhas pessoas. Mesmo que nem todas saibam o que se passou. Estão comigo. Sinto alívio e felicidade por não ter sido obrigada a decidir. Às vezes sinto o peso da derrota. Não havia nada que eu pudesse fazer, mas e se…
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Quem sai aos seus ou quem não se sente
A minha família nuclear que se estende até aos meus sobrinhos tem um largo historial de “duro de ouvido”. Ninguém ouve o telefone. E isto acontece principalmente quando é urgente que alguém atenda o telefone. Às vezes até são telefonemas feitos a pedido dos que não atendem. Também acontece comigo, o não ouvir, mas “pimenta no cu dos outros para mim é refresco”.
Voltando às inúmeras tentativas de contacto sem resposta que já me deixaram com os nervos em franja. Há uma que recordo devido às proporções alcançadas: meti-me no carro, a ferver e com vontade de partir todos os aparelhos feitos para comunicar e que não são usados, e voei até à casa dos meus pais. Estacionei e o telemóvel tocou. Devolveram a chamada. Falamos o que havia para falar, não me descosi e voltei para casa.
E esta conversa porquê? Porque fui levar o meu sobrinho a Vila Real e obriguei-o a prometer que me iria atender o telefone sempre. Não consegui o sempre, mas disse-me que me enviava uma mensagem todos os dias a dizer que estava bem.
Voltando às inúmeras tentativas de contacto sem resposta que já me deixaram com os nervos em franja. Há uma que recordo devido às proporções alcançadas: meti-me no carro, a ferver e com vontade de partir todos os aparelhos feitos para comunicar e que não são usados, e voei até à casa dos meus pais. Estacionei e o telemóvel tocou. Devolveram a chamada. Falamos o que havia para falar, não me descosi e voltei para casa.
E esta conversa porquê? Porque fui levar o meu sobrinho a Vila Real e obriguei-o a prometer que me iria atender o telefone sempre. Não consegui o sempre, mas disse-me que me enviava uma mensagem todos os dias a dizer que estava bem.
Não me adianta de nada
Todos os dias passo pelo buraco (cratera) que me fez furar o pneu. Pneu que ainda estava bom. Se tinha sido o da frente, não me incomodava tanto que esse já estava no fim da vida. Todos os dias penso: tivera eu uma arma e baleava-te, ò filha da puta! E depois íamos ver se continuavas a rir-te assim, todo aberto ou o caralho...
Amor e uma barraca | Capítulo V
Assim que entrou, Rosinha esticou-lhe uma mini. Uma mini de abertura fácil porque, afinal de contas, havia muita terra por lavrar e pouca margem para se perder tempo.
Nada fazia prever tão intensa e irrequieta sessão física. Cajó desdobrou-se entre o sofá sem braços e a cama que range. Chegou a temer pela própria vida que a “idade já não permite tantos malabarismos”. Aliás, só não houve alicerces afectados por se tratar de um moderno monobloco. Mas os dois quase puderam jurar, no momento em que saíram para jantar, que o monobloco terá deslizado alguns centímetros. “É o que acontece quando há terramotos e uma placa mexe-se sobre outra”, explicou Cajó dando uma nova interpretação e utilidade ao que vê nos canais por cabo. E isto impressionou Rosinha que se agarrou ainda mais ao braço de Cajó.
Ele abriu-lhe a porta do táxi, ajudou-a a acomodar-se porque um rabo quarenta em calças trinta e seis dá sempre algum trabalho. Seja pelo rabo em si, seja pela castração de movimentos imposta pelas calças. Cajó contornou a viatura e sentou-se ao volante. Seguiram para a churrasqueira a alta velocidade, a fome apertava. Nunca lá chegaram. Mas não se perdeu tudo. Eternizaram o amor.
FIM
Nota da autora: Perguntaram-me por estes dois, pensei que bastaria um final aberto para acabar esta história de amor suburbano entre uma manicure e um taxista. Mas não, para duas pessoas esta abertura não era suficiente. Vidas.
Nada fazia prever tão intensa e irrequieta sessão física. Cajó desdobrou-se entre o sofá sem braços e a cama que range. Chegou a temer pela própria vida que a “idade já não permite tantos malabarismos”. Aliás, só não houve alicerces afectados por se tratar de um moderno monobloco. Mas os dois quase puderam jurar, no momento em que saíram para jantar, que o monobloco terá deslizado alguns centímetros. “É o que acontece quando há terramotos e uma placa mexe-se sobre outra”, explicou Cajó dando uma nova interpretação e utilidade ao que vê nos canais por cabo. E isto impressionou Rosinha que se agarrou ainda mais ao braço de Cajó.
Ele abriu-lhe a porta do táxi, ajudou-a a acomodar-se porque um rabo quarenta em calças trinta e seis dá sempre algum trabalho. Seja pelo rabo em si, seja pela castração de movimentos imposta pelas calças. Cajó contornou a viatura e sentou-se ao volante. Seguiram para a churrasqueira a alta velocidade, a fome apertava. Nunca lá chegaram. Mas não se perdeu tudo. Eternizaram o amor.
FIM
Nota da autora: Perguntaram-me por estes dois, pensei que bastaria um final aberto para acabar esta história de amor suburbano entre uma manicure e um taxista. Mas não, para duas pessoas esta abertura não era suficiente. Vidas.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Sem televisão e sem internet
- Nem pude ver o debate de ontem… sinto-me lesada!
- Ficarias lesada se visses. Vi pouco, e mesmo assim foi demais. Nódoas.
- Vês? Fui lesada. Nem posso falar mal do debate!!!! Não tenho conversa para hoje, as minhas relações sociais foram afectadas. Sinto-me lesada! Só eu é que li a metamorfose ontem e isso vale-me de quê ao nível das conversas de café? Nada, zero, nicles!
- Podes sempre fazer alusões ao debate, remetendo para passagens do livro. Coisas genéricas (que não passou disso) para o concreto do imaginário kafkiano. Paradoxo do concreto do imaginário – Lindo!
- Ui, achas? Pode ser arriscado! Quem é a barata que sai do quarto para azucrinar os elementos da família? O Sócrates?
- Claro.
- Parto dessa realidade para a conceptualidade da metamorfose?
- Não sei se o Sócrates chega aí ou fica no estado “baratal”.
- E também não sei se é ele que morre, ele mata. Certo? A transformação dele transtorna todo o universo familiar. E poderá não ser recuperável ainda que possa parecer que sim!
- A transformação do Sócrates transformará toda a família socialista numa massa homogénea, acrítica?
- Pode acontecer…
- Ficaste a ganhar.
- Ele é barata porque se tornou igual a todos ou porque é diferente? Ò pá, acabei de ler o livro ontem. Ainda estou na zona do literal. Ainda não cheguei às metáforas. Os próximos dias vão ser passados a pensar, digerir e a interpretar o que li.
- Liga à Meo e agradece!
- Ficarias lesada se visses. Vi pouco, e mesmo assim foi demais. Nódoas.
- Vês? Fui lesada. Nem posso falar mal do debate!!!! Não tenho conversa para hoje, as minhas relações sociais foram afectadas. Sinto-me lesada! Só eu é que li a metamorfose ontem e isso vale-me de quê ao nível das conversas de café? Nada, zero, nicles!
- Podes sempre fazer alusões ao debate, remetendo para passagens do livro. Coisas genéricas (que não passou disso) para o concreto do imaginário kafkiano. Paradoxo do concreto do imaginário – Lindo!
- Ui, achas? Pode ser arriscado! Quem é a barata que sai do quarto para azucrinar os elementos da família? O Sócrates?
- Claro.
- Parto dessa realidade para a conceptualidade da metamorfose?
- Não sei se o Sócrates chega aí ou fica no estado “baratal”.
- E também não sei se é ele que morre, ele mata. Certo? A transformação dele transtorna todo o universo familiar. E poderá não ser recuperável ainda que possa parecer que sim!
- A transformação do Sócrates transformará toda a família socialista numa massa homogénea, acrítica?
- Pode acontecer…
- Ficaste a ganhar.
- Ele é barata porque se tornou igual a todos ou porque é diferente? Ò pá, acabei de ler o livro ontem. Ainda estou na zona do literal. Ainda não cheguei às metáforas. Os próximos dias vão ser passados a pensar, digerir e a interpretar o que li.
- Liga à Meo e agradece!
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Humm...
SOFIA RIBEIRO DE FÉRIAS COM NOVO RUBEN
SOFIA E RUBEN: NOITADAS CAUSAM RUTURA
SOFIA RIBEIRO E RUBEN RUA ESTÃO DIVORCIADOS
Três diferentes, mas com o mesmo nome. A que se deve a insistência? Será uma tatuagem tão grande que "ai Jesus" só de pensar em remover?
SOFIA E RUBEN: NOITADAS CAUSAM RUTURA
SOFIA RIBEIRO E RUBEN RUA ESTÃO DIVORCIADOS
Três diferentes, mas com o mesmo nome. A que se deve a insistência? Será uma tatuagem tão grande que "ai Jesus" só de pensar em remover?
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Out of the box
Levaram-me ao cinema, não fui à praia e, ao contrário do que é costume, não vi um filme em casa. Não foi mau de todo.
Não sei
Custa-me a crer que não ter a noção de perigo significa a ausência de medo. Mas eu não sei muita coisa. Por exemplo, quase nunca sei o que quero. O meu processo de selecção passa sempre pela exclusão. Preciso de lá chegar sozinha para não culpar ninguém da minha decisão. Sei sempre o que não quero.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Vi a vida passar-me diante dos olhos
Nas Astúrias fui picada por um insecto. E o meu sonho concretizou-se. Só de um lado, mas já é alguma coisa. Três dias com o antebraço direito duplicado em relação ao esquerdo. Três dias a aferir a sensibilidade dos dedos, Fenistil e gelo. Temi perder o antebraço e "logo o direito que tanta falta me faz. Mas ir ao hospital no "estrangeiro"? No way!"
Mesmo com a situação normalizada, passei o resto da viagem a fugir de insectos. Qualquer insecto. Formigas e outros que não "picam". Não quis correr riscos.
Mesmo com a situação normalizada, passei o resto da viagem a fugir de insectos. Qualquer insecto. Formigas e outros que não "picam". Não quis correr riscos.
Não consegui acabar o livro. Mas foi bastante útil. Eu sei que este não pica. |
Não tenho paciência
Tenho cada vez menos paciência para quem se leva demasiado a sério. Muitas coisas são o que são. Intelectualizar tudo para quê? Foda-se. Sim, podia deixá-los a falar sozinhos, mas é mais forte do que eu. Tenho prazer em questionar estupidamente pessoas que se consideram intelectualmente superiores. Gosto de as ver espernear desesperadamente. Retorcido da minha parte?
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Adiante
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Cada cabeça sua sentença
- Olha, vês, o amor acaba sempre.
- Não, o amor é frágil e tem que ser cuidado.
- Nada disso, o amor não tem de acabar e nem tem de ser frágil.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
É parvo, mas vou rir-me sempre
Há alguns episódios da escolaridade obrigatória que ainda hoje me fazem rir. Um deles foi no 7º ano. Anos noventa e fatos de treino pirosos – oh dear Lord, why?! – que o rapaz usava diariamente. E a P., ainda hoje amiga, resolveu perguntar-lhe se o motivo de usar sempre fato de treino se devia à prática frequente de algum desporto:
- Se pratico algum desporto? Pratico dois: bilhar de bolso e sameirinha de pista coberta.
O que me fez rir foi a sameirinha (carica, cápsula de refrigerante) de pista coberta. Imaginar um pavilhão com cachecóis e bandeiras no ar, cheio de povo e claques para verem jogar a selecção nacional de sameirinha. Só muitos anos depois é que percebi a piada do bilhar de bolso. Foda-se, que inocente!
terça-feira, 28 de julho de 2015
Who wore better?
Não tenho “tiques de gaja”, digo muitas vezes. Mas tenho, ò se tenho, caralho! Principalmente quando me cruzo com outra que traz um outfit semelhante ao meu. Não quero saber se a combinação de cores resulta melhor em mim – resulta, claro que resulta. Já alguma vez vos menti? -, acho que ainda me enerva mais. Ontem aconteceu, apeteceu-me fechá-la num cubículo qualquer e soltá-la ao fim do dia.
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Para já ou até que se apague
Cada vez acredito mais que nada acontece por acaso e se, por momentos, saí do meu caminho foi porque assim tinha que ser. E se conheci realidades desconhecidas, também descobri existências que pensava já conhecer. Dizer que estimo o que me tem acontecido é nivelar por baixo o que realmente significam para mim. Estimo é uma palavra bafienta, eu sei. Em nada reflecte a novidade implícita. Mea culpa, escolha errada. Mas só e apenas na palavra.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Natação sincronizada
Uma família de sete, pai, mãe, avó, duas filhas e dois filhos. Carregados com sacos, arca térmica, guarda-sol e pára-vento. Fiquei impressionada com a rapidez e a coordenação da retirada assim que entrou a menina para verificar os "andantes". Andar de metro tem destas coisas, só não tem é torniquete à entrada.
Exíguo
Filmam sexo em provador e tornam-se fenómeno
- Provador… o povo anda louco!
- Valha-me deus… os provadores na China são espaçosos?
- Não, são cubículos claustrofóbicos!
- Jesus… os chineses são pequenotes, mas aquilo deve ser super apertadinho!
- Provador… o povo anda louco!
- Valha-me deus… os provadores na China são espaçosos?
- Não, são cubículos claustrofóbicos!
- Jesus… os chineses são pequenotes, mas aquilo deve ser super apertadinho!
Agente 60 69 503
Jogo Ingress. Pronto. Está dito. Desde que haja portais, o caminho já não me preocupa. E música foleira, quando jogo, gosto de ouvir música azeiteira para não me sentir tão "cromo". Quis mudar o meu nome de agente e a coisa não correu bem. Fiquei com um nome genérico. Estive quase a desistir, mas a coisa resolveu-se.
Preciso de férias
Estou no limite da tolerância. NÃO AGUENTO MAIS. Já nem penso em argumentos, só penso na maneira mais eficaz de a magoar fisicamente. Ela até pode ter razão porque às vezes até a tem. Mas não a consigo ouvir por muito mais tempo. Foda-se.
Há umas mais especiais que outras
O problema das mulheres é confundirem a realidade com o desejo. Pensam que são especiais e são iguais às outras. Às vezes também me acontece, mas, felizmente, passa-me rápido.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Instalações sanitárias na hora do banho
Tenho verificado que, nas minhas incursões fora de casa, a hora do banho – quando digo banho, é duche. Banhos de imersão dão-me cabo dos nervos. Não consigo estar muito tempo parada sem fazer nada. Excepção feita só e apenas quando durmo. É a única altura em que consigo ficar esticadinha sem fazer nenhum. - é uma altura complicada. Complicada pelas instalações sanitárias. Às vezes são as torneiras e outras vezes são as dimensões do local do banho que me desgraçam.
O ano passado, quando passei uns dias em Lisboa, o polibã era tão pequeno, tão pequeno que, ao lavar a cabeça, ficava com os braços de fora. Resultado: molhei aquela merda toda com os meus braços versão queda de água.
Em vigo, olhei para a torneira e acho que a torneira olhou para mim. Rodei, rodei e nicles batatóides. Tive que pedir ajuda para abrir a torneira: priceless.
Covilhã, um polibã, três torneiras na parede e duas saídas de água visíveis. Rodei a torneira errada e ouvi o jacto traiçoeiro nas minhas costas. Só quero agradecer a Deus não estar virada para o lado errado e estar o suficientemente afastada. Foda-se, a força daquele jacto deixava-me cega de uma vista ou duas. Cega por vazamento de olho! Nem pensei em coisas porcas porque aquilo não pode ser bom para ninguém. Pelo menos para alguém com sensibilidade normal. Aquele jacto é castrador! Resultado: molhei aquela merda toda.
Felizmente, quando fico em casa de amigos, as coisas correm muito bem. Não há paneleirices, nem merdices. Em minha casa também corre tudo bem.
O ano passado, quando passei uns dias em Lisboa, o polibã era tão pequeno, tão pequeno que, ao lavar a cabeça, ficava com os braços de fora. Resultado: molhei aquela merda toda com os meus braços versão queda de água.
Em vigo, olhei para a torneira e acho que a torneira olhou para mim. Rodei, rodei e nicles batatóides. Tive que pedir ajuda para abrir a torneira: priceless.
Covilhã, um polibã, três torneiras na parede e duas saídas de água visíveis. Rodei a torneira errada e ouvi o jacto traiçoeiro nas minhas costas. Só quero agradecer a Deus não estar virada para o lado errado e estar o suficientemente afastada. Foda-se, a força daquele jacto deixava-me cega de uma vista ou duas. Cega por vazamento de olho! Nem pensei em coisas porcas porque aquilo não pode ser bom para ninguém. Pelo menos para alguém com sensibilidade normal. Aquele jacto é castrador! Resultado: molhei aquela merda toda.
Felizmente, quando fico em casa de amigos, as coisas correm muito bem. Não há paneleirices, nem merdices. Em minha casa também corre tudo bem.
terça-feira, 14 de julho de 2015
Somos mulheres ou somos ratos?
Baby Girl Sees Mom And Dad Clearly For First Time And Her Reaction Is Priceless
- É tão fofo que até os olhos me suaram!
- Até os meus suaram!
- É isso, é do calor.
- Está muito calor!
- É tão fofo que até os olhos me suaram!
- Até os meus suaram!
- É isso, é do calor.
- Está muito calor!
Miúdas, decidam-se!
Se me falta a televisão e a internet, tenho que passar roupa a ferro. Porque raios tenho que mudar um pneu com as minhas próprias mãos? É para provar o quê? Só vos digo, adorei andar pela primeira vez num reboque e, já agora, deixo também o aviso: eu tenho assistência em viagem e não tenho medo de a usar!
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Tudo encaminhado
Decidi que 2015 seria o ano mais louco – moderadamente louco porque tenho responsabilidades que quero manter por muitos anos - da minha vida. Já fiz três ou quatro coisas pela primeira vez, recuperei outras que já não fazia há anos. O blogue completou três anos de existência a 2 de Julho e eu vou de férias em Agosto. Duas coisas que já não me lembrava de fazer.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Uma "cena" a três também se diz "adquirido a meias"?
Desde o primeiro número que ela cisma que gostava de a folhear, mas vem "selada" e não dá para ver. Pergunta-se o preço da revista, são três euros e nós somos três. Duas e um compram a revista. Ele, provavelmente, a chorar por dentro. Eu, já gastei euros em raspadinhas sem qualquer recompensa, senti que era mais euro menos euro e se ela fica feliz, why not? O papel é de boa qualidade, tem produções fotográficas giras e ela agora está a ler os artigos. Eu vou ficar pelos títulos. Ele não sei. A minha primeira impressão? Parece uma versão melhorada e com mais folhas da Happy Woman.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Uma pergunta ou várias
Quando nos chamam para ver um carro novo, o que é suposto fazer? Onde é suposto tocar? O que devemos elogiar? Há frases pré-definidas para estas situações? Não sei nada sobre este assunto. Nesta matéria sou uma triste, o carro serve para me levar em segurança do ponto A ao ponto B .
Vidas, enfim, nunca pior e haja saúde!
A razão que me leva a ir à praia sozinha não por não ter quem vá comigo. Às vezes preciso de estar sozinha, gosto de estar sozinha. Só três pessoas sabem disto (acho que já são quatro a saber), não tenho coragem de dizer a toda a gente. Sei que, se disser que vou sozinha, ficam tristes. E não vou sozinha por eles, vou sozinha por mim. Preciso de elencar prioridades e guardar em gavetas o que não preciso ou não quero. Este Domingo teria corrido bem se, pessoas que não conheço de lado nenhum, não se tivessem colado a mim. O areal não é grande, eu sei. Mas havia espaço. Foda-se, não foi nada bom ficar a saber sobre os problemas gastrointestinais da mãe da senhora do casal à direita. Não fazia questão de saber que as miúdas da esquerda andaram para cima e para baixo nas galerias na noite anterior. Não sabia quem era a Joana e nem queria saber o tamanho da "farda" que apanhou. Saber que os pais saíram para jantar, chegaram depois dela ao amassos e que ela os ouviu e "é tão fixe ainda gostarem um do outro", é bonito. Mas eu não precisava de saber.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Momento fofinho
Katia Aveiro desabafa no Facebook
- A moça está chateada!
- Passou-se mesmo!
- Mas desta vez estou com ela. Não há mal nenhum em ser ajudado por quem pode. Eu também ajudaria a minha irmã!
- Claro que não há mal nenhum!
- Mesmo que ela quisesse ser uma cantora pimba.
- Claro, o Cristiano pode ser muita coisa, mas, nisso da família, tem o meu respeito. Ele anda com eles para todo o lado, ajuda todos. Podia cagar neles como outros fazem, mas não o faz. E não é fácil estar colado aquela "azeiteirada" toda.
- Deve ser terrível… e não abandonar a mega família, proporcionar conforto a todos. É de um coração muito grande.
- E seria mais fácil e, se calhar, publicamente melhor abandonar a "ciganada". Tem um coração realmente muito grande. Tão grande como o rabo da irmã. Cabe lá tudo. No coração, não é no rabo. Mas se calhar também lá cabem algumas coisas, no rabo.
- A moça está chateada!
- Passou-se mesmo!
- Mas desta vez estou com ela. Não há mal nenhum em ser ajudado por quem pode. Eu também ajudaria a minha irmã!
- Claro que não há mal nenhum!
- Mesmo que ela quisesse ser uma cantora pimba.
- Claro, o Cristiano pode ser muita coisa, mas, nisso da família, tem o meu respeito. Ele anda com eles para todo o lado, ajuda todos. Podia cagar neles como outros fazem, mas não o faz. E não é fácil estar colado aquela "azeiteirada" toda.
- Deve ser terrível… e não abandonar a mega família, proporcionar conforto a todos. É de um coração muito grande.
- E seria mais fácil e, se calhar, publicamente melhor abandonar a "ciganada". Tem um coração realmente muito grande. Tão grande como o rabo da irmã. Cabe lá tudo. No coração, não é no rabo. Mas se calhar também lá cabem algumas coisas, no rabo.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Já estou a tratar dos estatutos
A democracia não tem feito nada por mim no Clube de Leitura. As minhas sugestões nunca são votadas, deixei de fazer sugestões. Leio o escolhido e escolho o meu. Pensei que este mês a sorte me sorriria. “O século primeiro depois de Beatriz” de Amin Maalouf foi o livro escolhido e está esgotado. E voltamos a votar, votei no “A Estrada" de Cormac McCarthy e o escolhido foi “Fada Carabina” de Daniel Pennac. Adivinhem? Esgotado. Chegamos ao livro que tem vindo sempre a ser sugerido e chutado para canto. A sugestão não é minha, não insisto nas minhas opções. Digo apenas uma vez. Chateiam-me as insistências e, por princípio, não faço aos outros o que não quero que me façam a mim. Confesso que não é pelo autor, nem pelo livro em si. Mas nunca voto nesse livro. Não tenho nenhum argumento válido, é mesmo pirraça. Já me lembrei de o ler para poder dizer: não vai dar, já li! Mas não fui a tempo, “O velho que lia romances de amor” de Luis Sepúlveda é o eleito. Perante este cenário, tomei uma decisão. Vou criar um Clube de Leitura em minha casa. Serei o único membro e, como também serei eu a mandar, escolho o que eu quiser. Foda-se, em minha casa mando eu! A hipótese de lobby também não está descartada…
Esqueci-me do telemóvel em casa
Tenho uma amiga que escreveu um poema sobre isto. É qualquer coisa como "quem me dera ser assim, deixar o telemóvel em cima da mesa e sair inteira de casa". Mas em bom e em verso. Quanto a mim, esqueci-me mesmo do telemóvel e só deixei de estar completa quando descobri que não o tinha comigo.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
E como é que os media ilustram a onda de calor?
A TSF apresenta dois moços bem apessoados:
Seis distritos de Portugal continental sob aviso laranja
O Correio da Manhã aposta nas moças bem apessoadas:
Cinco distritos sob aviso laranja
O Jornal i ora aposta em termómetros ou em senhores que não deviam exercitar-se em dias de calor:
Calor. Alerta laranja em cinco distritos
Calor começa a levar pessoas às urgências
Seis distritos de Portugal continental sob aviso laranja
O Correio da Manhã aposta nas moças bem apessoadas:
Cinco distritos sob aviso laranja
O Jornal i ora aposta em termómetros ou em senhores que não deviam exercitar-se em dias de calor:
Calor. Alerta laranja em cinco distritos
Calor começa a levar pessoas às urgências
É oficial
Após várias tentativas, assumo sem pingo de vergonha, sou a pior "selfista" do mundo. Não consigo esticar o braço, manter sorriso, manter enquadramento e clicar. Não consigo.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
(in)certezas
A data de nascimento pode (mesmo) ter influência na sua vida
- Não gostei. Deprimi.
- É tudo mentira, mas até vou ler o meu para confirmar!
…
- E que tal? E então? Foste a procura de uma emoção mais forte?
- Fui. E agora vou à casa de banho, a ver se encontro mais emoções.
- Vai!
- Vou e já te conto tudo!
...
- Olha, a propósito da busca de emoções fortes e a minha ida à casa de banho, foi uma emoção forte. Não havia papel higiénico, usei o das mãos que é consideravelmente mais áspero: QUE EMOÇÃO! Mas em nada supera o dia em que usei um lenço mentolado. Não é para repetir. Demasiado fresco.
- Não gostei. Deprimi.
- É tudo mentira, mas até vou ler o meu para confirmar!
…
- E que tal? E então? Foste a procura de uma emoção mais forte?
- Fui. E agora vou à casa de banho, a ver se encontro mais emoções.
- Vai!
- Vou e já te conto tudo!
...
- Olha, a propósito da busca de emoções fortes e a minha ida à casa de banho, foi uma emoção forte. Não havia papel higiénico, usei o das mãos que é consideravelmente mais áspero: QUE EMOÇÃO! Mas em nada supera o dia em que usei um lenço mentolado. Não é para repetir. Demasiado fresco.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
As mulheres são as piores inimigas das outras mulheres
Se há frase que me faz confusão, é esta. Não acredito nela. Tenho muitas amigas, todas diferentes. Amigas para todas as ocasiões e estados. Tenho amigas que não acreditam na humanidade, amigas que analisam tudo à lupa, as que momentaneamente duvidam das suas capacidades, as que têm uma fé inabalável na humanidade, as “brutally honest”, as fofinhas, as complicadas, as práticas, as racionais, as sonhadoras, etc. Tenho amigas que vão comigo à loja do chinês, à Fashion Clinic, à Zara, ao supermercado, à merda e ao inferno se preciso for. Gosto de todas, fazem-me falta todas. As outras não me interessam.
Note to self
Entre o jogo da realidade aumentada e o clube de leitura, fico sem tempo nenhum. E eu disse a mim própria que ia escrever mais. Preciso de escrever mais. Trabalho. Também tenho a praia e outros “compromissos sociais”. Estou entre dois extremos sem futuro nenhum, mas que me fazem curiosa. Vamos indo e vamos vendo, não adianta pensar muito. Como diz a O., o futuro foi ontem.
terça-feira, 9 de junho de 2015
ME-DO
Fui ao Primavera Sound. Levei sandálias. Havia muitas casas de banho. Ainda assim, em certas zonas verdes, temi apanhar uma infecção urinária nas unhas dos pés.
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Ela está no meio deles
Não é novidade nenhuma que a vizinhança de cima tem uma predilecção pelo meu terraço no toca a atirar ou deixar cair coisas. Mas, confesso, com esta não contava.
Regresso a casa depois de uma manhã passada da praia, assim que encosto a chave à porta, vem a vizinha disparada a chamar por mim e a pedir-me desculpa. Sabia que tinha um gato, agora fiquei a saber que tem duas tartarugas e, para lavar o aquário, pôs as bichas na varanda. Uma das tartarugas, “a mais maluca”, atirou-se para o terraço. Fiquei branca, imaginei de imediato um cenário de ‘quelonicídio’ perpetrado pelos cães e pelo gato que também não é muito certo das ideias:
- Ui, os cães mataram-na! Está morta?
- Não, ela andou a passear com eles. Não contava que ela caísse, desculpa.
- Mas se calhar já está morta, eles mataram-na!
- Não, o meu filho esteve sempre a vê-la. Andou a passear. Só a deixamos de ver há pouco tempo! Desculpa…
Entrei em casa a medo, dirigi-me de imediato para a cozinha e lá estava ela de patas para o ar e cheia de pêlo de cão. Coisa mais fofa, praticamente uma bolinha de algodão. Mas estava viva, lá isso estava. Agarrei na tartaruga, não dei tempo para se despedirem e entreguei-a a seu dono: Olha, é melhor dares-lhe um banho.
Regresso a casa depois de uma manhã passada da praia, assim que encosto a chave à porta, vem a vizinha disparada a chamar por mim e a pedir-me desculpa. Sabia que tinha um gato, agora fiquei a saber que tem duas tartarugas e, para lavar o aquário, pôs as bichas na varanda. Uma das tartarugas, “a mais maluca”, atirou-se para o terraço. Fiquei branca, imaginei de imediato um cenário de ‘quelonicídio’ perpetrado pelos cães e pelo gato que também não é muito certo das ideias:
- Ui, os cães mataram-na! Está morta?
- Não, ela andou a passear com eles. Não contava que ela caísse, desculpa.
- Mas se calhar já está morta, eles mataram-na!
- Não, o meu filho esteve sempre a vê-la. Andou a passear. Só a deixamos de ver há pouco tempo! Desculpa…
Entrei em casa a medo, dirigi-me de imediato para a cozinha e lá estava ela de patas para o ar e cheia de pêlo de cão. Coisa mais fofa, praticamente uma bolinha de algodão. Mas estava viva, lá isso estava. Agarrei na tartaruga, não dei tempo para se despedirem e entreguei-a a seu dono: Olha, é melhor dares-lhe um banho.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Não era nisto que apostava
Isaltino relata sonhos eróticos na cadeia
- Ainda não abri e já estou em stress!
- Não é caso para menos!
- Deus me ajude, o homem está magrérrimo! Devia escrever um livro sobre dietas.
- Claro, com sonhos eróticos não vai lá. É DI-E-TAS!
- Sim, por favor!
- Ainda não abri e já estou em stress!
- Não é caso para menos!
- Deus me ajude, o homem está magrérrimo! Devia escrever um livro sobre dietas.
- Claro, com sonhos eróticos não vai lá. É DI-E-TAS!
- Sim, por favor!
terça-feira, 26 de maio de 2015
Isto é um médium-eat-médium world
Tendo em conta que todos usam a mesma “imagem gráfica”, o número de
W, Z ou Y no nome dos ‘professores’ não é grande coisa para a diferenciação ou
notoriedade do serviço. E depois temos a localização: Ermesinde. Toda a gente
sabe que Ermesinde não é terra de videntes. Em Ermesinde “há gajas boas. Gajas mesmo, mesmo boas!”
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Desconstruído
Tenho uma amiga que resolveu dar-me livros que já leu. Diz que aprendeu a deixá-los ir e quer espaço para outros. Não sei se é bom ou se é mau, só sei que eu não consigo deixá-los ir. Guardo todos, até os livros que não gostei. E isto fez-me lembrar a minha ida a Malága. Comprei este livro e outros dois (Selected Tales, Edgar Allan Poe e The Adventures of Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle) num alfarrabista. Mas este tem a particularidade da dedicatória. Quando a li, não a vi no momento da compra, senti que estava a invadir a intimidade de duas pessoas. O que terá acontecido? Não deixaria um livro nunca, mas com uma dedicatória muito menos. Mesmo que esse alguém me pudesse ter desiludido. Aquilo faria parte de um momento feliz, ainda que sem continuidade. Critico muitas vezes a mania de intelectualizar ou racionalizar tudo. Principalmente quando a ideia é desconstruir para simplificar e acabam por construir por cima. Às vezes as coisas são o que são e não significam mais nada para além daquilo. Não é normal um resumo ser maior que a obra original. Mas apetece-me construir por cima.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
"Milagrário"
Ontem foi a “reunião” sobre o livro de José Eduardo Agualusa. É um livro fofinho. O ponto de partida é-me querido. Gosto de ler sobre a língua e a linguagem. A visão da língua portuguesa como uma “esponja” que vai absorvendo vocábulos sem preconceito. Conhecer outras realidades não é dividir, é aumentar. E esta é uma visão que partilho. No capítulo final do "Milagrário Pessoal", é revelada a razão e explicada a execução do plano, surge a expressão “foco de infecção”. Gosto dessa comparação do crescimento da língua à Saúde Pública, a língua modifica-se e cresce através do uso e da troca social. A língua, a linguagem, infecta-se todos os dias quando falamos uns com os outros. E isso não é necessariamente mau.
Claro que acabei de ler “O eleito" de Thomas Mann. Muito bom. Uma das frases que me ficou e que não faz parte da narrativa propriamente dita foi esta: “Sobre as línguas, ergue-se a linguagem”. E, como é óbvio, já comecei um à minha escolha antes de passar ao “obrigatório” - “Os Cachorros / Os Chefes” de Mario Vargas Llosa. A minha escolha “rebelde” é “Correios” de Charles Bukowski.
Claro que acabei de ler “O eleito" de Thomas Mann. Muito bom. Uma das frases que me ficou e que não faz parte da narrativa propriamente dita foi esta: “Sobre as línguas, ergue-se a linguagem”. E, como é óbvio, já comecei um à minha escolha antes de passar ao “obrigatório” - “Os Cachorros / Os Chefes” de Mario Vargas Llosa. A minha escolha “rebelde” é “Correios” de Charles Bukowski.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Faltou dizer isto
Há algumas publicações atrás falei sobre a ida a Gouveia. Sinto que não fui justa ou não me expressei bem. Ou seja, tive momentos "sofríveis" - Curved Air e Renaissance -, mas simpatizei com os California Guitar Trio, gostei de Bobo Stenson, Syndone, Magma e do Stand Up do Guy Pratt.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Como é que consegues?
Conseguindo. Não me custa estar sozinha e gosto do mar. Preciso de sentir o vazio para voltar a carregar. E isso não é possível estando acompanhada. Também gosto de estar com pessoas, mas, antes de o fazer, preciso de sentir a praia e tenho que estar sozinha.
Três razões para voltar atrás
Consegui isolar três razões para voltar atrás, ainda durante a leitura, num livro:
- Não há disponibilidade para o ler, a cabeça está noutro lado.
- Não é um livro que “prenda”. Falta-lhe a cadência natural.
- Número elevado de personagens. Enredo e personagens complexas.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Em jeito de "Você decide"
A: É um repolho. Negro. Mas é um repolho.
B: É um pé de alface. Negro. Mas é um pé de alface.
C: É uma merda sem jeito nenhum.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Doucement
Não sou purista da língua, não sou mesmo. Invento palavras quando não encontro ou penso que não existe nenhuma que possa transmitir fielmente o que quero dizer. No entanto, a suposta obrigatoriedade de utilização do Acordo Ortográfico faz-me espécie. A língua muda, é certo que sim. São as mutações naturais de uma língua viva. Também sei que se fala do acordo ortográfico há seis anos. Não é assim tão pouco tempo para me habituar. Mas continuo a preferir as mudanças naturais e quase imperceptíveis até estarem completas.
terça-feira, 12 de maio de 2015
A criar hábitos
Da primeira vez, foi inesperado, calhou sermos três e o filme foi “As Crianças do Sacerdote”. O segundo filme, combinamos as duas e foi o “Quase Gigolo”. Levei Papa Figos e a O. ofereceu as batatas fritas. À terceira, decidimos ver “A Pianista”. Muito por causa do estado da Sra. A. que não quis contar o filme, mas não conseguiu guardar para si o quanto “as emoções da pianista” a afectaram. Levei pipocas de cinema para acompanhar o Esteva. Nos primeiros 40 minutos de filme, estávamos de acordo - o estado de choque da senhora era claramente exagerado! Com o avançar do filme, as coisas mudaram:
- Cheguei a pensar que ele a amasse realmente e que só não sabia como agir de acordo com os pedidos dela.
- Não. Ele só quis ter. No final, ele é cínico e, ainda assim, ela prefere magoar-se do que o magoar a ele.
- Apesar da submissão proposta, ela tinha o poder. Perdeu-o quando foi atrás dele. Vês? É por isso que eu não corro atrás de autocarros.
- Ela estava a ceder à loucura. Há pessoas assim, preferem ser loucas. Nas relações dela não existe afecto, só existe carência.
- A relação com a mãe era super estranha. A mãe até, se calhar e de um modo muito estranho, gostava dela.
- Não, a mãe tinha necessidade dela. Não gostava dela.
- Foda-se…
- Cheguei a pensar que ele a amasse realmente e que só não sabia como agir de acordo com os pedidos dela.
- Não. Ele só quis ter. No final, ele é cínico e, ainda assim, ela prefere magoar-se do que o magoar a ele.
- Apesar da submissão proposta, ela tinha o poder. Perdeu-o quando foi atrás dele. Vês? É por isso que eu não corro atrás de autocarros.
- Ela estava a ceder à loucura. Há pessoas assim, preferem ser loucas. Nas relações dela não existe afecto, só existe carência.
- A relação com a mãe era super estranha. A mãe até, se calhar e de um modo muito estranho, gostava dela.
- Não, a mãe tinha necessidade dela. Não gostava dela.
- Foda-se…
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