quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Morning routine

Às 07h30 o despertador do telemóvel toca. A melodia experimental é uma espécie de pica miolos. Agarro no aparelho, mando uma ou duas caralhadas e desligo. O número de caralhadas é proporcional à disposição com que acordo. Deixo que volte a tocar, levanto-me e arranjo-me a correr, mando mais uma ou duas caralhadas. Abro a porta da cozinha para os cães procederem ao alívio de uma noite enclausurada. Saio e bebo um café no 'Luz vem do Alto', fumo um cigarro e meto-me no carro. Caralho, vou ter que ir pela auto-estrada. Chego à portagem, caralho para o caralho, o valor que me cobram é um roubo. 

E o que está errado nesta rotina matinal, o que posso fazer para melhorar o meu comportamento? Quem me conhece, vai dizer que eu uso sempre a auto-estrada e que a estrada nacional nunca foi opção. Calúnias, o universo está contra mim. Estão todos contra mim. Vou ter de deixar de tomar café no 'Luz vem do Alto'.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ainda falta muito para o Verão?

Eu gosto do calor. Gosto de derreter. Provavelmente, se tive outra vida que não esta, já fui um réptil. E, infelizmente, o Porto não é a cidade mais quente, no entanto, ao contrário do que possam pensar, também não é a cidade ou uma das cidades mais frias de Portugal. A proximidade do mar e a presença do rio fazem-no ameno. Não é o frio nem o calor que nos castigam, é a humidade. Mas nem só de humidade vive o rio, também tem pontes e são essas pontes que nos levam ao calor.

Quer-me parecer que comi carne de cavalo

IKEA Portugal retirou lote de almôndegas cujo fornecedor é o mesmo das lojas da República Checa

O problema não é a carne ser de cavalo, pelos vistos, há muitos apreciadores da dita carne. O problema é pensar que se está a comer vaca e ser cavalo, ou seja, é o chamado 'comer gato por lebre'.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Diz que a Troika já chegou

Diferenças à parte

Já quis fazer a diferença, mas agora já só quero que o mundo não me diferencie. Já cheguei aos 30 e avancei cinco casas. Peçam-me a revolução, mas não me peçam para ser mártir. Isto não é egoísmo, é  experiência em olhar para o lado e não ver ninguém.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A inconveniência dos usos e costumes

Eu não sei quem inventou a visita guiada a convidados domésticos. Eu só sei que não tem jeito nenhum e há convidados que se põem a jeito para a fazer. A minha casa não é um museu, é pequena e eu tenho merdas a esconder. Felizmente não cheiram, mas não são bonitas de se ver.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Career opportunities, the ones that never knock




Não serão exigências a mais para o ordenado que oferecem? Haverá alguém que corresponda ao perfil pretendido e que ao mesmo tempo padeça de um atraso mental para aceitar estas condições? Esta malta não está a pedir uma pessoa, está a pedir um super-herói com conhecimentos para realizar o trabalho de 6 ou 7 pessoas especializadas em diferentes áreas. Se esta pessoa existe, eu quero conhecê-la!

Um anúncio a pedir alguém fluente em sexo oral seria menos indecente, é a minha opinião.

Tem razão de ser

Eu sei que o tema Ginásio é recorrente. Sei também que pode confundir os mais distraídos acerca do sentimento que tenho pelo exercício físico. Mas, no fundo, o que eu pretendo com este tema é provar-vos que a minha vida não é pautada por metas a atingir, é pautada por obstáculos ultrapassados. E o exercício é um obstáculo que pretendo ultrapassar. Não costumo pensar muito no objectivo final antes de lá chegar, contabilizo os obstáculos superados para chegar a ele. Poupo-me assim, às frustrações e arrelias provocadas pela obstinação de atingir um fim. Funciono por unidades conseguidas e aproveito o que há para aproveitar durante o percurso. 

Nota: O meu objectivo não é emagrecer, o meu objectivo é manter-me ágil. E isto do divertir-me pelo caminho é uma desculpa para experimentar uma aula de dança do ventre.

Wedges sneakers?

Já me tenho cruzado com alguns exemplares destes. No início não conseguia perceber muito bem. Achava-os estranhos e quanto mais olhava mais estranhos me pareciam. Serão umas botas? Serão uns botins? Sapatos abotinados? Sapatilhas? Até que me explicaram do que se tratavam: sapatilhas compensadas! Pensei, mas quem é que quer umas sapatilhas compensadas? É para não perder altura no ginásio? Ai esses exemplares não são para a prática de desporto, então para que raio querem umas sapatilhas? É para andar confortável? Mas para isso compra-se umas sapatilhas normais e sem salto ainda que este seja compensado, não? Valha-me Deus, isto nem é carne nem é peixe. Este conceito de compensado desvirtua por completo a essência do que deve ser um par de sapatilhas. Não dá para andar aperaltado, mas também não dá para a actividade física. A não ser que essa actividade seja os 100 metros em montras de lojas e mesmo assim há calçado mais apropriado.

Publicado no antigo blogue, mas para mim ainda é actual.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A respeito de Manifestações

Escrevi, há algum tempo atrás, que ainda não estou preparada para me insurgir contra o governo. Esta tarefa começa a tornar-se complicada. A juntar à trabalheira que está a ser a redefinição da parede abdominal, tenho agora a missão de decorar a letra da "Grândola, Vila Morena".

Yesterday i got so old i felt like i could die

Salvo raras excepções, com o avanço da idade preferimos a qualidade e não a quantidade. Ontem senti-me velha e escrever isto fez-me sentir melhor.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cada um é como cada qual

Mandar tomar no cú implica uma certa gentileza por parte de quem manda, mas como pimenta no cú dos outros para mim é refresco, não me preocupo com preciosismos.

Louvado seja Deus!

Tanta merda a carecer de preocupação e afligem-se com o tratamento que eu dou aos meus cães porque dizem que em casa deles os cães são tratados como cães.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sinceramente, não sei

Já alguma vez se cruzaram com alguém que não sabem muito bem se é uma miúda masculina ou um rapaz imberbe? Eu já. Mais do que uma vez, a mais recente foi no ginásio. E apesar de ter visto essa pessoa no balneário feminino envergando um soutien, continuo com dúvidas.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Lado B

Tal como os homens entram em contacto com o seu lado feminino, eu também tenho o meu contacto com o masculino e meu lado masculino não me permite beber por palhinha. Este lado mais macho também se reflecte na forma como degluto os gelados. Não lambo, nem chupo. Trinco!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

I'm a drama queen and I know it

Esta semana está a ser deveras dramática. Não. Não estou a falar do Carnaval e do São Valentim. Esses até ajudam a colorir o dramatismo. Mas esta semana já tive três experiências de quase morte e hoje ainda é quinta-feira! Uma delas foi a comer um pãozinho com manteiga. O pão tentou matar-me! Precisei de muita concentração para não me cuspir toda e regar as miúdas do bar com uma mistura de meia de leite com pão.

Que Zeus me ajude a ultrapassar esta semana que ainda me falta sobreviver à Quaresma!

Não quero ser foleira...

... mas hoje também se assinala o Dia Europeu da Disfunção Sexual.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Disseram-me

A minha amiga disse-me, não sei se leu ou se também lhe disseram, sentir-se surpreendida com a chicotada psicológica causada pela resignação do Papa Bento XVI. Não tem jeito nenhum atirar assim a toalha ao chão tão perto da Quaresma.

Tem dias

Carnaval e Dia dos Namorados na mesma semana? Valha-me Zeus, é muito folclore para uma pessoa só!

Vítimas profissionais

As vítimas profissionais estão sempre quase a morrer. Só interrompem o estado de quase morte quando recebem um convite para a rambóia. Verdade seja dita, imaginação não lhes falta e os limites realistas também não lhes assistem.
Tudo o que implica trabalhar dá cabo delas. Gostam de dar sugestões para realizar tarefas. Mas tarefar não é com as vítimas profissionais. Normalmente, escolhem um modus operandi e mantêm-no até ao fim da vida que costuma acontecer lá para os 95 ou 100 anos de idade.
Se a escolha recai sobre doenças na hora de vergar a mola, arranjam sempre uma nova sem descurar os pormenores sórdidos e os fluídos biológicos que daí advêm. A ida a um serviço de urgência também não está fora de questão. Caso a nova doença não cole, escudam-se na antiga que ou é crónica ou deixou mossa.
Há as vítimas profissionais que preferem as catástrofes naturais apesar de saberem que essas não abundam e que, mais tarde ou mais cedo, acabarão por dar o corpo ao manifesto.

Mais um texto do anterior blogue.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Queixosos crónicos

O queixoso crónico vê tudo negro. Ou melhor, toda a sua vida é negra. No seu horizonte a única oportunidade possível é a oportunidade de poder queixar-se ainda mais. Considera-se um azarado perseguido pelo infortuno. Se lhe pedirem que indique um ponto positivo na sua vida, o mais provável é apresentar-vos um sinal que talvez venha a dar positivo para melanoma. Na sua opinião não há maior desgraçado do que ele à face da terra. Não importa se morre gente todos os dias ou se há quem não tenha o que comer. O que importa ao queixoso crónico é a sua vida pautada pelo drama. E não adianta tentarem provar por A mais B que há quem esteja pior e que muitos desejavam ter uma vida como a dele. O queixoso crónico nunca o irá admitir.

É do outro blogue, mas tenho pena de o deixar para trás.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

E agora?

E se a um auto-elogiador que se acha o máximo e que tem por hábito ‘cagar leis’ e exigir a moralidade alheia em modo olha-para-o-que-eu-digo-e-não-para-o-que-eu-faço juntarmos um graxista crónico que sofre de verborreia, isso é o quê?

Opção A - É uma grande maçada.
Opção B - É uma barrigada de riso.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Revivalismos

Produtor das séries Duarte e Companhia e Zé Gato entrega armas à PSP.

E no mundo dos Sex Toys há…

… vibradores, massajadores e dildos que vão do fofinho ao real passando pelo anatomicamente alterado para não ficar nenhum ponto esquecido. Há também cremes e bálsamos com propriedades vasodilatadoras que prometem o aumento da sensibilidade e, como consequência, o aumento do prazer. Há loções dispostas a dar o sabor de fruta ou chocolate ao sexo oral. Basicamente, há de tudo para todos. Há o imaginável e o inimaginável. A única condição para entrar neste mundo é não ter medo de experimentar.

Claro que há alguns objectos\produtos facilmente experimentáveis e outros que nem é preciso experimentar para perceber que nada têm a ver connosco e com as nossas preferências. Mas devo confessar que o que mais me ‘impressionou’ na reunião da Maleta vermelha não foram os anéis ou as bolas. Foram os vibradores e os massajadores.  E nem foram aqueles com aspecto metálico e futurista. Foram os fofinhos: o dinossauro, o foguetão, as gueishas, as borboletas, o coelho e o patinho. Não era capaz de sujeitar um patinho tão fofo a trabalhos forçados nas minhas partes íntimas.

Senhores fabricantes, já tentaram criar algo intermédio entre o futurista e o fofinho? Eu apostava nas formas geométricas. Fica aqui a minha sugestão e vale o que vale.


Mais um texto resgatado do falecido blogue para dar ideias a uma moça que eu conheço!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O poder da palavra

Sempre pensei que oferta é algo que se oferece, ou seja, é algo que se dá gratuitamente. No entanto, através da malta do telemarketing, fiquei a saber que afinal a oferta é para vender. A oferta reside no preço excelente de um serviço ou produto dos quais não precisamos, mas somos uns sortudos porque seremos os únicos a ter a oportunidade de comprar esta oferta! E, caramba, é mesmo isto que eu quero, o meu sonho é ter mais uma factura para pagar no fim do mês!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sem moral

Para sair de manhã é preciso acordá-lo com três horas de antecedência. E depois vem com discursos moralizantes quando para sair à noite demoro uma hora a arranjar-me.

Estragam-me com mimos

É mais ou menos assim

A nova música do Prince dá-me vontade de exercitar os glúteos but not in a good way. E eu até não sou esquisita, ouço qualquer merda.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Obrigadão, pá!


Tenho um colega de trabalho que me envia e-mails com problemas cuja solução não depende de mim. Já lhe disse para, visto a intenção ser foder-me, se despedir com beijinhos e não com cumprimentos.

Ninguém merece

Os tinteiros reciclados cheiram a merda. Depois da ordem de impressão, vem sempre um bafo a merda. E o Universo deve ter um sentido de humor todo fodido porque manda sempre alguém ao gabinete quando isso acontece. Eu nem quero saber os boatos que por aí andam, mas acho que ninguém acredita nas minhas palavras: "Cheira um bocadito mal, não é? São os tinteiros, são reciclados e cheiram a cocó!"