sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Ainda não acabei a longa história...

... trato disso para a semana. Talvez. Mas posso já adiantar que ninguém morre e o ferido ligeiro não precisou de grandes e demorados tratamentos.

Gostava de ser mais esperta, ser assim, tipo, inteligente. Ver as coisas como são e mais além!

Faz-me confusão quem diz que é por inteiro. Gosto das metades e as metades fazem-me feliz. As metades são possibilidades, uma metade é minha e outra pode ser qualquer coisa. Não é à toa que gosto de números ímpares. O ímpar é nada mais nada menos que o par de outro ímpar. Ser um não significa nada se não existirmos com outros.

Coisa mai linda!

Tenho uma lâmpada, daquelas fluorescentes, por cima do espelho da casa de banho. Fundiu. Fui comprar uma nova.

Ao chegar à loja, pedi um lâmpada fluorescente com o encaixe no centro - eu sei falar linguagem técnica, caralho! -, disseram que só tinham dessas, com encaixe no meio, de LED e com três anos de garantia. Não quis saber, sou uma pessoa decidida, não perguntei nada, só disse: Quero!

Cheguei à caixa e tentei disfarçar o choque, o drama, o horror, a surpresa quando me ouvi: são 32 euros! Vai querer fatura?

Desde esse momento, a decisão ficou tomada - eu sou uma pessoa decidida, lembram-se? - qualquer pessoa que venha a minha casa, passará primeiro pela minha casa de banho para apreciar a instalação conceptual que tenho sobre o meu espelho e que significará o que me apetecer na altura. Devidamente adequado ao visitante, claro. I'm only human, gosto que gostem de mim.

I didn't choose the vintage, the vintage chose me

Não posso ter coisas bonitas. Quer dizer, posso ter. Mas serão sempre arranhadas, mordidas e esbotonadas. Sempre em bom, tão em bom que há quem pense que as comprei assim.

Acabei de abrir esta conta de e-mail

Credo.