quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Desoriento-me com facilidade

Ontem, a ideia, assim que deixasse o ginásio, era “trabalhar” para a subida de nível. Activei o GPS e o tráfego de dados, abri o scanner – que é como quem diz, abri a aplicação do Ingress no telemóvel e meti os pés ao caminho - o Ingress é para jogar na rua. E quando ando pela rua, principalmente numa possível subida de nível, não presto muita atenção ao que me rodeia - já me contaram histórias de “agentes” atropelados. Na busca de portais só me interessam as cores que o ecrã de telemóvel me mostra. Não quero saber dos nomes nem das funcionalidades das construções. O ser azul ou verde é que determina a agressividade ou passividade da minha acção. Mas às vezes aparecem pormenores que me fazem parar a aplicação para fotografar. E foi a lua. Estava tão bonita. Nuvens rarefeitas a cobri-la ao de leve e o recorte do “portal” na luz. O telemóvel deixou de ser scanner e passou a máquina fotográfica. Já sei que não é fácil fotografar a lua, o que vejo não é o que fica. Nunca é. Seleccionei o modo noite e fui tentando vários enquadramentos. Estranhei os olhares de quem passava, mas foi a cruz gigantesca que me fez verificar a realidade do “portal”: Ò meu Deus, é um cemitério! Desculpem qualquer coisinha…

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