segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Imperial Stout? Errar é humano!


O plano A era beber uma Cristal preta. Não havendo, passou-se ao plano B tendo em conta as sugestões da menina do bar:

- Não temos Cristal preta, temos Sagres e uma outra que é artesanal.
- Não quero Sagres, a artesanal é boa?
- As pessoas dizem que sim.
- Pronto, traga duas dessas.


A menina trouxe as garrafinhas gordinhas - apaixonei-me de imediato pelo rótulo -, pousou-as na mesa, foi à vida dela e começou a correr mal só de ler o rótulo:


- Isto é uma Stout, não é cerveja preta.
- Ò caralho, deixa ver o álcool disto: tem 11%, tanto como um vinho tinto. 


Ao primeiro gole:


- O gás vem à parte? “Fáxabore”, pode trazer o gás?
- Ui, o sabor é super forte. Até amarga na boca! Vidas, bebo até ao fim e depois peço uma Sagres. Não fiquei fã.


Pérolas a porcos? Foi exactamente isso que aconteceu. Mas temos atenuantes, quem estava a vender o produto não sabia nada sobre ele. Apresentou a cerveja como sendo preta, não soube dizer que se tratava de uma Imperial Stout, ou seja, nem uma Stout normal é. Com um sabor marcante e com um teor de álcool diferente. Não se trata de uma cerveja para refrescar ou para ir bebendo. É uma cerveja que acompanha bem uma refeição e de carne! Tenho (temos) que me redimir. Vou voltar a bebê-la e com outros “olhos”. Peço desculpa, Senhor Pedro Sousa, por ser uma naba!

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