quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Isto é, basicamente, assim
Fizeram-me há tempos esta pergunta:
- Não confias em mim?
- Eu? Não, não desconfio de ti.
Assim que respondi, percebi perfeitamente que "não desconfiar" não é sinónimo de "confiar". O assunto não era nada de transcende, mas a resposta que dei foi, ainda que indirectamente, "confio em ti para este assunto, mas não te dou a minha confiança total". Não é uma questão de saber guardar ou não segredos, nem todos são merecedores de me conhecer inteiramente e de fazerem parte da minha vida. A confiança é isso, não é? Mostrar-nos sem qualquer máscara, avançar sem preconceitos. Dizer o que nos vem à cabeça por mais parvo que seja e, quem nos ouve, não se rir. Ou melhor, rir apenas se for caso disso.
Em tempos, escrevi sobre confiança n' o acaso atravessou a rua e, hoje, li isto do Blasted.
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