sexta-feira, 31 de julho de 2015

É parvo, mas vou rir-me sempre


Há alguns episódios da escolaridade obrigatória que ainda hoje me fazem rir. Um deles foi no 7º ano. Anos noventa e fatos de treino pirosos – oh dear Lord, why?! – que o rapaz usava diariamente. E a P., ainda hoje amiga, resolveu perguntar-lhe se o motivo de usar sempre fato de treino se devia à prática frequente de algum desporto:

- Se pratico algum desporto? Pratico dois: bilhar de bolso e sameirinha de pista coberta.
 

O que me fez rir foi a sameirinha (carica, cápsula de refrigerante) de pista coberta. Imaginar um pavilhão com cachecóis e bandeiras no ar, cheio de povo e claques para verem jogar a selecção nacional de sameirinha. Só muitos anos depois é que percebi a piada do bilhar de bolso. Foda-se, que inocente!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Who wore better?

Não tenho “tiques de gaja”, digo muitas vezes. Mas tenho, ò se tenho, caralho! Principalmente quando me cruzo com outra que traz um outfit semelhante ao meu. Não quero saber se a combinação de cores resulta melhor em mim – resulta, claro que resulta. Já alguma vez vos menti? -, acho que ainda me enerva mais. Ontem aconteceu, apeteceu-me fechá-la num cubículo qualquer e soltá-la ao fim do dia.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Para já ou até que se apague

Cada vez acredito mais que nada acontece por acaso e se, por momentos, saí do meu caminho foi porque assim tinha que ser. E se conheci realidades desconhecidas, também descobri existências que pensava já conhecer. Dizer que estimo o que me tem acontecido é nivelar por baixo o que realmente significam para mim. Estimo é uma palavra bafienta, eu sei. Em nada reflecte a novidade implícita. Mea culpa, escolha errada. Mas só e apenas na palavra.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Natação sincronizada

Uma família de sete, pai, mãe, avó, duas filhas e dois filhos. Carregados com sacos, arca térmica, guarda-sol e pára-vento. Fiquei impressionada com a rapidez e a coordenação da retirada assim que entrou a menina para verificar os "andantes". Andar de metro tem destas coisas, só não tem é torniquete à entrada.

Exíguo

 Filmam sexo em provador e tornam-se fenómeno

- Provador… o povo anda louco!
- Valha-me deus… os provadores na China são espaçosos?
- Não, são cubículos claustrofóbicos!
- Jesus… os chineses são pequenotes, mas aquilo deve ser super apertadinho!

Agente 60 69 503

Jogo Ingress. Pronto. Está dito. Desde que haja portais, o caminho já não me preocupa. E música foleira, quando jogo, gosto de ouvir música azeiteira para não me sentir tão "cromo". Quis mudar o meu nome de agente e a coisa não correu bem. Fiquei com um nome genérico. Estive quase a desistir, mas a coisa resolveu-se.

Preciso de férias

Estou no limite da tolerância. NÃO AGUENTO MAIS. Já nem penso em argumentos, só penso na maneira mais eficaz de a magoar fisicamente. Ela até pode ter razão porque às vezes até a tem. Mas não a consigo ouvir por muito mais tempo. Foda-se. 

Há umas mais especiais que outras

O problema das mulheres é confundirem a realidade com o desejo. Pensam que são especiais e são iguais às outras. Às vezes também me acontece, mas, felizmente, passa-me rápido.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Instalações sanitárias na hora do banho

Tenho verificado que, nas minhas incursões fora de casa, a hora do banho – quando digo banho, é duche. Banhos de imersão dão-me cabo dos nervos. Não consigo estar muito tempo parada sem fazer nada. Excepção feita só e apenas quando durmo. É a única altura em que consigo ficar esticadinha sem fazer nenhum. - é uma altura complicada. Complicada pelas instalações sanitárias. Às vezes são as torneiras e outras vezes são as dimensões do local do banho que me desgraçam. 

O ano passado, quando passei uns dias em Lisboa, o polibã era tão pequeno, tão pequeno que, ao lavar a cabeça, ficava com os braços de fora. Resultado: molhei aquela merda toda com os meus braços versão queda de água. 


Em vigo, olhei para a torneira e acho que a torneira olhou para mim. Rodei, rodei e nicles batatóides. Tive que pedir ajuda para abrir a torneira: priceless.


Covilhã, um polibã, três torneiras na parede e duas saídas de água visíveis. Rodei a torneira errada e ouvi o jacto traiçoeiro nas minhas costas. Só quero agradecer a Deus não estar virada para o lado errado e estar o suficientemente afastada. Foda-se, a força daquele jacto deixava-me cega de uma vista ou duas. Cega por vazamento de olho! Nem pensei em coisas porcas porque aquilo não pode ser bom para ninguém. Pelo menos para alguém com sensibilidade normal. Aquele jacto é castrador! Resultado: molhei aquela merda toda.


Felizmente, quando fico em casa de amigos, as coisas correm muito bem. Não há paneleirices, nem merdices. Em minha casa também corre tudo bem.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Somos mulheres ou somos ratos?

Baby Girl Sees Mom And Dad Clearly For First Time And Her Reaction Is Priceless 

- É tão fofo que até os olhos me suaram!
- Até os meus suaram!
- É isso, é do calor.

- Está muito calor!

Miúdas, decidam-se!

Se me falta a televisão e a internet, tenho que passar roupa a ferro. Porque raios tenho que mudar um pneu com as minhas próprias mãos? É para provar o quê? Só vos digo, adorei andar pela primeira vez num reboque e, já agora, deixo também o aviso: eu tenho assistência em viagem e não tenho medo de a usar!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A quanto é que está o metro quadrado?


Cuecas reais valem mais de 17 mil euros 
Roupa interior em algodão da rainha Vitória vendida em leilão.

Tudo encaminhado

Decidi que 2015 seria o ano mais louco – moderadamente louco porque tenho responsabilidades que quero manter por muitos anos - da minha vida. Já fiz três ou quatro coisas pela primeira vez, recuperei outras que já não fazia há anos. O blogue completou três anos de existência a 2 de Julho e eu vou de férias em Agosto. Duas coisas que já não me lembrava de fazer.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Uma "cena" a três também se diz "adquirido a meias"?


Desde o primeiro número que ela cisma que gostava de a folhear, mas vem "selada" e não dá para ver. Pergunta-se o preço da revista, são três euros e nós somos três. Duas e um compram a revista. Ele, provavelmente, a chorar por dentro. Eu, já gastei euros em raspadinhas sem qualquer recompensa, senti que era mais euro menos euro e se ela fica feliz, why not? O papel é de boa qualidade, tem produções fotográficas giras e ela agora está a ler os artigos. Eu vou ficar pelos títulos. Ele não sei. A minha primeira impressão? Parece uma versão melhorada e com mais folhas da Happy Woman.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Uma pergunta ou várias

Quando nos chamam para ver um carro novo, o que é suposto fazer? Onde é suposto tocar? O que devemos elogiar? Há frases pré-definidas para estas situações? Não sei nada sobre este assunto. Nesta matéria sou uma triste, o carro serve para me levar em segurança do ponto A ao ponto B .

Vidas, enfim, nunca pior e haja saúde!

A razão que me leva a ir à praia sozinha não por não ter quem vá comigo. Às vezes preciso de estar sozinha, gosto de estar sozinha. Só três pessoas sabem disto (acho que já são quatro a saber), não tenho coragem de dizer a toda a gente. Sei que, se disser que vou sozinha, ficam tristes. E não vou sozinha por eles, vou sozinha por mim. Preciso de elencar prioridades e guardar em gavetas o que não preciso ou não quero. Este Domingo teria corrido bem se, pessoas que não conheço de lado nenhum, não se tivessem colado a mim. O areal não é grande, eu sei. Mas havia espaço. Foda-se, não foi nada bom ficar a saber sobre os problemas gastrointestinais da mãe da senhora do casal à direita. Não fazia questão de saber que as miúdas da esquerda andaram para cima e para baixo nas galerias na noite anterior. Não sabia quem era a Joana e nem queria saber o tamanho da "farda" que apanhou. Saber que os pais saíram para jantar, chegaram depois dela ao amassos e que ela os ouviu e "é tão fixe ainda gostarem um do outro", é bonito. Mas eu não precisava de saber.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Momento fofinho

Katia Aveiro desabafa no Facebook

- A moça está chateada!
- Passou-se mesmo!
- Mas desta vez estou com ela. Não há mal nenhum em ser ajudado por quem pode. Eu também ajudaria a minha irmã!
- Claro que não há mal nenhum!
- Mesmo que ela quisesse ser uma cantora pimba.
- Claro, o Cristiano pode ser muita coisa, mas, nisso da família, tem o meu respeito. Ele anda com eles para todo o lado, ajuda todos. Podia cagar neles como outros fazem, mas não o faz. E não é fácil estar colado aquela "azeiteirada" toda.
- Deve ser terrível… e não abandonar a mega família, proporcionar conforto a todos. É de um coração muito grande.
- E seria mais fácil e, se calhar, publicamente melhor abandonar a "ciganada". Tem um coração realmente muito grande. Tão grande como o rabo da irmã. Cabe lá tudo. No coração, não é no rabo. Mas se calhar também lá cabem algumas coisas, no rabo.