- Então, rapariga? Estava difícil!
- Olha, podes sentar ali!
- Deixa ver os teus sapatos!
- O teu cabelo (amassa-amassa)... pareces cabo-verdiana... fazias sucesso em Cabo Verde!
Volta dada à mesa para distribuição de beijocas e bebés fofos "apertados", sento-me para comer o que ainda há de entradas. Admirei a coragem do empregado de mesa: tem aqui um mexilhão! Comi a alheira e duas tostinhas com patê. "Cheguei tarde. Não me posso queixar", pensei de mim para mim (sempre quis utilizar esta expressão do "de mim para mim", também podia usar a dos "meus botões", mas essa é mais para reflexões do que para constatações). Pronto, a vantagem do chegar tarde está em não ter que esperar muito pelo naco grelhado com arroz de tomate seco e, ao meu lado, a opção vegetariana com seitan:
- Não percebo, gostas tanto de animais e comes carne?!
- Porque gosto de carne.
- Isso é uma contradição...
- Não é a única, tenho muitas contradições.
Depois do sorvete de tangerina com pão-de-ló de Ovar, da fotografia de grupo e do "aos vinte tem que ser na Covilhã", despediram-se alguns e outros foram à caça dos ovos moles.
O jantar já foi em Guimarães no "Casa Torta". Foi um dia agradável, muitas piadas, memórias e faltas de memória trocadas. Mas o surreal aconteceu em forma de diálogo entre as duas senhoras na viagem de regresso a casa. No entanto, não vou falar nisso agora.
Não tenho ar de cabo-verdiana. E são sandálias. |
Uma cabo-verdiana quase ruiva! :D
ResponderEliminarSandalete linda de morrer, vestidão top. Não admira que ficassem a trocar os nomes às raças ;)
Foi o que eu achei, mas não contrariei ninguém :D
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