quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Se calhar estou mesmo a precisar de vitaminas

Trabalho com pessoas que ainda vão tendo horta para cultivar. E, por força disso, de vez em quando oferecem-me os produtos hortifrutícolas da época. O que é óptimo. Mas, lá está, são hortas e não plantações e a quantidade que me oferecem nem é muita nem pouca, é suficiente. A última oferta deste género foi um pepino. Como era apenas um pepino, não precisei de um saco extra. Espetei com o pepino na minha carteira. Ora, acontece que, nunca mais me lembrei do dito cujo. A minha cabeça não dá para tudo e andei com ele para trás e para a frente durante três dias. Não se preocupem com o pepino, não sofreu dano nenhum. Ao fim dos três dias foi são e salvo para a gaveta do frigorífico. O que me fez dar graças a Zeus não foi a resistência do pepino. Num desses dias fui parada numa Operação STOP - situação que me deixa sempre nervosa e alheia às palavras calmas dos agentes - foram-me pedidos os documentos, os pneus foram verificados e soprei ao balão. Era bonito se, durante a busca dos documentos na carteira, o pepino desse um ar da sua graça e, à conta disso, perguntarem-me se aquilo era um pepino ou se eu estava contente por os ver.

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