quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O ABC da cueca

Eu tive um blogue, um outro blogue, um blogue com mais três pessoas. Muita parvoíce foi escrita. Se foi divertido escrever, as reuniões virtuais sobre os temas a abordar foram ainda mais divertidas. Como exemplo da parvoíce, a pedido de alguém que já considero amiga, publico este texto de 15 de Novembro de 2011.

Na senda de vos poder ser útil em alguma coisa, publicamos, aqui, um acervo de alguns dos mais populares modelos de cuecas femininas existentes no mercado.  Pretendemos dar-vos a conhecer a denominação destas e, com isso, poupar-vos o embaraço no processo de aquisição e de comunicação com a menina do estabelecimento comercial. Esta ajuda é p’rá menina e p’ró menino. 

Cueca Fio-Dental
A cueca fio-dental caracteriza-se por um tira de tecido que passa entre as nádegas e que se une a um pedaço de pano reduzido, cobrindo apenas uma das partes íntimas. Quando bem colocada, é a parte da frente que fica tapada.Também há quem lhe chame tanga. Existe a versão String e versão Asa Delta.



São perfeitas para roupas e vestidos justos. Ao usá-las deverá ter em mente que as tangas são muito giras, mas não são para andar à vista. Não há nada mais feio do que ver, diante dos nossos olhos e em pleno espaço público, uma tira de pano entre  as nádegas de terceiros.

Cueca Bikini
É maior que a tanga, mas continua a ser pequena. São dois pedaços de tecido que se unem, passando por entre as pernas. Cobrem razoavelmente o atrás e o à frente. Dão um jeitaço para quem gosta de usar cintas descidas.


Não vou arriscar ferir susceptibilidades, não vou falar em faixas etárias, mas a partir de uma determinada idade, a cintura descida não é opção.

Cueca Clássica
Maior que a tanga e maior que a cueca bikini. A ciência da peça é igual à anterior, a diferença está na quantidade de tecido utilizado. Fica tudo bem resguardado.



Este modelo é democrático, dá para todas as idades e para todos os tamanhos.

Boxer (culotte)
Nem só o homem vive de boxer, há a versões femininas para este artigo e bem bonitas. São uma espécie de calções que, tal como a sua congénere masculina, podem ser mais curtos, mais comprido, mais justos ou mais largos.




A palavra a reter é conforto. O boxer tem tamanho suficiente para não deixar entrar o pano, nomeadamente, para o meio das nádegas. Aqui há a certeza de que não haverá ‘cueca na gaveta’ e a respectiva tentativa de malabarismo discreto para a tirar de lá.


Nota: Os modelos apresentados podem ser vistos em womensecret.com

8 comentários:

  1. Amigas forever ;)

    No fundo, são todas medonhas. Óptimo era podermos fazer como mamã Eva, que se borrifava para as convenções, e andava como veio ao mundo, mas com mais pelos.
    Agora há que esmiuçar o assunto para o campo pessoal. Eu sou-te sincera, dou-me mal com tudo. Há sempre pano a mais, a violar-me, ou pano a menos, a arejar-me. Estou farta.

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    1. Eu não me importo de andar com a mamã Eva, acho que agora teria menos pelos. Quanto ao campo pessoal, acho que "customizar" as cuecas é o futuro da roupa interior :D

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  2. Eu só visto as cuecas que a minha avó me compra nas feiras, aos ciganos.

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  3. Falta a cueca da avó, pá! Enorme, de malha, com elástico frouxo na cintura! :P :P

    Beijinhos, Sis. :)

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    1. Não falamos das cuecas da avó para não ficar uma coisa muito extensa. Estás a imaginar publicar uma imagem de um exemplar de cuecas da avó? desformatava-me o blog todo :D

      Beijinhos :)

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