sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CM, era preciso ir por aí?

http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/medico_atropelado_em_passadeira.html

Vou usar uma frase batida, um cliché, chamem o que lhe quiserem chamar, mas este homem é um senhor. E não é por ser pai, é por ser ele próprio. Já tive a oportunidade de assistir a algumas das suas conferências e espero sinceramente voltar a ouvi-lo.

4 comentários:

  1. Por acaso, ontem, também me chateou ouvir: " O pai daquele trapaceiro que fala de futebol aos berros na televisão, foi atropelado e está mal"

    O efeito CM nas pessoas é bem maior do que aquilo que eu pensava.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O pai não tem nada a ver com o filho. E, confesso, incomodou-me ver o filho chamado para o título.

      Acho que já fui apanhada pelo efeito CM, leio outros jornais, mas dou sempre uma vista de olhos ao CM para me enervar um bocadinho. É a minha descarga de adrenalina diária.

      Eliminar
  2. Concordo. É correcto, respeitador, argumenta com base na lógica e com base nas suas convicções católicas que não esconde. Tem verdadeiramente cidadania. (quem é o filho ao pé dele? Apenas porque aparece na televisão é suposto ser o "atractivo" da notícia? Como andam os nossos Media.)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acredito no direito (liberdade) de decidir a morte. Mesmo sabendo que Daniel Serrão não é a favor da eutanásia, só posso respeitar a argumentação e honestidade de alguém que, a propósito de Cuidados Paliativos, diz “Nenhum de nós tem moral para dizer que não admite a eutanásia. Enquanto eu não tiver um rede de cuidados paliativos a funcionar bem em Portugal, recusando a eutanásia aos doentes, que estão maltratados, abandonados, que têm dores que ninguém trata, estou a ser hipócrita. E isto é a forma mais dura de explicar às pessoas que em vez de lutarem pela eutanásia devem lutar pelos cuidados paliativos.”

      (Não faz sentido chamarem o filho para título. É ridículo.)

      Eliminar