quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Há uma linha que separa

O mundo laboral não se compadece com os problemas pessoais, já o sabemos, logo não vale a pena andar a falar neles. Mas há sempre quem insista em fazê-lo para mal dos nosso pecados.

Além deste tipo de pessoas, que insistem em falar dos problemas pessoais no local de trabalho, há também quem insista em saber da vida daquelas que optam pela descrição e recato. Sendo esta última bem pior que a primeira visto que, estas pessoas, têm tendência a serem piores que o papel higiénico de má qualidade: não absorvem, só espalham.

Até aceito o desabafo pessoal, mas exijo o mínimo de convivência e empatia para poder compadecer-me. Ou seja, em oito horas de trabalho pelo menos sete horas têm que ser passadas com o "desabafante". Claro que há desabafos que podem funcionar como terapia de grupo ou contribuir para um momento divertido e de relaxamento. Não me importo de ouvir falar sobre as gracinhas e asneiras dos filhos. Suporto bem ouvir falar das férias e as queixas sobre a sogra, bem como o impacto da crise a nível da economia doméstica e as estratégias adoptadas para a fintar. Agora, há outras coisas bem mais pessoais que deveriam permanecer íntimas ou, se precisam mesmo de falar sobre isso, procurem ajuda profissional: um psicólogo ou um advogado.


Estava no outro blogue, ia buscar outra coisa e trouxe este.

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