Acabado o jantar, paga-se a conta. Dos seis, apenas três se aventuram a encontrar o Bairro Alto. Uma breve passagem pelo Martim Moniz pôs-nos os sentidos em alerta: ò foda-se, está tudo fodido! Freaks da passa (há uma anedota com o trocadilho freak da passa e fraco da piça que, quando tiver tempo, irei contar) e outro povo de profissões pouco duvidosas fazem estranhar o ambiente. Saca-se o mapa para tentar perceber o caminho e caga-se nisso, vamos procurar a quem perguntar a direcção para o Bairro Alto. Na mouche, “é só seguir aquela rua por onde está a ir aquele grupo”. Ok, siga. Ei… já estivemos neste largo hoje. É o Largo de Camões! Que fixe… mas o Bairro Alto é para onde? Calha a outra pessoa que não a mesma perguntar ao taxista:
- Boa noite, para onde é o Bairro Alto?
- Boa noite, a partir dali é qualquer uma daquelas ruas. Há diferentes bares, discotecas, boates, há de tudo para todos os gostos!
- Obrigada.
Sim, estávamos mesmo lá perto e sim, ele disse boates. Foi só uma a perguntar, mas toda a gente ouviu: Foda-se… tão anos 80!
Entramos logo na primeira rua e siga por ali acima. A noite era de revolução portuguesa, mas a música era mais para o exótico e propensa a coreografias. A faixa etária situada na adolescência também não estava a ajudar. Damn it! Estava a correr mal. O atropelo da estrangeira que vinha a olhar para o céu, também abananou um bocadinho os costados. Mas pronto, sobe rua, desce rua, atravessa rua, dobra rua e lá chegamos ao nicho de mercado. Até me vieram as lágrimas aos olhos quando responderam afirmativamente ao pedido: Tem Super Bock preta?
‘bora dar mais uma volta que tem de haver outros sítios. Aquele da esquina parece porreiro, esquece lá isso, está cheio para caralho. E mais uma moeda, mais uma voltinha. O ambiente volta a ficar rarefeito, avistam-se dois polícias a descer:
Eu: Boa noite, posso fazer-lhes uma pergunta?
Polícia: Sim, claro.
Eu: Olhe, onde é que há um bar apropriado à nossa faixa etária, sem música latina e porreiro para bebermos uma… uma coca-cola?
Outro elemento do grupo de três: Podes dizer cerveja que hoje não estás a conduzir!
Polícia: Os polícias também podem beber um copo quando não estão em serviço.
Eu: Pois podem, pronto, um bar porreiro para beber um copo?
Polícia: Têm alguns na Rua da Barroca, viram à direita no final da rua e depois é só descer. Vocês não deviam estar a subir para aqui, esta rua é perigosa. Vocês estavam mesmo a meter-se na boca do lobo.
Eu: (Ò foda-se) Então fizemos bem em perguntar! Não somos de cá, não sabíamos. Estávamos a explorar.
Gess what? Já tínhamos estado na Rua da Barroca a beber a Super Bock preta. Olha, vamos experimentar este Maria Caxuxa.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Crónicas de uma viagem: Jantar na Rua da Prata
Lá estava a placa toponímica a indicar a Rua da Prata. Só faltava descobrir o restaurante Aldea sem i na rua kilométrica. Avistamos a esquadra com o polícia à porta: óptimo!
- Boa noite, sabe dizer-me onde é o restaurante Aldea aqui na rua?
- Boa noite, não conheço… Mas a Rua da Prata vai até lá ao fundo! É uma questão de irem andando e vendo…
- (A sério?! Nunca teria conseguido deduzir isso sozinha…) Ok, muito obrigada!
Corda nos sapatos e toca a calcorrear a rua que já passou meia hora desde que recebemos a SMS a apontar o local do repasto.
Graças a Zeus, o restaurante não é no fim da rua. Entro e sigo para o primeiro andar. Distribuição de beijinhos e abraços que o último encontro foi em 2012. E surge a pergunta que não quer calar:
- Então, conseguiram andar de eléctrico?
- Conseguimos, mas não fizemos o percurso completo. Como é feriado, algumas linhas foram suprimidas.
Lulas grelhadas para cinco e um prato de vegetais para a uma das duas outras (é uma private joke que não vou explicar). Actualizam-se ficheiros, contam-se histórias antigas e actuais, o que se fez durante o dia e o planeado para o dia seguinte e brinda-se à expectativa das férias que o Verão faz aproximar. A banda sonora do local aberto há três semanas (razão mais do que válida para não se saber da existência deste) estranha-se e dificilmente se entranha. Mas a entrada em cena das músicas natalícias foi o ponto alto da selecção musical. Já vos disse que o restaurante tinha três semanas de vida?
Eu - Adoro o Natal, mas não acham que é um bocadinho cedo?
Empregado - Sabe, aquilo é a pen do gerente que está lá dentro metida e vai rodando as várias músicas.
A única das três que não é uma das outras (continuação da private joke que não vou explicar) - Ai é uma pen que está lá dentro metida… E não dá para mudar?
Empregado - Sim, vai rodando as várias músicas. Tem lá músicas muito boas: George Michael, Wham, Whitesnake, Brian Ferry e agora são as de Natal!
Lisboa, 25 de Abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
Crónicas de uma viagem: Destino incerto
Recebo a SMS que diz “Ainda não conseguimos andar de eléctrico. Encontramo-nos ao jantar. Digam alguma coisa para marcarmos ponto de encontro”: Ok, estamos na baixa!
Fazemos o caminho contrário que nos leva da Rua Augusta ao ponto de partida. E só agora é que vemos a Brasileira e o Fernando Pessoa. Temos que tirar a foto da praxe. Espera e não espera, senta e não senta, ouço a chamarem por mim. Quem é, quem é? É a Catatau e o H., tinha estado com eles na semana anterior mas abracei-os como se não os visse há anos. Isto de estarmos fora da terra, mesmo que ainda não tenham passado 24 horas, mexe com o coração da gente. Tiramos a selfie que se impunha com o Fernando Pessoa e fica o jantar marcado para o dia seguinte com o primo lisboeta. Na despedida fica o conselho: têm que ir ver o Adamastor, é um miradouro, tem uma vista fantástica. Consegues ver o Cristo Rei!
Apesar da estranheza de ver tanta gente na rua e a beber às 17h00 da tarde, muitos estrangeiros e pouca gente a quem perguntar indicações – mapa, taxistas e polícias foram as fontes de informação mais usadas neste fim-de-semana - valeu bem a caminhada. Fotografias tiradas à figura que “se nos mostra no ar, robusta e válida, de disforme e grandíssima estatura” e à panorâmica, chega nova SMS com um “Estamos no restaurante Aldea na Rua da Prata que por sua vez fica perto do Terreiro do Paço. Diz algo.”: Ok, vamos tentar chegar aí!
Mapa na mão e tenta-se identificar o Terreiro do Paço para encontrar a Rua da Prata. Mas primeiro é preciso identificar a nossa posição geográfica. Damn it! Onde é que estamos? Espera, deixa lá ler a placa. Manada de pessoas a passar, algumas quase que nos levam o mapa, e todas com ar de saber tanto como nós:
- Olhe, desculpe, posso fazer-lhe uma pergunta?
- Pódxi, pódxi fazer uma ou duas!
- (Ò foda-se, está tudo fodido!)
- Se eu pudé ajudá...
- Obrigada, como é que vamos daqui para o Terreiro do Paço?
- Ségui por eista rua e passa o Largo dxi Camões, dipois virá dxireita e ségui até ao rio. O rio é ponto de riférença. Quando chegá a uma práça toda concretada, é lá o Terrero. É tudo concrétado, não tem árvori!
- Muito obrigada, boa tarde!
Encontrada a praça concretada, faltava perguntar pela Rua da Prata:
- Por favor, onde é a Rua da Prata?
- É uma destas, se não for esta, é a seguinte. Há a Rua do Ouro, a da Prata, há muitas ruas e não consigo memorizar.
- Ok, obrigada!
Menina, se me está a ler, a primeira é a Rua do Ouro ou Rua Áurea.
Fazemos o caminho contrário que nos leva da Rua Augusta ao ponto de partida. E só agora é que vemos a Brasileira e o Fernando Pessoa. Temos que tirar a foto da praxe. Espera e não espera, senta e não senta, ouço a chamarem por mim. Quem é, quem é? É a Catatau e o H., tinha estado com eles na semana anterior mas abracei-os como se não os visse há anos. Isto de estarmos fora da terra, mesmo que ainda não tenham passado 24 horas, mexe com o coração da gente. Tiramos a selfie que se impunha com o Fernando Pessoa e fica o jantar marcado para o dia seguinte com o primo lisboeta. Na despedida fica o conselho: têm que ir ver o Adamastor, é um miradouro, tem uma vista fantástica. Consegues ver o Cristo Rei!
Apesar da estranheza de ver tanta gente na rua e a beber às 17h00 da tarde, muitos estrangeiros e pouca gente a quem perguntar indicações – mapa, taxistas e polícias foram as fontes de informação mais usadas neste fim-de-semana - valeu bem a caminhada. Fotografias tiradas à figura que “se nos mostra no ar, robusta e válida, de disforme e grandíssima estatura” e à panorâmica, chega nova SMS com um “Estamos no restaurante Aldea na Rua da Prata que por sua vez fica perto do Terreiro do Paço. Diz algo.”: Ok, vamos tentar chegar aí!
Mapa na mão e tenta-se identificar o Terreiro do Paço para encontrar a Rua da Prata. Mas primeiro é preciso identificar a nossa posição geográfica. Damn it! Onde é que estamos? Espera, deixa lá ler a placa. Manada de pessoas a passar, algumas quase que nos levam o mapa, e todas com ar de saber tanto como nós:
- Olhe, desculpe, posso fazer-lhe uma pergunta?
- Pódxi, pódxi fazer uma ou duas!
- (Ò foda-se, está tudo fodido!)
- Se eu pudé ajudá...
- Obrigada, como é que vamos daqui para o Terreiro do Paço?
- Ségui por eista rua e passa o Largo dxi Camões, dipois virá dxireita e ségui até ao rio. O rio é ponto de riférença. Quando chegá a uma práça toda concretada, é lá o Terrero. É tudo concrétado, não tem árvori!
- Muito obrigada, boa tarde!
Encontrada a praça concretada, faltava perguntar pela Rua da Prata:
- Por favor, onde é a Rua da Prata?
- É uma destas, se não for esta, é a seguinte. Há a Rua do Ouro, a da Prata, há muitas ruas e não consigo memorizar.
- Ok, obrigada!
Menina, se me está a ler, a primeira é a Rua do Ouro ou Rua Áurea.
Crónicas de uma viagem: Destino Baixa-Chiado
Chegada ao Hotel, vá, Residencial é o mais aplicável. Mas o que importa é que era limpinha e hoje em dia ter expectativas muito altas só traz chatices. Adiante, pousaram-se as malas e siga para o metro que não há tempo a perder.
Pé fora da estação e ao longe os Armazéns do Chiado: vamos lá! Na passagem pela Igreja Paroquial do Santíssimo Sacramento, ouve-se o Lara do Dr. Jivago tocado por um senhor de fato preto. Ficamos até ao fim e gastamos a cota de dinheiro destinada aos artistas.
Seguimos por ali abaixo sem noção de direcções ou sítios a visitar. Sem querer chegamos ao Arco da Rua Augusta e escolhemos a esplanada. Começam os helicópteros a lançar os cravos. A senhora estrangeira com a insolação no rosto - loira, olhos azuis e hiper-mega-super vermelha que até dava dó - que também vinha no metro, perguntava-nos se eram flowers. Yes, yes, são flowers, respondi.
O empregado da esplanada, que já se tinha passado comigo porque lhe pedi um de chocolate apontando para a fotografia do waffle, traz o pedido. E, como quem não chora, não mama, chorei por mais chocolate no meu waffle. Ofereceu resistência, mas lá se comoveu. Levou o waffle e trouxe-o com mais um mísero risco de chocolate. A cena dos cravos incomodou-o, mas foi a oportunidade para fazermos as pazes:
- A Troika já foi embora?
- Acho que ainda não.
- Dizem que há crise, mas hoje até parecia fim do mês. Gastou-se aqui muito dinheiro!
- Acredito, mas nós não gastamos muito… até vamos dividir o café!
- Então é melhor trazer outra chávena!
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Crónicas de uma viagem: Taxistas de lá e de cá - 2
Trajecto Santa Apolónia ao ponto X: a pragmática das
teorias de comunicação e o tamanho também importa
Eu: Boa tarde, hotel X… ora deixa lá ver a morada… Avenida Y... por favor?
Taxista: …
Eu: (À espera do resultado das funções de linguagem previstas no modelo comunicacional de Roman Jakobson)
Taxista: …
Eu: Olhe, gosto que me respondam. É uma mania que tenho…
Taxista: Sim, sim. Eu ia responder, estava à espera que acabasse.
Eu: Ah, ok. Já acabei!
Taxista: Boa tarde! Sim, sim, sei onde é.
Eu: Desculpe, sou muito stressada e ainda não entrei no relaxe do fim-de-semana.
Taxista: Pois, pois, claro!
Segundo tripulante: Que grande barco!
Eu: Gostava de fazer um cruzeiro no Nilo!
Segundo tripulante: Também eu, mas este barco é muito grande.
Taxista: Mas ou é um cruzeiro ou não é. Se é para andar de barco, basta o cacilheiro!
(risada geral)
Eu: Tem toda a razão!
…
Taxista: É aqui o hotel, bom fim-de-semana, boa estadia e aproveitem para relaxar.
Eu: Boa tarde, hotel X… ora deixa lá ver a morada… Avenida Y... por favor?
Taxista: …
Eu: (À espera do resultado das funções de linguagem previstas no modelo comunicacional de Roman Jakobson)
Taxista: …
Eu: Olhe, gosto que me respondam. É uma mania que tenho…
Taxista: Sim, sim. Eu ia responder, estava à espera que acabasse.
Eu: Ah, ok. Já acabei!
Taxista: Boa tarde! Sim, sim, sei onde é.
Eu: Desculpe, sou muito stressada e ainda não entrei no relaxe do fim-de-semana.
Taxista: Pois, pois, claro!
Segundo tripulante: Que grande barco!
Eu: Gostava de fazer um cruzeiro no Nilo!
Segundo tripulante: Também eu, mas este barco é muito grande.
Taxista: Mas ou é um cruzeiro ou não é. Se é para andar de barco, basta o cacilheiro!
(risada geral)
Eu: Tem toda a razão!
…
Taxista: É aqui o hotel, bom fim-de-semana, boa estadia e aproveitem para relaxar.
Crónicas de uma viagem: Taxistas de lá e de cá -1
...
- 90% dos capotamentos na VCI, são senhoras!
...
- É melhor irmos para a frente da estação, aqui nas traseiras andam muitas romenas. E eu não gosto de deixar aqui ninguém, principalmente senhoras.
- Olha, olha, já cá estamos... quanto é?
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Recado ao meu irmão
O JP tem agora 19 anos, a mesma idade que tu tinhas. O LF tem 15.
Às vezes zango-me comigo, zango-me por procurar sinais de doença e
evidências de que não os vou ver crescer. Pensamentos negativos, atraem
situações negativas. E, caralho, sempre fui e quero permanecer para
sempre "positivista"... Mas o meu maior desgosto foi perder-te e, não
tendo filhos, perder os meus sobrinhos seria a minha sentença de morte.
Hoje fazias 32 anos. Ainda sonho com um abraço que não se concretiza. Eu estava lá para baixo e não cheguei a tempo... Lamento não me ter despedido de ti.
Hoje fazias 32 anos. Ainda sonho com um abraço que não se concretiza. Eu estava lá para baixo e não cheguei a tempo... Lamento não me ter despedido de ti.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Quem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré
Já foi há alguns anos, mas ainda lembro a admiração que senti quando
percebi que, nos comboios, a 2ª classe passou a chamar-se Conforto. Salvo
erro, ia para Coimbra quando me falaram no Conforto. Pensei, deve estar a
referir-se à 1ª classe. A palavra conforto remeteu-me para passeio e um
pobre não se passeia, faz-se transportar do ponto A ao ponto B.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Não consigo guardar só para mim
Gouveia e Gonçalves, fui ao prego sozinha e, azar vosso e sorte a minha, tinham da vaca antiga. Estava bom, não tirei fotografia porque era suposto não me desbroncar. Mas não aguentei. Foda-se!
Aqui vou eu
A amiga vem do reino dos Algarves e eu parto da cidade Invicta. O
ponto de encontro é Lisboa. Pensei em arranjar mais companhia para
compensar levar a viatura. Mas, caiu-me a ficha: V. onde estás com a
cabeça? Conduzir para e em Lisboa? Nunca o fizeste! Sempre foste
conduzida e as passagens por lá foram sempre em trânsito para algum
lado. Tu só conheces o Colombo, Santa Apolónia e a Gare do Oriente. Nem o
Jardim Zoológico conheces que no teu tempo as visitas escolares eram
feitas ao da Maia! E é por essa razão que queres ir a Lisboa: conhecer!
Estás parva?!
Pronto, feita a reflexão, vou de comboio e espero que esteja sol para ostentar os meus ray-ban enquanto solto os meus "foda-ses" por tudo e por nada. E também gostava de ir ao Museu Nacional de Arte Antiga para ver "As Tentações de Santo Antão" do Bosch, será que consigo?
Pronto, feita a reflexão, vou de comboio e espero que esteja sol para ostentar os meus ray-ban enquanto solto os meus "foda-ses" por tudo e por nada. E também gostava de ir ao Museu Nacional de Arte Antiga para ver "As Tentações de Santo Antão" do Bosch, será que consigo?
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Estive de férias em versão Instagram
A Spring break de uma semana só foi passada a ajardinar, comer, passear e conviver. E não necessariamente por esta ordem!
Sim, tenho conta no Instagram e não comi amêndoas na Páscoa. Olhem: vidas e nunca pior!
Sim, tenho conta no Instagram e não comi amêndoas na Páscoa. Olhem: vidas e nunca pior!
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Natal VS Páscoa
- Ligas alguma à Páscoa? Tens algum sentimento especial pela morte e ressurreição do senhor?
- Nem por isso...
- O nascimento é mais fixe!
- Pela ressurreição nutro algum sentimento, mas prefiro o Natal. A história da Páscoa tem muitas traições: o Judas que trai com um beijo, o Pedro que o nega três vezes antes do galo cantar... Nem sei como Cristo teve vontade de ressuscitar!
- Verdade seja dita, tão depressa ressuscitou como se pôs a andar!
- Sim.
- Ainda aguentou 40 dias, o que já foi... upa... upa!
- Se calhar foi para se pôr andar que ressuscitou...
- Pois, esperto!
- Viu que não lhe interessava...
- Foda-se: traído pelo melhor amigo, negado por um amigo ainda melhor e crucificado na cruz, que todos sabem é a morte mais bárbara que existe pois ficam pendurados até morrer e pode demorar dias!
- É dureza!
- 40 dias é mesmo muito!!!!!
- Até para um filho de Deus é fodido!
- Já o nascimento, apesar da história do estábulo e das palhinhas, é mais fofinho!
- É, sem dúvida!
- Nem por isso...
- O nascimento é mais fixe!
- Pela ressurreição nutro algum sentimento, mas prefiro o Natal. A história da Páscoa tem muitas traições: o Judas que trai com um beijo, o Pedro que o nega três vezes antes do galo cantar... Nem sei como Cristo teve vontade de ressuscitar!
- Verdade seja dita, tão depressa ressuscitou como se pôs a andar!
- Sim.
- Ainda aguentou 40 dias, o que já foi... upa... upa!
- Se calhar foi para se pôr andar que ressuscitou...
- Pois, esperto!
- Viu que não lhe interessava...
- Foda-se: traído pelo melhor amigo, negado por um amigo ainda melhor e crucificado na cruz, que todos sabem é a morte mais bárbara que existe pois ficam pendurados até morrer e pode demorar dias!
- É dureza!
- 40 dias é mesmo muito!!!!!
- Até para um filho de Deus é fodido!
- Já o nascimento, apesar da história do estábulo e das palhinhas, é mais fofinho!
- É, sem dúvida!
quinta-feira, 17 de abril de 2014
1 2 3 experiência
Não tenho dito nada porque estou de férias. Não me apetece ligar o computador e esta é a minha primeira experiência na actualização do blogue com o telemóvel. Não está a correr mal apesar do tamanho do aparelho. Mas também tenho andado em estágio na minha caixa de comentários e na dos outros. Curiosamente, os blogues leêm-se bem no telemóvel. Agora vou tentar formatar o tipo de letra (que querem? Gosto da arial, manias!) inserir uma fotografia e acho que vai dar merda. Logo se vê.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Já aqui tinha dito que gosto de BD?
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Betinhos do caralho!
Ray-ban postos, caveira ao peito, biker jacket cinzento que preto é muito agressivo e:
- OoOoOoooh... "olháli" um gatinhooooooo!
- Não sei porque vens armada em "badass", não enganas ninguém!
Adoro o meu sobrinho!
- OoOoOoooh... "olháli" um gatinhooooooo!
- Não sei porque vens armada em "badass", não enganas ninguém!
Adoro o meu sobrinho!
terça-feira, 8 de abril de 2014
O medo, às vezes, tem razão de ser
Um dos meus maiores medos é escrever púbico ou púbica em vez de público ou pública. Este medo tem razão de ser, eu já disse piça em vez de peça. A palavra prurido também me dá uma certa comichão.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Não te rias do vizinho que o teu mal vem a caminho
Não sei se o mesmo acontece com outros, mas o karma apanha-me de
imediato. Podia esperar alguns anos, é um apressado. Tenho para mim que o
meu Karma é mais expedito que o das outras pessoas, gosta de resolver
logo tudo, não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje e "trigo
limpo, farinha amparo"!
Parto do princípio que cada um tem o seu Karma, tal como cada um tem o seu fado. O meu fado é o "Vou dar de beber à dor", também gosto muito do "Barco Negro".
Não faço ideia se podemos ser "Karmados" duas vezes pela mesma situação, é que continuo a achar piada à situação apesar de ter riscado a carrinha de uma ponta à outra... Nem tudo são más notícias, a parede não me levou o retrovisor! E fica resolvido o problema do aspecto familiar que o veículo tinha para as saídas à noite. Já não preciso de arranjar um carro descaracterizado.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Cada um é para o que nasce
Tenho ideia que nunca referi aqui a minha falta de coordenação e que tenho dificuldade em identificar imediatamente a esquerda e a direita das coisas. Não se preocupem comigo, tirando algumas situações embaraçosas e outras perigosas, lido bem com isto e até sou feliz. Sei que nunca farei parte de uma equipa de natação sincronizada, paciência. O sonho comanda a vida, mas não sincroniza descoordenados.
terça-feira, 1 de abril de 2014
De boas intenções está o inferno cheio
Tenho uma amiga que diz não ser capaz de "ler" as intenções das pessoas. E eu, que até achava que o fazia bem, neste momento penso o mesmo. Não sei se o que mostram é o que pensam. Não sei se o desfasamento ou a falta de sintonia entre o que fazem e o que sentem é fruto da minha imaginação.
Olha, vidas!
Sempre que ouço esta música, lembro-me de órgãos electrónicos com "ritmos enlatados" e perguntam vocês: Foda-se, tu ouves esta merda?! - Às vezes não dá para fugir e uma pessoa sujeita-se... E, por falar na moça, já viram os outdoors da Shakira a publicitar o Activia? Pior do que isto só o "Soltem os prisioneiros" dos Delfins como banda sonora de um anúncio a laxantes.
Linda Porca não te quero tirar o lugar dos pensamentos escatológicos!
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