segunda-feira, 28 de abril de 2014

Crónicas de uma viagem: Taxistas de lá e de cá - 2

Trajecto Santa Apolónia ao ponto X: a pragmática das teorias de comunicação e o tamanho também importa 

Eu: Boa tarde, hotel X… ora deixa lá ver a morada… Avenida Y... por favor?

Taxista: …

Eu: (À espera do resultado das funções de linguagem previstas no modelo comunicacional de Roman Jakobson)

Taxista: …

Eu: Olhe, gosto que me respondam. É uma mania que tenho…

Taxista: Sim, sim. Eu ia responder, estava à espera que acabasse.

Eu: Ah, ok. Já acabei!

Taxista: Boa tarde! Sim, sim, sei onde é.

Eu: Desculpe, sou muito stressada e ainda não entrei no relaxe do fim-de-semana.

Taxista: Pois, pois, claro!

Segundo tripulante: Que grande barco!

Eu: Gostava de fazer um cruzeiro no Nilo!

Segundo tripulante: Também eu, mas este barco é muito grande.

Taxista: Mas ou é um cruzeiro ou não é. Se é para andar de barco, basta o cacilheiro!

(risada geral)

Eu: Tem toda a razão!



Taxista: É aqui o hotel, bom fim-de-semana, boa estadia e aproveitem para relaxar.

2 comentários:

  1. O senhor deu bons conselhos, a começar pelo cacilheiro e acabar pelo relaxamento :D

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    1. Não esteve mal, pior foi o outro com a história de ajudar velhinhas :D

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