terça-feira, 9 de abril de 2013

I fought the law and the law won

Faço este caminho há sete anos. Sou uma pessoa de hábitos e ir do ponto A ao ponto B é uma rotina que faço sem alterações. Não o sei fazer de outra maneira. Ou melhor, não o sabia fazer de outra maneira até hoje. Quer dizer, o mais provável é, se isto voltar a acontecer, entrar em pânico outra vez. Porque, enquanto escrevo, estou a lembrar-me de várias situações pelas quais já passei e que envolveram cortes de estrada que me obrigaram a ir por caminhos nunca antes navegados, mas que me levaram a bom porto. No entanto, hoje foi especial. Tive direito a um puxão de orelhas da autoridade. Pedi desculpa, dei o braço a torcer face aos argumentos apresentados: "é grave, desrespeitou a sinalização", "os senhores condutores saem de casa em piloto automático" e "se estivesse aqui um buraco?". Depois, deu-me as indicações necessárias e ajudou-me a voltar ao caminho. Cheguei ao ponto B sã e salva com um atraso de 15 minutos. Não foi mau. A minha faceta de drama queen já me estava a enfiar nos calabouços por muitos anos e sem apelo nem agravo.

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