segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O que se passa com os miúdos de 15 anos?


Enquanto esperávamos pela mesa para o almoço, fui contando sobre o zapping que me levou ao canal Odisseia e ao “Sexo nas Cidades do Mundo: Hong kong”:

Que fiquei a saber da dificuldade de demonstração de afeto e a falta de intimidade entre casais por falta de condições em arranjar casa própria. 


Que trabalham muitas horas e que o sucesso profissional está ligado ao conceito de família aumentada e masculinidade. 


Que as lésbicas são toleradas, mas homens com homens é que não. 


Que a nudez é tabu, nem em casa se pode andar desnudo. Mas há quem queira combater isso através de aulas de yoga ao léu e que, para mim, não tem jeito nenhum. Nem pensar em fazer a child pose no meio de desconhecidos, visão do demo, CREDO! 


Nos filmes pornográficos as partes baixas são cobertas e que a china é o maior fabricante e exportador mundial de brinquedos sexuais, mas o mercado interno não é grande comprador. Os asiáticos não gostam de objetos fálicos enormes como os americanos e europeus. 


Enfim, entre pilas e outras coisas para trás e para a frente, destilei uma data de informação sem ser interrompida pelo miúdo. Eis que, devido a um erro meu, sou questionada quando digo:


- Os monges maoistas fazem exercíci…
- O quê? Os maoísticas o quê? Estás a dizer o quê?
- Maoistas? Disse isso? Enganei-me, era taoistas, monges taoistas.
- Ah… esquece.

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