sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Outra vez arroz?!

Televisão ligada e salta a “‘promo’ de mais um concerto da banda britânica que marcou os grandes êxitos dos anos 90”.

Caralho, os Skunk Anansie outra vez?


Rolam as três músicas de sempre para contrariar a voz que dita “apresentação de novo álbum!”, finalizando com o “So you should be BYYYYYYYYYYYYYOURSEEEEEEEEEEEELF instead of here with me… secretly”.


A apresentação do novo álbum é só em Lisboa, 11 de fevereiro. Graças a Zeus. Se calhar nunca se lembraram das cidades do Algarve, ir para o pé do Sir Cliff Richard e da Bonnie Tyler. Ou nem passar por cá, também era bem, por mim, a ser tudo pelo melhor, deviam tentar Ibiza.

Cada um é como cada qual, tal como os filtros do instagram




Estão a ver como eu sou esperta, até sei ler!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra

Não tenho nada contra o politicamente correto, principalmente quando usado com cordialidade. Não acredito no ferir suscetibilidades só porque sim e com o argumento “é a minha opinião”. 

Isto sem exageros, como é óbvio, não me parece muito digno usar o politicamente correto para não parecer mal ou em proveito próprio, tal como não me parece bem alguém sentir que não pode falar por causa dele. Mas qual é, objetivamente, o limite do politicamente correto?

Lembrei-me disto porque, isto é assim, andava pelo Facebook e vi uma publicação noticiosa “Miss Helsínquia gera onda de críticas e é considerada ‘feia’”. Percebi à primeira leitura que a moça é finlandesa de ascendência nigeriana. Pensei, “caralho, lá está esta malta com preconceitos e purismo bacoco: racistas de uma figa! Ora deixa lá ver a carita da miúda”. CA-RA-LHO, a senhora não é muito bonita. Há mais feias? Há! Mas, foda-se, aquilo não é um concurso de beleza? A culpa não é da moça, claro está, e não merece ser insultada, nunca e em situação nenhuma! Que merda é essa, seus malcriadões! Mas a verdade é que pensei o mesmo que alguns, o júri escolheu aquela rapariga para não ser acusado de racismo.


Há muitos anos atrás, falava com uma amiga e ela dizia-me que ia procurar um estágio num jornal desportivo. Se não a contratassem, no final do estágio, acusava-os de discriminação. A ideia era genial, rimo-nos muito, mas nunca o fez. 


Ora bem, voltando à pergunta inicial: a resposta podia ser o bom senso, mas o bom senso de cada um não é verdade universal. E, posto isto, senhoras, tenham orgulho em ser mulheres! Senhores, não tenham orgulho em ser homens, seus porcos chauvinistas!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O que se passa com os miúdos de 15 anos?


Enquanto esperávamos pela mesa para o almoço, fui contando sobre o zapping que me levou ao canal Odisseia e ao “Sexo nas Cidades do Mundo: Hong kong”:

Que fiquei a saber da dificuldade de demonstração de afeto e a falta de intimidade entre casais por falta de condições em arranjar casa própria. 


Que trabalham muitas horas e que o sucesso profissional está ligado ao conceito de família aumentada e masculinidade. 


Que as lésbicas são toleradas, mas homens com homens é que não. 


Que a nudez é tabu, nem em casa se pode andar desnudo. Mas há quem queira combater isso através de aulas de yoga ao léu e que, para mim, não tem jeito nenhum. Nem pensar em fazer a child pose no meio de desconhecidos, visão do demo, CREDO! 


Nos filmes pornográficos as partes baixas são cobertas e que a china é o maior fabricante e exportador mundial de brinquedos sexuais, mas o mercado interno não é grande comprador. Os asiáticos não gostam de objetos fálicos enormes como os americanos e europeus. 


Enfim, entre pilas e outras coisas para trás e para a frente, destilei uma data de informação sem ser interrompida pelo miúdo. Eis que, devido a um erro meu, sou questionada quando digo:


- Os monges maoistas fazem exercíci…
- O quê? Os maoísticas o quê? Estás a dizer o quê?
- Maoistas? Disse isso? Enganei-me, era taoistas, monges taoistas.
- Ah… esquece.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Sumol de laranja



Em miúda, na aldeia do meu pai, fui com o meu avô a uma festa da freguesia. Uma cerveja para o avô e um sumol de laranja para mim que tentei beber de um trago só. O meu avô não deixou, mandou-me parar. Abandonei a garrafa no balcão e fui procurar as minhas primas.

Ao fim do dia, questionou-me sobre a razão de ter deixado o sumol sem acabar. Disse-lhe que tinha sido por não querer mais. Não soube explicar. Mas agora já sei, se é para mim, seja o que for, se passa a ser minha responsabilidade, é para ser feito à minha maneira. Se não é para ser assim, não é. Por muito que me custe, fica onde está e quem quiser que se oriente.
 

E agora vamos ao mais importante. Água e sumol de laranja são as duas bebidas que adoro beber de um trago. Não o faço com mais bebida de nenhuma. O sumol de laranja é a minha perdição e venha quem vier, foda-se, há lá sensação melhor que arrotar a sumol de laranja? Se há, desconheço.

Poirot, algumas considerações

Gosto muito de policiais. Gosto. Seja em livro ou por cabo de fibra ótica. Apanhei, no Fox Crime, o Poirot. 



Não deixei de gostar, claro, mas passaram-me algumas questões pela cabeça:
  1. O senhor dá azar, a qualquer lado que vá, há sempre, pelo menos, uma pessoa a morrer.
  2. Os espiões dão muito nas vistas, principalmente as mulheres com as gabardines, chapéus enormes e lábios vermelhões.
  3. As pessoas são super educadas, criminosos incluídos, respondem sempre à convocatória do detetive belga e sem serem obrigados pelas autoridades. E, a juntar a isso, todos são escolhambados em público, mesmos que não sejam os culpados, e ninguém espeta um abardamilho no “células cinzentas”. Mesmo os criminosos, quando lhes é destapada a careca, aceitam o seu destino sem grandes argumentações insultuosas. Que espetáculo!
Pronto, ficção é ficção e é giro por ser o que é.

Faz de conta que é Natal

Não recebi nada do que queria, mas gosto de tudo o que recebi.

Faz de conta que ainda faltam 15 dias para o Natal

Ai o Natal é tão fixe, gosto tanto desta paz e amor, adoro o povo, o seu cheiro e tal. Aqui vai a minha wishlist de natal: