quarta-feira, 13 de abril de 2016

Ponham-se confortáveis que é uma história longa - parte II

Meias calçadas... Estão já cumpridos os 15 minutos de atraso... Miúdo finalmente pronto e colocado na área para sair... Entre o sai e o não sai... porta entreaberta! Boby Al-fayed gira sobre si próprio, aproveita a distracção e.... MEU DEUS?! Vai ser golo, vai ser golo… AO LADO! 

Ou seja, o cão tentou escapulir-se para a rua e quase que conseguia. Não fosse a “entrada duríssima” da porta. Ficou com uma das patas traseiras entalada e gania como um doido. O miúdo, aflito, agarra no cão sem abrir a porta. O cão, ao sentir o esticão, atraca os dentes no dedo do miúdo. Resultado: miúdo a chorar para um lado e cão a fugir para outro.


Boby Al-Fayed metido em casa, dedo do mais velho desinfectado e, raios, acontece o clássico: nunca há um penso rápido quando é preciso. “Olha, vou embrulhar-te o dedo em papel higiénico. É só um furinho - era mesmo só um furinho - e, o sangue, entretanto estanca. Quando chegares à escola, vais à casa de banho e deitas o papel no lixo. Ok?” O miúdo anuiu, mas não me convenceu. A tendência para o drama só lhe desapareceu aos 16 anos. E a fase pior do dramatismo foi esta, a da escola primária.


Pronto, finalmente a sair. Deixei-o na escola e segui para as finanças.

2 comentários:

  1. Foi mordido por um cão desdentado. Faz lembrar os carecas à bulha por causa de um pente :)

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