Há muitos anos atrás, um colega da minha irmã perguntou-lhe se estava interessada em receber um cachorrinho de uma ninhada acidental. A minha irmã disse que sim e assim, passado dois meses da pergunta, entrou em casa um pequeno cachorro cruzado de caniche.
O cão, uma bolinha de algodão preta e branca, recebeu o nome de Boby Al-Fayed. O nome assentava-lhe que nem uma luva. Não é que fosse um cão mau, era um bocadinho nervoso e na iminência de ser calcado, apertava os dentes. Bastava-lhe sentir o vento da passada que o bicho, prevenindo-se, mordia o dono do pé rasante.
O Boby Al-Fayed não era um peso pesado. Os seus sete quilos não assustavam ninguém e o facto ser manco também lhe dava algumas benesses. E era muito bonito, mesmo quando perdeu os dentes da frente e as manchas pretas acinzentaram com a idade, continuava a ser um cão muito fofinho. E continuava a morder, claro. Tinha os dentes de trás para isso.
Mas a história que quero contar, nada tem a ver com os inegáveis atributos físicos do Boby Al-Fayed.
Era uma manhã mais ou menos como todas as outras. Ainda morava em casa dos meus pais e tinha tirado o dia para resolver uma questão de ‘recibos verdes’ nas finanças.
Os meus sobrinhos, como já era costume, não paravam de berrar durante os preparativos para o dia escolar. O mais novo ficou pronto mais cedo. O mais velho, porque não queria usar meias, demorou mais tempo: levas o mais velho à escola? Assumi a tarefa. Ninguém me avisou que iria ser um dos dias mais longos da minha vida e com ‘réplicas’ em dias vindouros.
e o resto?
ResponderEliminarIsto vai demorar um bocadinho :)
EliminarA Sister anda preguiçosa. Deixa vir o verão e vais a volta que ela leva!
EliminarAgora que comecei, tenho que acabar! :)
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