quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Verão de São Martinho

Domingo, 8 de Novembro, 15h00, Avenida Brasil (e Montevideu) ainda cortada como consequência da Maratona do Porto. Lugar de estacionamento na segunda linha do mar, poucas pessoas (mais ou menos) a passear, efeitos também da Maratona. Sol para dar e vender. Estavam a reunidas as condições para levar os cães a "banhos".

E porque tem que ser tudo bem pensado? Porque quanto mais gente andar na rua, mais tempo demoro a chegar do ponto A ao ponto B. E há maior probabilidade de nos cruzarmos com "mini-cães" que, vá se lá saber porquê, adoram desafiar a cadela. A bicha, rafeiro do alentejo, dá uma "ladradela" encostada aos "mini-focinhos" dos "mini-cães" como resposta e isto é suficiente para provocar uma síncope cardíaca ao "mini-cão" e respectivo dono. Não adianta dizer que a cadela é pacífica. Também a comparam a um cavalo e a outras enormidades. O cão não tem uma das patas traseiras e sou constantemente abordada para contar a história do "coitadinho". A minha amiga arranjou uma história fixe:

- Oh, coitadinho, não tem uma pata?!
- Não, caiu-lhe. Era de leite, sabe. Agora está a crescer-lhe a definitiva. 

Basicamente, eu e os bichos, somos um freak show ambulante (itinerante?).

2 comentários:

  1. Há todo um ambiente necessário para se criarem as condições ideais que permitam levar um cão à rua, mais a mais, sendo um "coitadinho"! ("perna de leite":D :D)

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    1. A intenção não é má, eu sei. Mas eu ouço sempre a mesma coisa. Já não há paciência. E já tenho uma nova:

      - Falta-lhe uma perna?!
      - Ò meu Deus, falta-lhe uma perna? Mas quando saí de casa tinha todas!

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