terça-feira, 7 de julho de 2015

Vidas, enfim, nunca pior e haja saúde!

A razão que me leva a ir à praia sozinha não por não ter quem vá comigo. Às vezes preciso de estar sozinha, gosto de estar sozinha. Só três pessoas sabem disto (acho que já são quatro a saber), não tenho coragem de dizer a toda a gente. Sei que, se disser que vou sozinha, ficam tristes. E não vou sozinha por eles, vou sozinha por mim. Preciso de elencar prioridades e guardar em gavetas o que não preciso ou não quero. Este Domingo teria corrido bem se, pessoas que não conheço de lado nenhum, não se tivessem colado a mim. O areal não é grande, eu sei. Mas havia espaço. Foda-se, não foi nada bom ficar a saber sobre os problemas gastrointestinais da mãe da senhora do casal à direita. Não fazia questão de saber que as miúdas da esquerda andaram para cima e para baixo nas galerias na noite anterior. Não sabia quem era a Joana e nem queria saber o tamanho da "farda" que apanhou. Saber que os pais saíram para jantar, chegaram depois dela ao amassos e que ela os ouviu e "é tão fixe ainda gostarem um do outro", é bonito. Mas eu não precisava de saber.

2 comentários:

  1. Assim de repente no grande Porto ou numa distancia inaceitável o que posso indicar é o Rio Alto na Estela. :)

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