Isaltino relata sonhos eróticos na cadeia
- Ainda não abri e já estou em stress!
- Não é caso para menos!
- Deus me ajude, o homem está magrérrimo! Devia escrever um livro sobre dietas.
- Claro, com sonhos eróticos não vai lá. É DI-E-TAS!
- Sim, por favor!
sexta-feira, 29 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
Isto é um médium-eat-médium world
Tendo em conta que todos usam a mesma “imagem gráfica”, o número de
W, Z ou Y no nome dos ‘professores’ não é grande coisa para a diferenciação ou
notoriedade do serviço. E depois temos a localização: Ermesinde. Toda a gente
sabe que Ermesinde não é terra de videntes. Em Ermesinde “há gajas boas. Gajas mesmo, mesmo boas!”
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Desconstruído
Tenho uma amiga que resolveu dar-me livros que já leu. Diz que aprendeu a deixá-los ir e quer espaço para outros. Não sei se é bom ou se é mau, só sei que eu não consigo deixá-los ir. Guardo todos, até os livros que não gostei. E isto fez-me lembrar a minha ida a Malága. Comprei este livro e outros dois (Selected Tales, Edgar Allan Poe e The Adventures of Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle) num alfarrabista. Mas este tem a particularidade da dedicatória. Quando a li, não a vi no momento da compra, senti que estava a invadir a intimidade de duas pessoas. O que terá acontecido? Não deixaria um livro nunca, mas com uma dedicatória muito menos. Mesmo que esse alguém me pudesse ter desiludido. Aquilo faria parte de um momento feliz, ainda que sem continuidade. Critico muitas vezes a mania de intelectualizar ou racionalizar tudo. Principalmente quando a ideia é desconstruir para simplificar e acabam por construir por cima. Às vezes as coisas são o que são e não significam mais nada para além daquilo. Não é normal um resumo ser maior que a obra original. Mas apetece-me construir por cima.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
"Milagrário"
Ontem foi a “reunião” sobre o livro de José Eduardo Agualusa. É um livro fofinho. O ponto de partida é-me querido. Gosto de ler sobre a língua e a linguagem. A visão da língua portuguesa como uma “esponja” que vai absorvendo vocábulos sem preconceito. Conhecer outras realidades não é dividir, é aumentar. E esta é uma visão que partilho. No capítulo final do "Milagrário Pessoal", é revelada a razão e explicada a execução do plano, surge a expressão “foco de infecção”. Gosto dessa comparação do crescimento da língua à Saúde Pública, a língua modifica-se e cresce através do uso e da troca social. A língua, a linguagem, infecta-se todos os dias quando falamos uns com os outros. E isso não é necessariamente mau.
Claro que acabei de ler “O eleito" de Thomas Mann. Muito bom. Uma das frases que me ficou e que não faz parte da narrativa propriamente dita foi esta: “Sobre as línguas, ergue-se a linguagem”. E, como é óbvio, já comecei um à minha escolha antes de passar ao “obrigatório” - “Os Cachorros / Os Chefes” de Mario Vargas Llosa. A minha escolha “rebelde” é “Correios” de Charles Bukowski.
Claro que acabei de ler “O eleito" de Thomas Mann. Muito bom. Uma das frases que me ficou e que não faz parte da narrativa propriamente dita foi esta: “Sobre as línguas, ergue-se a linguagem”. E, como é óbvio, já comecei um à minha escolha antes de passar ao “obrigatório” - “Os Cachorros / Os Chefes” de Mario Vargas Llosa. A minha escolha “rebelde” é “Correios” de Charles Bukowski.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Faltou dizer isto
Há algumas publicações atrás falei sobre a ida a Gouveia. Sinto que não fui justa ou não me expressei bem. Ou seja, tive momentos "sofríveis" - Curved Air e Renaissance -, mas simpatizei com os California Guitar Trio, gostei de Bobo Stenson, Syndone, Magma e do Stand Up do Guy Pratt.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Como é que consegues?
Conseguindo. Não me custa estar sozinha e gosto do mar. Preciso de sentir o vazio para voltar a carregar. E isso não é possível estando acompanhada. Também gosto de estar com pessoas, mas, antes de o fazer, preciso de sentir a praia e tenho que estar sozinha.
Três razões para voltar atrás
Consegui isolar três razões para voltar atrás, ainda durante a leitura, num livro:
- Não há disponibilidade para o ler, a cabeça está noutro lado.
- Não é um livro que “prenda”. Falta-lhe a cadência natural.
- Número elevado de personagens. Enredo e personagens complexas.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Em jeito de "Você decide"
A: É um repolho. Negro. Mas é um repolho.
B: É um pé de alface. Negro. Mas é um pé de alface.
C: É uma merda sem jeito nenhum.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Doucement
Não sou purista da língua, não sou mesmo. Invento palavras quando não encontro ou penso que não existe nenhuma que possa transmitir fielmente o que quero dizer. No entanto, a suposta obrigatoriedade de utilização do Acordo Ortográfico faz-me espécie. A língua muda, é certo que sim. São as mutações naturais de uma língua viva. Também sei que se fala do acordo ortográfico há seis anos. Não é assim tão pouco tempo para me habituar. Mas continuo a preferir as mudanças naturais e quase imperceptíveis até estarem completas.
terça-feira, 12 de maio de 2015
A criar hábitos
Da primeira vez, foi inesperado, calhou sermos três e o filme foi “As Crianças do Sacerdote”. O segundo filme, combinamos as duas e foi o “Quase Gigolo”. Levei Papa Figos e a O. ofereceu as batatas fritas. À terceira, decidimos ver “A Pianista”. Muito por causa do estado da Sra. A. que não quis contar o filme, mas não conseguiu guardar para si o quanto “as emoções da pianista” a afectaram. Levei pipocas de cinema para acompanhar o Esteva. Nos primeiros 40 minutos de filme, estávamos de acordo - o estado de choque da senhora era claramente exagerado! Com o avançar do filme, as coisas mudaram:
- Cheguei a pensar que ele a amasse realmente e que só não sabia como agir de acordo com os pedidos dela.
- Não. Ele só quis ter. No final, ele é cínico e, ainda assim, ela prefere magoar-se do que o magoar a ele.
- Apesar da submissão proposta, ela tinha o poder. Perdeu-o quando foi atrás dele. Vês? É por isso que eu não corro atrás de autocarros.
- Ela estava a ceder à loucura. Há pessoas assim, preferem ser loucas. Nas relações dela não existe afecto, só existe carência.
- A relação com a mãe era super estranha. A mãe até, se calhar e de um modo muito estranho, gostava dela.
- Não, a mãe tinha necessidade dela. Não gostava dela.
- Foda-se…
- Cheguei a pensar que ele a amasse realmente e que só não sabia como agir de acordo com os pedidos dela.
- Não. Ele só quis ter. No final, ele é cínico e, ainda assim, ela prefere magoar-se do que o magoar a ele.
- Apesar da submissão proposta, ela tinha o poder. Perdeu-o quando foi atrás dele. Vês? É por isso que eu não corro atrás de autocarros.
- Ela estava a ceder à loucura. Há pessoas assim, preferem ser loucas. Nas relações dela não existe afecto, só existe carência.
- A relação com a mãe era super estranha. A mãe até, se calhar e de um modo muito estranho, gostava dela.
- Não, a mãe tinha necessidade dela. Não gostava dela.
- Foda-se…
Spam ou phishing?
Então, é assim, alguém que não conheço de lado nenhum e nem associo a nada ou a alguém que eu possa reconhecer, envia-me e-mails. Missivas que não abro porque ninguém que me conheça verdadeiramente, ousaria enviar-me e-mails com "amigos insubstituíveis" ou "Fwd: RIA SE QUISER" no assunto. Mas a curiosidade matou o gato e chegou um sem assunto, cliquei. E levei pelas trombas adentro com vários gifs animados de cariz pornográfico. Ora bem, não sou pudica e nem tenho idade para me armar em santa. No entanto, nestas coisas de ordem sexual, tenho a mania, não sei se será mau-feitio, de gostar de ser convidada. Gosto de ter uma palavra a dizer, dizer sim ou não.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos: revisão da matéria dada
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Introdução
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 1
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 2
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 3
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 4
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 5
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 6
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 7
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Conclusão
Não se pode ter tudo
No sábado tentei ir ao Mercado Porto Belo em Carlos Alberto. Queria ver "velharias". Perdi-me na Women'secret e na Fnac. Nunca vou ser uma pessoa 'fixolas', nunca vou ter um grande pé-de-meia. Mas tenho cuecas muito giras e isso é de valor, não é?
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Parece-me um bom dia
Tenho sono, o meu corpo está a acusar o cansaço do fim-de-semana. Não há problema, agora já sei o que é Rock Progressivo. Continuo a não saber nenhuma letra de cor, mas sei dizer dois ou três nomes de bandas. Não fiquei fã do género, mas não odiei. Tenho as capacidades auditivas e cognitivas afectadas e o meu cabelo está tal e qual um manjerico. Creio que estão reunidas as condições para o regresso assíduo
O sonho comanda a vida?
Passo os meus olhos pelas gordas das revistas cor-de-rosa e
pergunto-me: foda-se, o que se passa? Não era suposto fazerem-nos sonhar ou o
caralho? Foram apanhadas pelo pessimismo? Tanta desgraça, doenças, vidas de
miséria, enganos, traições e parentes na lama. Qual é ideia? Será levar-nos a
pensar que “não tenho uma vida de sonho, mas pelo menos não me morreu um primo de
quinto grau”.
A minha chamada de capa favorita desta semana é: Teresa no médico do coração - saiba porquê…
Será um cardiologista?
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