quarta-feira, 6 de março de 2013

Problemas logísticos

Apesar da data de vacinação não ser coincidente nos dois canídeos, vão sempre os dois à clínica veterinária. Assim, vão mais relaxados pois nunca sabem quem é que vai ser picado e quem vai apenas em passeio. E a veterinária também gosta sempre de ver os dois. O sábado passado foi a vez da cadela ser vacinada. Chegada a nossa vez, entramos no consultório. São precisas três pessoas para colocar a cadela na marquesa. A dificuldade em pegar nela nada tem a ver com o feitio da bicha, é um problema de tamanho e, por consequência, de peso. Depois de vacinada, foi-lhe feito também um pequeno check-up que envolve auscultações, uma olhadela à dentição, um termómetro espetado no rabo e uma passagem pelas partes íntimas que resultou na seguinte pergunta: ela costuma lamber-se com frequência? Confesso que não soube responder à pergunta da frequência, para mim a piada 'lambem-se porque podem' não é de todo descabida. A veterinária lá chegou à conclusão que a cadela não teria uma vaginite, mas sim uma irritação exterior, ou seja, uma dermatite. O tratamento prescrito foi lavar a zona afectada com um produto próprio para a lavagem íntima. Fiquei apreensiva - Valha-me Deus, como é que eu vou sentar uma Rafeiro do Alentejo no bidé para proceder ao banho checo? Comprei o Dystron e preparei-me para lavar a cadela por baixo, enfiei-a a muito custo na banheira e consegui não dar nem tomar um banho completo. Foi um processo demorado, mas considero que podemos falar em prova superada.

Nota: Quem tem animais deve estar atento a mudanças de comportamento ou de estado. Estas pequenas alterações podem ser indícios de problemas de saúde e, às vezes, só damos conta quando já é muito grave.

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