sexta-feira, 17 de julho de 2015

Instalações sanitárias na hora do banho

Tenho verificado que, nas minhas incursões fora de casa, a hora do banho – quando digo banho, é duche. Banhos de imersão dão-me cabo dos nervos. Não consigo estar muito tempo parada sem fazer nada. Excepção feita só e apenas quando durmo. É a única altura em que consigo ficar esticadinha sem fazer nenhum. - é uma altura complicada. Complicada pelas instalações sanitárias. Às vezes são as torneiras e outras vezes são as dimensões do local do banho que me desgraçam. 

O ano passado, quando passei uns dias em Lisboa, o polibã era tão pequeno, tão pequeno que, ao lavar a cabeça, ficava com os braços de fora. Resultado: molhei aquela merda toda com os meus braços versão queda de água. 


Em vigo, olhei para a torneira e acho que a torneira olhou para mim. Rodei, rodei e nicles batatóides. Tive que pedir ajuda para abrir a torneira: priceless.


Covilhã, um polibã, três torneiras na parede e duas saídas de água visíveis. Rodei a torneira errada e ouvi o jacto traiçoeiro nas minhas costas. Só quero agradecer a Deus não estar virada para o lado errado e estar o suficientemente afastada. Foda-se, a força daquele jacto deixava-me cega de uma vista ou duas. Cega por vazamento de olho! Nem pensei em coisas porcas porque aquilo não pode ser bom para ninguém. Pelo menos para alguém com sensibilidade normal. Aquele jacto é castrador! Resultado: molhei aquela merda toda.


Felizmente, quando fico em casa de amigos, as coisas correm muito bem. Não há paneleirices, nem merdices. Em minha casa também corre tudo bem.

2 comentários:

  1. Ahahahaha ... também já tive um "encontro" com um "jacto traiçoeiro" e a única coisa que me passou pela cabeça foi "quem é que gosta de levar porrada enquanto toma banho?". Foi o duche mais rápido da minha vida!

    ResponderEliminar