quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Crónicas do carsharing (deixei de ir ao ginásio)

Iniciei uma nova aventura: o carsharing. E, agora, em vez de falar com os meus botões, tenho outra pessoa com quem dialogar durante a viagem. Hoje a conversa andou à volta da automutilação. Como chegamos ao assunto? Não faço ideia.
- Chegar a esse ponto... magoar-me... não se pode estar bem. Eu não conseguiria, nem me imagino a fazer uma coisa dessas.

- Foda-se, nem eu! Eu nem roo as unhas. A única coisa que faço é apertar uma ou outra borbulha. Fazer mais do que isso, era incapaz.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os comentadores - Em actualização

Não sei se já escrevi isto aqui. Mas um dia destes faço uma análise ou dissertação sobre os comentários deixados na imprensa online. Há de tudo como na farmácia. Ou melhor, nem é tarde nem é cedo, aqui fica a tipologia dos comentadores cibernéticos:

o apocalíptico 

"Tantos comentários, e nenhum sobre o atropelamento mortal. É triste, e nestes pequenos pormenores, se vislumbra a terrível falta de valores, em que esta sociedade horrível, está mergulhada. Paz à alma da falecida, e condolências aos familiares."

o fanático religioso

"A destruição do templo e da cidade será acompanhada da perseguição. O que aconteceu aos habitantes de Jerusalém, como é descrito nesta leitura, repetiu-se, algum tempo depois, em todo o império romano. Nesta passagem anuncia-se um fim, fim que o foi para os perseguidores, não para os perseguidos, que, a esses, o Nome do Senhor por quem sofriam os salvou. Deste modo, o fim deste tempo litúrgico, que nos recorda o fim dos tempos, anuncia-nos a vitória pascal do Senhor, que, depois de crucificado, ressuscitou e vive para sempre."


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Quem não chora, não mama ou qualquer coisa deste género

Percebi, por experiência própria, que reclamar nunca dá em muito. Com sorte, recebemos uma carta-tipo a lamentar o sucedido ou, quando nos contactam para tentar perceber as nossas "mágoas", usam a técnica do disco riscado e acabamos por desistir por cansaço. É este mesmo cansaço que nos impede de fazer futuras reclamações. E, por estas razões, ontem, decidi mudar o meu modus operandi no que a reclamações diz respeito.

Na hora do café pós-almoço, dou um gole no café e este estava intragável - dá para usar esta palavra em coisas de beber? - Dizem-me que o café não está a sair bem e, como já o tinha pago, o poderia tomar amanhã. Ao que eu respondo: Ok, mas se amanhã o café não estiver em condições ou se tiver algum problema em relação ao pagamento do dito... Parto isto tudo!

 

Ao fim do dia fui ao supermercado e resolvi experimentar a secção talho que abriu recentemente na superfície comercial. O meu pedido foi: quero seis bifes e têm que ser tenrrinhos. Se não forem... Parto isto tudo!
 

Os prós desta nova forma de pré-reclamação:

- lembram-se de nós e cumprem o prometido
- o cuidado na preparação do produto é redobrado
- a simpatia é também redobrada

Os contras:

- Ainda não tive tempo de perceber quais são, mas imagino que possa ser presa por ameaça à integridade física de terceiros.


O conselho que vos dou na utilização desta técnica, é levarem alguém que se ria imediatamente a seguir ao "parto isto tudo". Não pode ser o próprio a rir-se, quem faz a ameaça tem de manter um ar sério. A ideia é introduzir a desconfiança sobre a nossa sanidade mental para nos protegermos e ao mesmo tempo assustar ainda mais.

Está frio, pois está

Não havendo nada para dizer, falemos do frio. Diz que está para durar.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Polémicas à parte

Se vou deixar de beber Pepsi e fazer dessa recusa uma missão na vida? Não. Para deixar de fazer alguma coisa, é preciso fazê-la antes. Se não bebia Pepsi antes, também não a vou beber agora. Mas a razão de não a beber prende-se com uma escolha pessoal e em nada tem a ver com a infeliz publicidade. Até aceito que se chateiem um bocadinho, mas a resposta à parvoíce já foi feita pelo Ronaldo e em campo.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Cenas da vida

Era uma vez um camponês que tinha um burro. E esse burro dava despesa para caralho, era daqueles alimentados a pão-de-ló. Certo dia, o homem teve uma ideia genial: reduzir lentamente a ração ao burro até ele se alimentar apenas de ar e vento! - Se assim o pensou, melhor o fez. O tempo foi passando e o burro foi desta para melhor, ou seja, patinou. O homem, deparando-se com a morte do burro, vociferou: foda-se, agora que começava a dar lucro, o burro morre!

César das Neves: Aumentar salário mínimo «é estragar vida aos pobres»

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Vá, atirem a primeira pedra

Mereço ser chicoteada. Ontem, saltitando de emissora em emissora, fui parar à RFM. Estava a passar Anselmo Ralph e não mudei de rádio. Em minha defesa, tenho apenas a dizer que as outras rádios memorizadas estavam a debitar publicidade. Sei que não é desculpa. Mas sejam benevolentes. 


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

É só isto que eu peço

A minha vizinha ouve Pablo Alborán em loop. E é um bocadinho chato. Por favor, alguém que a foda porque eu não aguento mais. A minha sanidade, ou higiene, mental está em risco.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Vão-se os aneis, mas ficam os dedos ou qualquer coisa deste género

Sim, há coisas que me afligem. Mas, há sempre a coisa e o seu contrário em tudo, também há coisas que me sossegam. Exemplo disso é o facto de eu conseguir fazer piretes com o dedo anelar. Não há nada melhor do que chegar ao fim de um dia complicado, olhar para as mãos e pensar: foda-se, se me cortarem o dedo médio, ainda tenho o anelar!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

É fodido

Sou positiva por natureza e não gosto de me sentir triste. Não gosto porque não tenho com quem falar sobre o que me aflige. Quer dizer, ter até tenho. Mas sei que a tristeza é passageira e não quero incomodar ninguém. Não quero falar de uma coisa que futuramente comprometa o meu positivismo. Não quero que amanhã, para semana ou para o mês que vem me relembrem da aflição e perguntem: então, como é que está aquele assunto?

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra

Comprei um creme e não correu bem. Apareceram-me umas pequenas bolhinhas que acabam por desaparecer umas horas depois da aplicação do dito. É a segunda vez que isto me acontece e, tal como aconteceu com o creme anterior, vou usá-lo até ao fim. Não vou deitar dinheiro fora, não é? Sim, também é verdade que cozinhei e comi um robalo congelado em 2008. Não me considero forreta, sou consumista e, como tal, consumo tudo o que compro.  Ou seja, não tenho nada a ver com este tipo de pessoas até porque se o quisesse fazer, não tinha forma ou necessidade de o fazer: 

Homem quer trocar testículo por 25 mil euros