O carro dele anda a gás, mas precisa de gasolina para
arrancar. A modos que, de vez em quando, é preciso ir à bomba. Mitra como é, a
solução é ir à bomba do Jumbo que fica na fronteira Porto/Gondomar. Enquanto a
viatura abastecia, fomos atordoados pela música própria de um ginásio.
Avistamos o autocarro de dois andares descapotável com meia dúzia de pessoas a
acenar desenfreadamente as bandeiras do candidato portuense e um motorista com
ar de “o-que-uma-pessoa-tem-de-fazer-para-ganhar-algum”. O miúdo olha e diz que
o autocarro já tinha passado por ele e pelos amigos no sábado e que tinham sido
convidados a subir. Ui, não subo! Ainda me violam lá em cima… - foi a resposta
do rapaz. Ri-me da resposta e fiquei a pensar, não numa violação propriamente dita, mas,
que raios, porque carga de água andam a abordar menores que nem sequer votam ainda?
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