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segunda-feira, 16 de junho de 2014
Não me batam que eu uso óculos!
Pedido de amizade recebido, amiga da amiga que está lá fora. Não me parece grave e aceito com as devidas precauções: lista de restritos. Os dias passam e nem me lembro mais disso até ao salto da caixa do chat: Boa noite. Estranho a abordagem tipicamente masculina. Normalmente, quando não me conhecem pessoalmente, o assunto do contacto é logo despachado a seguir ao boa noite ou ao olá. Pelo sim pelo não, faço o que ainda não foi feito: "cuscar" o perfil! E o que encontro? Um mural pejado de declarações amorosas de um elemento feminino com cara de desafiar soco. Decido não devolver o boa noite. Mas eis que surge a justificação: enviei-te pedido de amizade porque acho que te conheço dos meus tempos de juventude... Confesso que os "tempos de juventude" soaram a alguém mais velho do que eu. No entanto, devolvi-me à terra: Vê-vê, estás com a mania que és boa e irresistível a homens e mulheres...Caralho... Orienta-te, mulher! Se calhar até a conheces. "Não me recordo, mas não é impossível" - respondo. Rapidamente aparece o "andei na escola x". Devolvo: Nunca andei nessa escola. E chega o "Ah ok :)". Para não parecer bruta, atiro também com um smile para finalizar a conversa. E a conversa não acaba: Vives no Porto? Resolvi não responder sem perguntar a outros se estaria a exagerar. Não quero ser desagradável, mas a verdade é que se fosse uma abordagem masculina a coisa estaria removida e bloqueada. Mesmo correndo o risco de estar a ser convencida. Não perderia tempo a pensar no que poderiam estar a pensar de mim do outro lado do chat. Mas o medo de estar a ser "homofóbica" faz-me adiar a questão. Deverei dizer-lhe que jogamos em equipas diferentes ou estou a exagerar? Mostro as mensagens e perfil a outros e há uma novidade com 8 horas de publicação: A X está numa relação com a Y. E digo: Olha, a história da minha vida! Sujeita a levar nas trombas sem ter interesse ou ter feito alguma coisa: não respondi. Mais vale prevenir do que remediar.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Também vos acontece? Por favor, digam-me a verdade!
No meu facebook pessoal há de tudo. E, o mais incrível, as pessoas mais estranhas são as que estudaram comigo. Já aqui falei da desesperada - continua desesperada, by the way - que, em pleno bar da universidade, perguntou-me se tinha uma navalha. Eu sei, na altura, e continua a ser uma das minhas cores preferidas, usava muito preto. Mas há uma linha que separa o vestir de preto e o andar armada.
Esta pessoa, de quem hoje vos falo, tem tendência para comentar em exagero, não perceber as piadas falhadas e insistir nelas até à exaustão, enterrar-se e afundar-nos perante todos no enterranço dela. Não percebe as dicas para se calar e nomeia as pessoas nos comentários porque interpreta o silêncio como uma falta de atenção do visado e não como um "cala-te, caralho!". Esta pessoa tem tantas capacidades sociais como um caracol... paralítico, mudo e cego. Já não há pachorra para tanta insistência em socializar e criar laços. Estamos a falar de uma pessoa que lamenta o falecimento de alguém numa partilha de estado onde identifica os filhos do falecido! Eu nunca me considerei um animal social, mas parece-me que o título de inapta social já está ocupado.
Esta pessoa, de quem hoje vos falo, tem tendência para comentar em exagero, não perceber as piadas falhadas e insistir nelas até à exaustão, enterrar-se e afundar-nos perante todos no enterranço dela. Não percebe as dicas para se calar e nomeia as pessoas nos comentários porque interpreta o silêncio como uma falta de atenção do visado e não como um "cala-te, caralho!". Esta pessoa tem tantas capacidades sociais como um caracol... paralítico, mudo e cego. Já não há pachorra para tanta insistência em socializar e criar laços. Estamos a falar de uma pessoa que lamenta o falecimento de alguém numa partilha de estado onde identifica os filhos do falecido! Eu nunca me considerei um animal social, mas parece-me que o título de inapta social já está ocupado.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Free Nelson Mandela
Depois da revolução industrial, o mundo nunca mais foi o mesmo. Fala-se
do avanço tecnológico como propulsor da democratização da arte e dos
ofícios e das mais variadas formas de expressão. E isso não é mau, mas a banalização é um risco eminente. Esta é a única explicação que encontro
para a mesma intensidade de desgosto na despedida a Paul Walker e a Mandela.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Espelho, espelho meu
As
pessoas fazem as perguntas e depois não gostam das respostas. E não gostam das
respostas porquê? Porque para o próprio a pergunta é séria e não devia induzir a
piada em terceiros. Mas o que lhes passará pela cabeça
para colocar dúvidas existenciais no Facebook? Estarão mesmo convencidos que o
Facebook lhes dará respostas a todas as dúvidas? O Facebook é uma rede social e
não psicólogo. O Facebook nem sequer é vidente. O Facebook não é o Oráculo de Bellini. Mas tem piada, lá isso tem.
Estar offline é o contrário de estar online
Um estudo
identificou três comportamentos que levam ao bloqueio e há desamigação
no Facebook. Fomos mais longe, saímos da rede social e encontramos três comportamentos
que funcionam bem no mundo online, mas que são desastrosos quando
transportados para o mundo offline.
Gosta de estar sempre ligado e os seus amigos acusam-no de não fazer
mais nada na vida a não ser partilhar e gostar, ou seja, para eles estar
ligado não só torna aborrecido o acto de socializar consigo, como
também é sinónimo de não trabalhar. Muitas vezes esta percepção advém do
seu comportamento real e não da sua actividade virtual. Alguém que
passa muito tempo no Facebook, tem de ser cuidadoso para não transferir
essas atitudes do online para o lado offline da vida.
Gosto disto
Se no Facebook o ‘gosto disto’ é apoiar um amigo, é gostar da
partilha alheia, é concordar sem ter mais o que acrescentar. No mundo
real já não é bem assim. Dizer ‘gosto disto’ e repeti-lo vezes sem conta
é, simplesmente, ridículo. Não só desvaloriza o ‘gostar’ como também o
denuncia como um FaceBook Aholic.
OMG! WTF? LOL
Ora cá está mais um comportamento denunciante e capaz de tirar a
paciência a um santo. Sim, já sabemos que na caixa dos comentários e
actualizações de estado não cabe tudo-o-que-nos-vai-no-coração ou, às
vezes, só queremos ser mais rápidos e, não havendo outro remédio,
recorremos às siglas. Mas, por favor, guarde o W, o T e o F para o
Facebook. Na vida real, a ter que dizer alguma coisa, use a tradicional
caralhada.
Comentar ou não comentar? Eis a questão
Este é o último, mas não o menos importante. Vemos a publicação e
segue o comentário concordante ou discordante. Ou nem uma coisa, nem
outra. Comenta-se para avacalhar e para dar o toque de humor à
publicação amiga. Já deve ter percebido onde queremos chegar, não? O
Facebook dá-nos a capa protectora da tolerância que a vida offline não
nos pode dar. Basicamente, dói mais ser esmurrado do que ser ignorado ou
bloqueado na rede social.
Nota: No blogue anterior escrevi muito sobre o uso e abuso do Facebook. Mas, lá está, era um blogue de lifestyle descoordenado.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Sensiblidade e bom senso
Quase
diariamente, e nas mais diversas publicações, é possível encontrar
artigos-guia sobre comportamentos que se devem ou não adoptar no
Facebook. Se no início achava piada, agora já não acho tanto.
Irritam-me, na maior parte deles o utilizador desta rede social é
retratado como um anormal ou um mentecapto.
Um dos artigos versava sobre boas maneiras no Facebook e, a
determinada altura, o conselho era: Não termine uma relação pelo
Facebook. – Como?! Têm a certeza que há quem faça isso? Não me parece.
Era suposto ter piada? Se calhar, era. Mas já não há pachorra e memória
para tanto conselho facebookiano.
Um outra dica impagável, não me lembro textualmente da frase, mas era mais ou menos isto: se mentir para se safar de algum evento, não publique fotografias de si no local onde realmente esteve. – Eu quero acreditar que as pessoas não mentem e que podem recusar convites. Se mentirem, acredito que não falhem numa coisa tão básica.
Mais uma achega sobre o assunto com o propósito de o orientar: Não publique fotografias de si com um copo na mão ou bebidas alcoólicas. – Acha mesmo que os seus amigos vão pensar que é um bêbado só por partilhar uma fotografia de um brinde? Por amor de Deus, se respondeu sim, desamigue-se dessa gente.
Aprender com os erros
Sim, já houve bronca por terem sido divulgadas informações e sim, também deram estrilho algumas discussões e opiniões publicadas. Sim, rede social e privacidade não são sinónimos e sim, há malta que revela demais. Mas também há sensibilidade e bom senso por parte dos utilizadores. E o Facebook tem também evoluído e adaptado-se às exigências da ‘privacidade relativa’. É possível dividir e partilhar com alguns e deixar de fora os indesejáveis, mesmo que estes façam parte das nossas listas. Esta opção veio corrigir alguns dos nossos erros, nomeadamente, convites de amizade aceites por acreditarmos piamente não haver forma possível e cordial de os recusar.
Os invasores de murais e os identificadores de fotografias têm também solução, basta não permitir que publiquem no nosso mural e bloquear as aplicações invasivas. Desta forma, não será preciso apagar as publicações alheias. O ideal é não fazer aos outros o que não queremos que façam a nós. Mas, se necessário, apaga-se que ninguém dá conta disso e o mesmo se aplica aos comentários foleiros.
Conclusão, olhando para trás e revendo alguns dos erros cometidos, será mesmo necessário escrever alertas e directivas sobre este assunto? É para ter piada? Já teve, agora, sinceramente, parece-me que a fonte esgotou.
Nota: Vou resgatando-os do blogue anterior, tenho pena de os deixar lá. Este é de Novembro de 2011, ainda será válido?
Sim, já houve bronca por terem sido divulgadas informações e sim, também deram estrilho algumas discussões e opiniões publicadas. Sim, rede social e privacidade não são sinónimos e sim, há malta que revela demais. Mas também há sensibilidade e bom senso por parte dos utilizadores. E o Facebook tem também evoluído e adaptado-se às exigências da ‘privacidade relativa’. É possível dividir e partilhar com alguns e deixar de fora os indesejáveis, mesmo que estes façam parte das nossas listas. Esta opção veio corrigir alguns dos nossos erros, nomeadamente, convites de amizade aceites por acreditarmos piamente não haver forma possível e cordial de os recusar.
Os invasores de murais e os identificadores de fotografias têm também solução, basta não permitir que publiquem no nosso mural e bloquear as aplicações invasivas. Desta forma, não será preciso apagar as publicações alheias. O ideal é não fazer aos outros o que não queremos que façam a nós. Mas, se necessário, apaga-se que ninguém dá conta disso e o mesmo se aplica aos comentários foleiros.
Conclusão, olhando para trás e revendo alguns dos erros cometidos, será mesmo necessário escrever alertas e directivas sobre este assunto? É para ter piada? Já teve, agora, sinceramente, parece-me que a fonte esgotou.
Nota: Vou resgatando-os do blogue anterior, tenho pena de os deixar lá. Este é de Novembro de 2011, ainda será válido?
terça-feira, 13 de agosto de 2013
O Facebook rejuvenesce?
Anda
muita gente de férias e parece que os únicos que ficaram são os
partilhadores compulsivos destas coisas. Ou está toda a gente a ficar
assim, não sei. Será possível o Facebook rejuvenescer de tal maneira o
raciocínio de um adulto e levá-lo ao nível da adolescência?
O Facebook é um mundo de fenómenos inexplicáveis. O que se passa na cabeça de mulheres já feitas para partilharem imagens com indirectas ao sexo masculino? Telefonar era mais prático, atingiam o alvo que pretendiam em vez de foder a cabeça a toda a gente com imagens de gajas boas pensativas ou gatinhos fofos a dizer que "Quem gosta, cuida!". É que, ainda por cima, as gajas boas não pensam nestas merdas e os gatinhos fofos não falam, caralho!
terça-feira, 23 de julho de 2013
“Amute BFF”

São trocadas milhares de declarações por semana e a intensidade é tanta que o ‘gosto de ti’ ou ‘gramo-te bués’ já não serve. Ele é o ‘amute BFF’ (amo-te, best friend forever) e o ‘amuvos BFF’ (amo-vos, best friends forever). Assistimos às marcações de fotografias com todas estas dedicatórias e o discorrer dos comentários a afiançar o mesmo sentimento pelo autor. Aos treze anos, estes miúdos, sofrem como alguém de vinte ou trinta anos. Relembram todos ‘os nossos mumentos ‘ e garantem que ‘vida sem ti nao faz qualquer sentido’. Aqui, nas trocas de declarações, não interessa se é menino ou menina. Basta existir e ter Facebook. Eles amam-se e ponto.
O que é feito do conceito de pessoa especial? Não há o gostar e depois o amar? Esta banalização do amor soa a falsidade. Será uma forma de luta contra o Bullying? Ou será que existe um novo sentimento em tudo superior ao amor e desconhecido pelos adultos?
Quando chega esse sentimento? Como se
manifesta? Como é vivido esse sentimento? Se no amor vale tudo, como
será com o – chamemos-lhe assim – “supra-amor”?
São muitas as perguntas para as quais não
temos resposta, mas uma coisa asseguramos: se este sentimento superior
se chamar “supra-amor”, o mais certo é que muitos escrevam “sopra môre”
ou algo do género, porque, hoje em dia, não basta escrever nos murais
que se ama ou que se supra-ama alguém. É preciso muito mais. É preciso
escrevê-lo com o maior número de erros ortográficos que a frase consiga
suportar. E porquê? Porque o coração tem razões que a própria razão
desconhece.
Nota:
Este é mais um texto do antigo blogue e também foi escrito por dois pares de mãos, um
par é meu e o outro par é da L.
terça-feira, 14 de maio de 2013
Boys will be boys
O tempo passa a correr e hoje lembrei-me do meu primeiro dia de caloira que aconteceu há 16 anos atrás. Queria ir com tempo para descobrir onde seria a aula, ao entrar no edifício, perguntei ao funcionário onde seria a sala. O homem entregou-me de bandeja aos "doutores" do meu curso. O encontro não correu mal, depois das perguntas da praxe - de onde vens, como te chamas e que tamanho usas de soutien? - levaram-me à sala. Entrei já atrasada e sentei-me na primeira cadeira livre que vi. Nessa mesa estava já sentada uma miúda que me questionou:
- Tens namorado?
- Ora bem... acho que... sim, tenho...
- Eu não, mas ando à procura!
- Ah... está bem. Fixe, acho...
Há cerca de dois anos, a miúda voltou a encontrar-me no facebook. E o que eu tenho a dizer é o seguinte: a miúda manda um par de mamas descomunal e continua à procura de namorado, deduzo.
- Tens namorado?
- Ora bem... acho que... sim, tenho...
- Eu não, mas ando à procura!
- Ah... está bem. Fixe, acho...
Há cerca de dois anos, a miúda voltou a encontrar-me no facebook. E o que eu tenho a dizer é o seguinte: a miúda manda um par de mamas descomunal e continua à procura de namorado, deduzo.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Ele há coisas
Como a inveja no Facebook está a tornar os utilizadores infelizes
E eu a pensar que era a fome no mundo e as criancinhas doentes...
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
A propósito do Facebook
Não raramente,
quando escrevo alguma coisa, recordo a “aula” em que nos explicaram a
importância da pontuação. Não me lembro “textualmente” do texto
apresentado, sei que era um testamento. Não tinha pontuação e cada
herdeiro aplicava-a da forma mais conveniente. Anos mais tarde, na UBI,
ou não fosse eu de comunicação, voltei a ouvir falar do tema, mas com
mais conceitos para além da pontuação. Resumindo. Assusta-me não ser
entendida quando escrevo, arrepia-me não ter a percepção imediata do
mal-entendido. Não quero influenciar ninguém, nem quero que me odeiem.
Eu não sou a maior. A maior parte das vezes, o que escrevo não tem
nenhum significado para além daquilo que escrevi.
Consegui dizer o que queria dizer?
Consegui dizer o que queria dizer?
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