No meu facebook pessoal há de tudo. E, o mais incrível, as pessoas mais estranhas são as que estudaram comigo. Já aqui falei da desesperada - continua desesperada, by the way - que, em pleno bar da universidade, perguntou-me se tinha uma navalha. Eu sei, na altura, e continua a ser uma das minhas cores preferidas, usava muito preto. Mas há uma linha que separa o vestir de preto e o andar armada.
Esta pessoa, de quem hoje vos falo, tem tendência para comentar em exagero, não perceber as piadas falhadas e insistir nelas até à exaustão, enterrar-se e afundar-nos perante todos no enterranço dela. Não percebe as dicas para se calar e nomeia as pessoas nos comentários porque interpreta o silêncio como uma falta de atenção do visado e não como um "cala-te, caralho!". Esta pessoa tem tantas capacidades sociais como um caracol... paralítico, mudo e cego. Já não há pachorra para tanta insistência em socializar e criar laços. Estamos a falar de uma pessoa que lamenta o falecimento de alguém numa partilha de estado onde identifica os filhos do falecido! Eu nunca me considerei um animal social, mas parece-me que o título de inapta social já está ocupado.
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