domingo, 5 de outubro de 2014
Why'd you only call me when you're high?
A fazer doutoramento na faculdade onde ela trabalha. Enquanto dura o plano de estudos, vai vê-la e até aproveita a ajuda que ela lhe pode dar na tese. Ela sente que há ali qualquer coisa, mas não avança. Ele convida-a para um jantar com amigos em casa dele e até lhe propõe fazer parte de um projecto. E nada mais. Feita a apresentação, acaba-se a razão de continuar por cá. Vão jantar, desta vez só os dois. Ele confessa que ela o atrai, mas que já é tarde para tentar alguma coisa. Perante isto, ela concorda. Acabam o jantar e cada um para seu lado. Noite alta e ele envia-lhe uma mensagem. Ela responde que sim. Ele assume a responsabilidade do quando e onde. Mas não o faz. Sem tentativas de contacto durante dias a fio, só consegue pensar que ele não só brincou como se aproveitou dela. Sem contar, mais uma vez pela noite alta, recebe um e-mail. Ele quer explicar-se. Ela aceita ouvir a explicação porque sente que precisa de a saber. Mas o contacto acaba mais uma vez ali, acaba na resposta dela. Como não há duas sem três, novamente do nada e pela noite alta, chega a mensagem. Resiste ao impulso e pergunta-me se deve responder, acha que "ele bebe uns copos e dá-lhe para isto". Digo-lhe que não responda, não faz sentido, não merece que ela perca tempo com ele. Guess what? Ela responde e ele nada. Pede-me ajuda para tentar perceber. A minha opinião? Até pode ter algum interesse nela, mas o que me parece é que ele quer uma suplente para o caso de alguma coisa correr mal. Assim que a sente a desaparecer, acena-lhe com a possibilidade. Há um comportamento similar nas relações já esgotadas. Pode estar tudo muito mau, mas eles só saem quando arranjam substituta.
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Tal e qual.
ResponderEliminarOu há aí uma ambivalência em relação ao género...
Acho que podemos falar em ambivalência de género...
EliminarPois, que os copos só libertam...
EliminarE vêm "desatinar" quem está quieto...
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