Por norma, nunca vejo a TVI. Não vejo a ficção, não vejo a informação. E,
às vezes, arrependo-me de não ver a Judite. A verdade é que,
normalmente, esqueço o assunto. No entanto, devido à celeuma causada, e,
como não vi o directo, fui à procura do diferido.
Não consegui ver tudo. Logo aos primeiros minutos consegui perceber que não ia ser feita uma
entrevista, ia sair um discurso moralista e pejado de juízos de valor.
Podia falar sobre o convidado e questionar a escolha editorial. Ou até falar sobre o jornalismo, princípios éticos e deontologia, mas seria uma seca. Vou
ficar-me pela Judite.
Sim, o rapaz é um estroina e, sem saber ler nem
escrever, tem dinheiro como merda. Dinheiro que é dele, ou dos pais
dele, logo pedir satisfações de como o gasta não faz sentido. Só faltava
agarrar no moço e dar-lhe umas palmadas por andar a derreter a nota. Bastava conduzir a entrevista e abster-se de fazer juízos de
valor que apenas fariam sentido se este Lorenzo fosse político
nacional e os seus gastos fossem suportados pelo erário público.
Sinceramente, desde que vi e ouvi a Judite a comentar o casamento da
Charlene e Alberto do Mónaco em 2011, deu para perceber que iria ser
sempre a descer e, por isso, também não foi surpresa nenhuma quando me contaram
que ela perguntou "A quem é que você sai tão bonito?" ao Reynaldo
Gianecchini. Porque me haveria agora de surpreender com o Lorenzo Carvalho?
Judite, Judite, andas a meter a foice em Seara alheia!
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