O prenúncio era de subida de temperatura a partir de Domingo. Logo,
apesar da nebulosidade, eu e a amiga P. arriscamos e rumámos à praia no
Domingo à tarde. O céu continuava coberto, mas o frio era suportável.
Besuntei-me com o óleo bronzeador porque, apesar de não haver sol, gosto
do cheiro a Monoï.
Encetamos a conversa porque eu não conseguia bronzear e a P. não conseguia dormir, vai daí que, ao longe, avistamos uma senhora loira de meia idade que vinha a vociferar o seguinte som: rai rai rai rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr raaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai e, ao passar por nós, largou agressivamente um caralho e um foda-se.
Encetamos a conversa porque eu não conseguia bronzear e a P. não conseguia dormir, vai daí que, ao longe, avistamos uma senhora loira de meia idade que vinha a vociferar o seguinte som: rai rai rai rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr raaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai e, ao passar por nós, largou agressivamente um caralho e um foda-se.
Isto é assim, a senhora
não aparentava estar bêbada, tinha bom ar e não imagino ninguém
alcoolizado a caminhar tão direitinho pela areia irregular de godos,
característica principal da praia Homem do Leme. E, para
dizer a verdade, o caralho e o foda-se não eram para nós porque a
senhora manteve sempre a mesma velocidade de locomoção e não parou nem
olhou directamente para nós. Outro facto relevante, a senhora enquanto
sacudia os pés e se calçava continuou com as caralhadas.
Tendo em conta isto tudo, estou em condições de afirmar aqui e em primeira mão que, ao vivo e a cores, avistei pela primeira vez na vida, em território nacional, um caso real de síndrome de Tourette!
Tendo em conta isto tudo, estou em condições de afirmar aqui e em primeira mão que, ao vivo e a cores, avistei pela primeira vez na vida, em território nacional, um caso real de síndrome de Tourette!
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