quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Vergonhas, quem não as tem?

Correu tudo bem com o primeiro jantar de Natal. Levei o vestido, dois pares de collants pretos -  uns mais opacos que outros - sapatos e outras coisas num saco para fazer a transição do dia de trabalho para a noite do jantar. Esqueci-me de levar uma pulseira, felizmente ofereceram-me uma.

Como na versão profissional estava de botas, enfiei também umas sabrinas para calçar ao fim da noite. Não gosto de conduzir de salto alto, - e tem sido uma boa opção, os meus sapatos estão impecáveis e sem quebras causadas pelos "carregares" de pedais - nem ia calçar as botas de cano alto com o meu vestido preto finecas. E se fosse parada pela brigada de trânsito? Que vergonha!

A noite correu sem precalços. Na hora do regresso a casa, tirei tudo o que tinha no saco para procurar as sabrinas. Encontradas, enfiei tudo outra vez, calcei-as e ala que se faz tarde.

Voltei a pegar no carro no sábado à tarde. E, num misto de vergonha e surpresa, vi que o segundo par de collants escapuliu-se do saco e passou a noite de sexta para sábado escarrapachado na caixa de velocidades. 

MALDITO SEJAS UNIVERSO!

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