Dar nomes aos filhos é uma opção pessoal e é o resultado individual do gosto ou da falta dele. Mas há nomes que não lembram ao diabo e que até põem em causa o tal ‘Amor de Pais’. Se há nomes que não significam nada e até são bonitos, há outros bem feios e carregados de simbolismo. Mas cada um sabe de si e Deus sabe todos. Sobre as misturas andróginas, endógenas ou geográficas não me vou pronunciar. Porque, sinceramente, os nomes que mais me afligem são o Maria dos Prazeres e o Maria da Dores. E são os que me trazem mais problemas, não consigo chamar Dona Prazeres a uma senhora de respeito e Maria das Dores a alguém que de sofrido não tem nada. Ou seja, isto são lá nomes para se dar a crianças?! Se ainda ao menos fosse Esperança porque essa, a Esperança, é sempre a última a morrer. E isso sim, é ‘Amor de Pais’.
Este texto foi escrito e publicado noutro blogue. É mais um que não consegui deixar para trás.
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