- Nem pude ver o debate de ontem… sinto-me lesada!
- Ficarias lesada se visses. Vi pouco, e mesmo assim foi demais. Nódoas.
- Vês? Fui lesada. Nem posso falar mal do debate!!!! Não tenho conversa para hoje, as minhas relações sociais foram afectadas. Sinto-me lesada! Só eu é que li a metamorfose ontem e isso vale-me de quê ao nível das conversas de café? Nada, zero, nicles!
- Podes sempre fazer alusões ao debate, remetendo para passagens do livro. Coisas genéricas (que não passou disso) para o concreto do imaginário kafkiano. Paradoxo do concreto do imaginário – Lindo!
- Ui, achas? Pode ser arriscado! Quem é a barata que sai do quarto para azucrinar os elementos da família? O Sócrates?
- Claro.
- Parto dessa realidade para a conceptualidade da metamorfose?
- Não sei se o Sócrates chega aí ou fica no estado “baratal”.
- E também não sei se é ele que morre, ele mata. Certo? A transformação dele transtorna todo o universo familiar. E poderá não ser recuperável ainda que possa parecer que sim!
- A transformação do Sócrates transformará toda a família socialista numa massa homogénea, acrítica?
- Pode acontecer…
- Ficaste a ganhar.
- Ele é barata porque se tornou igual a todos ou porque é diferente? Ò pá, acabei de ler o livro ontem. Ainda estou na zona do literal. Ainda não cheguei às metáforas. Os próximos dias vão ser passados a pensar, digerir e a interpretar o que li.
- Liga à Meo e agradece!
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Humm...
SOFIA RIBEIRO DE FÉRIAS COM NOVO RUBEN
SOFIA E RUBEN: NOITADAS CAUSAM RUTURA
SOFIA RIBEIRO E RUBEN RUA ESTÃO DIVORCIADOS
Três diferentes, mas com o mesmo nome. A que se deve a insistência? Será uma tatuagem tão grande que "ai Jesus" só de pensar em remover?
SOFIA E RUBEN: NOITADAS CAUSAM RUTURA
SOFIA RIBEIRO E RUBEN RUA ESTÃO DIVORCIADOS
Três diferentes, mas com o mesmo nome. A que se deve a insistência? Será uma tatuagem tão grande que "ai Jesus" só de pensar em remover?
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Out of the box
Levaram-me ao cinema, não fui à praia e, ao contrário do que é costume, não vi um filme em casa. Não foi mau de todo.
Não sei
Custa-me a crer que não ter a noção de perigo significa a ausência de medo. Mas eu não sei muita coisa. Por exemplo, quase nunca sei o que quero. O meu processo de selecção passa sempre pela exclusão. Preciso de lá chegar sozinha para não culpar ninguém da minha decisão. Sei sempre o que não quero.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Vi a vida passar-me diante dos olhos
Nas Astúrias fui picada por um insecto. E o meu sonho concretizou-se. Só de um lado, mas já é alguma coisa. Três dias com o antebraço direito duplicado em relação ao esquerdo. Três dias a aferir a sensibilidade dos dedos, Fenistil e gelo. Temi perder o antebraço e "logo o direito que tanta falta me faz. Mas ir ao hospital no "estrangeiro"? No way!"
Mesmo com a situação normalizada, passei o resto da viagem a fugir de insectos. Qualquer insecto. Formigas e outros que não "picam". Não quis correr riscos.
Mesmo com a situação normalizada, passei o resto da viagem a fugir de insectos. Qualquer insecto. Formigas e outros que não "picam". Não quis correr riscos.
![]() |
Não consegui acabar o livro. Mas foi bastante útil. Eu sei que este não pica. |
Não tenho paciência
Tenho cada vez menos paciência para quem se leva demasiado a sério. Muitas coisas são o que são. Intelectualizar tudo para quê? Foda-se. Sim, podia deixá-los a falar sozinhos, mas é mais forte do que eu. Tenho prazer em questionar estupidamente pessoas que se consideram intelectualmente superiores. Gosto de as ver espernear desesperadamente. Retorcido da minha parte?
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Adiante
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Cada cabeça sua sentença
- Olha, vês, o amor acaba sempre.
- Não, o amor é frágil e tem que ser cuidado.
- Nada disso, o amor não tem de acabar e nem tem de ser frágil.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
É parvo, mas vou rir-me sempre
Há alguns episódios da escolaridade obrigatória que ainda hoje me fazem rir. Um deles foi no 7º ano. Anos noventa e fatos de treino pirosos – oh dear Lord, why?! – que o rapaz usava diariamente. E a P., ainda hoje amiga, resolveu perguntar-lhe se o motivo de usar sempre fato de treino se devia à prática frequente de algum desporto:
- Se pratico algum desporto? Pratico dois: bilhar de bolso e sameirinha de pista coberta.
O que me fez rir foi a sameirinha (carica, cápsula de refrigerante) de pista coberta. Imaginar um pavilhão com cachecóis e bandeiras no ar, cheio de povo e claques para verem jogar a selecção nacional de sameirinha. Só muitos anos depois é que percebi a piada do bilhar de bolso. Foda-se, que inocente!
terça-feira, 28 de julho de 2015
Who wore better?
Não tenho “tiques de gaja”, digo muitas vezes. Mas tenho, ò se tenho, caralho! Principalmente quando me cruzo com outra que traz um outfit semelhante ao meu. Não quero saber se a combinação de cores resulta melhor em mim – resulta, claro que resulta. Já alguma vez vos menti? -, acho que ainda me enerva mais. Ontem aconteceu, apeteceu-me fechá-la num cubículo qualquer e soltá-la ao fim do dia.
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Para já ou até que se apague
Cada vez acredito mais que nada acontece por acaso e se, por momentos, saí do meu caminho foi porque assim tinha que ser. E se conheci realidades desconhecidas, também descobri existências que pensava já conhecer. Dizer que estimo o que me tem acontecido é nivelar por baixo o que realmente significam para mim. Estimo é uma palavra bafienta, eu sei. Em nada reflecte a novidade implícita. Mea culpa, escolha errada. Mas só e apenas na palavra.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Natação sincronizada
Uma família de sete, pai, mãe, avó, duas filhas e dois filhos. Carregados com sacos, arca térmica, guarda-sol e pára-vento. Fiquei impressionada com a rapidez e a coordenação da retirada assim que entrou a menina para verificar os "andantes". Andar de metro tem destas coisas, só não tem é torniquete à entrada.
Exíguo
Filmam sexo em provador e tornam-se fenómeno
- Provador… o povo anda louco!
- Valha-me deus… os provadores na China são espaçosos?
- Não, são cubículos claustrofóbicos!
- Jesus… os chineses são pequenotes, mas aquilo deve ser super apertadinho!
- Provador… o povo anda louco!
- Valha-me deus… os provadores na China são espaçosos?
- Não, são cubículos claustrofóbicos!
- Jesus… os chineses são pequenotes, mas aquilo deve ser super apertadinho!
Agente 60 69 503
Jogo Ingress. Pronto. Está dito. Desde que haja portais, o caminho já não me preocupa. E música foleira, quando jogo, gosto de ouvir música azeiteira para não me sentir tão "cromo". Quis mudar o meu nome de agente e a coisa não correu bem. Fiquei com um nome genérico. Estive quase a desistir, mas a coisa resolveu-se.
Preciso de férias
Estou no limite da tolerância. NÃO AGUENTO MAIS. Já nem penso em argumentos, só penso na maneira mais eficaz de a magoar fisicamente. Ela até pode ter razão porque às vezes até a tem. Mas não a consigo ouvir por muito mais tempo. Foda-se.
Há umas mais especiais que outras
O problema das mulheres é confundirem a realidade com o desejo. Pensam que são especiais e são iguais às outras. Às vezes também me acontece, mas, felizmente, passa-me rápido.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Instalações sanitárias na hora do banho
Tenho verificado que, nas minhas incursões fora de casa, a hora do banho – quando digo banho, é duche. Banhos de imersão dão-me cabo dos nervos. Não consigo estar muito tempo parada sem fazer nada. Excepção feita só e apenas quando durmo. É a única altura em que consigo ficar esticadinha sem fazer nenhum. - é uma altura complicada. Complicada pelas instalações sanitárias. Às vezes são as torneiras e outras vezes são as dimensões do local do banho que me desgraçam.
O ano passado, quando passei uns dias em Lisboa, o polibã era tão pequeno, tão pequeno que, ao lavar a cabeça, ficava com os braços de fora. Resultado: molhei aquela merda toda com os meus braços versão queda de água.
Em vigo, olhei para a torneira e acho que a torneira olhou para mim. Rodei, rodei e nicles batatóides. Tive que pedir ajuda para abrir a torneira: priceless.
Covilhã, um polibã, três torneiras na parede e duas saídas de água visíveis. Rodei a torneira errada e ouvi o jacto traiçoeiro nas minhas costas. Só quero agradecer a Deus não estar virada para o lado errado e estar o suficientemente afastada. Foda-se, a força daquele jacto deixava-me cega de uma vista ou duas. Cega por vazamento de olho! Nem pensei em coisas porcas porque aquilo não pode ser bom para ninguém. Pelo menos para alguém com sensibilidade normal. Aquele jacto é castrador! Resultado: molhei aquela merda toda.
Felizmente, quando fico em casa de amigos, as coisas correm muito bem. Não há paneleirices, nem merdices. Em minha casa também corre tudo bem.
O ano passado, quando passei uns dias em Lisboa, o polibã era tão pequeno, tão pequeno que, ao lavar a cabeça, ficava com os braços de fora. Resultado: molhei aquela merda toda com os meus braços versão queda de água.
Em vigo, olhei para a torneira e acho que a torneira olhou para mim. Rodei, rodei e nicles batatóides. Tive que pedir ajuda para abrir a torneira: priceless.
Covilhã, um polibã, três torneiras na parede e duas saídas de água visíveis. Rodei a torneira errada e ouvi o jacto traiçoeiro nas minhas costas. Só quero agradecer a Deus não estar virada para o lado errado e estar o suficientemente afastada. Foda-se, a força daquele jacto deixava-me cega de uma vista ou duas. Cega por vazamento de olho! Nem pensei em coisas porcas porque aquilo não pode ser bom para ninguém. Pelo menos para alguém com sensibilidade normal. Aquele jacto é castrador! Resultado: molhei aquela merda toda.
Felizmente, quando fico em casa de amigos, as coisas correm muito bem. Não há paneleirices, nem merdices. Em minha casa também corre tudo bem.
terça-feira, 14 de julho de 2015
Somos mulheres ou somos ratos?
Baby Girl Sees Mom And Dad Clearly For First Time And Her Reaction Is Priceless
- É tão fofo que até os olhos me suaram!
- Até os meus suaram!
- É isso, é do calor.
- Está muito calor!
- É tão fofo que até os olhos me suaram!
- Até os meus suaram!
- É isso, é do calor.
- Está muito calor!
Miúdas, decidam-se!
Se me falta a televisão e a internet, tenho que passar roupa a ferro. Porque raios tenho que mudar um pneu com as minhas próprias mãos? É para provar o quê? Só vos digo, adorei andar pela primeira vez num reboque e, já agora, deixo também o aviso: eu tenho assistência em viagem e não tenho medo de a usar!
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Tudo encaminhado
Decidi que 2015 seria o ano mais louco – moderadamente louco porque tenho responsabilidades que quero manter por muitos anos - da minha vida. Já fiz três ou quatro coisas pela primeira vez, recuperei outras que já não fazia há anos. O blogue completou três anos de existência a 2 de Julho e eu vou de férias em Agosto. Duas coisas que já não me lembrava de fazer.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Uma "cena" a três também se diz "adquirido a meias"?
Desde o primeiro número que ela cisma que gostava de a folhear, mas vem "selada" e não dá para ver. Pergunta-se o preço da revista, são três euros e nós somos três. Duas e um compram a revista. Ele, provavelmente, a chorar por dentro. Eu, já gastei euros em raspadinhas sem qualquer recompensa, senti que era mais euro menos euro e se ela fica feliz, why not? O papel é de boa qualidade, tem produções fotográficas giras e ela agora está a ler os artigos. Eu vou ficar pelos títulos. Ele não sei. A minha primeira impressão? Parece uma versão melhorada e com mais folhas da Happy Woman.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Uma pergunta ou várias
Quando nos chamam para ver um carro novo, o que é suposto fazer? Onde é suposto tocar? O que devemos elogiar? Há frases pré-definidas para estas situações? Não sei nada sobre este assunto. Nesta matéria sou uma triste, o carro serve para me levar em segurança do ponto A ao ponto B .
Vidas, enfim, nunca pior e haja saúde!
A razão que me leva a ir à praia sozinha não por não ter quem vá comigo. Às vezes preciso de estar sozinha, gosto de estar sozinha. Só três pessoas sabem disto (acho que já são quatro a saber), não tenho coragem de dizer a toda a gente. Sei que, se disser que vou sozinha, ficam tristes. E não vou sozinha por eles, vou sozinha por mim. Preciso de elencar prioridades e guardar em gavetas o que não preciso ou não quero. Este Domingo teria corrido bem se, pessoas que não conheço de lado nenhum, não se tivessem colado a mim. O areal não é grande, eu sei. Mas havia espaço. Foda-se, não foi nada bom ficar a saber sobre os problemas gastrointestinais da mãe da senhora do casal à direita. Não fazia questão de saber que as miúdas da esquerda andaram para cima e para baixo nas galerias na noite anterior. Não sabia quem era a Joana e nem queria saber o tamanho da "farda" que apanhou. Saber que os pais saíram para jantar, chegaram depois dela ao amassos e que ela os ouviu e "é tão fixe ainda gostarem um do outro", é bonito. Mas eu não precisava de saber.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Momento fofinho
Katia Aveiro desabafa no Facebook
- A moça está chateada!
- Passou-se mesmo!
- Mas desta vez estou com ela. Não há mal nenhum em ser ajudado por quem pode. Eu também ajudaria a minha irmã!
- Claro que não há mal nenhum!
- Mesmo que ela quisesse ser uma cantora pimba.
- Claro, o Cristiano pode ser muita coisa, mas, nisso da família, tem o meu respeito. Ele anda com eles para todo o lado, ajuda todos. Podia cagar neles como outros fazem, mas não o faz. E não é fácil estar colado aquela "azeiteirada" toda.
- Deve ser terrível… e não abandonar a mega família, proporcionar conforto a todos. É de um coração muito grande.
- E seria mais fácil e, se calhar, publicamente melhor abandonar a "ciganada". Tem um coração realmente muito grande. Tão grande como o rabo da irmã. Cabe lá tudo. No coração, não é no rabo. Mas se calhar também lá cabem algumas coisas, no rabo.
- A moça está chateada!
- Passou-se mesmo!
- Mas desta vez estou com ela. Não há mal nenhum em ser ajudado por quem pode. Eu também ajudaria a minha irmã!
- Claro que não há mal nenhum!
- Mesmo que ela quisesse ser uma cantora pimba.
- Claro, o Cristiano pode ser muita coisa, mas, nisso da família, tem o meu respeito. Ele anda com eles para todo o lado, ajuda todos. Podia cagar neles como outros fazem, mas não o faz. E não é fácil estar colado aquela "azeiteirada" toda.
- Deve ser terrível… e não abandonar a mega família, proporcionar conforto a todos. É de um coração muito grande.
- E seria mais fácil e, se calhar, publicamente melhor abandonar a "ciganada". Tem um coração realmente muito grande. Tão grande como o rabo da irmã. Cabe lá tudo. No coração, não é no rabo. Mas se calhar também lá cabem algumas coisas, no rabo.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Já estou a tratar dos estatutos
A democracia não tem feito nada por mim no Clube de Leitura. As minhas sugestões nunca são votadas, deixei de fazer sugestões. Leio o escolhido e escolho o meu. Pensei que este mês a sorte me sorriria. “O século primeiro depois de Beatriz” de Amin Maalouf foi o livro escolhido e está esgotado. E voltamos a votar, votei no “A Estrada" de Cormac McCarthy e o escolhido foi “Fada Carabina” de Daniel Pennac. Adivinhem? Esgotado. Chegamos ao livro que tem vindo sempre a ser sugerido e chutado para canto. A sugestão não é minha, não insisto nas minhas opções. Digo apenas uma vez. Chateiam-me as insistências e, por princípio, não faço aos outros o que não quero que me façam a mim. Confesso que não é pelo autor, nem pelo livro em si. Mas nunca voto nesse livro. Não tenho nenhum argumento válido, é mesmo pirraça. Já me lembrei de o ler para poder dizer: não vai dar, já li! Mas não fui a tempo, “O velho que lia romances de amor” de Luis Sepúlveda é o eleito. Perante este cenário, tomei uma decisão. Vou criar um Clube de Leitura em minha casa. Serei o único membro e, como também serei eu a mandar, escolho o que eu quiser. Foda-se, em minha casa mando eu! A hipótese de lobby também não está descartada…
Esqueci-me do telemóvel em casa
Tenho uma amiga que escreveu um poema sobre isto. É qualquer coisa como "quem me dera ser assim, deixar o telemóvel em cima da mesa e sair inteira de casa". Mas em bom e em verso. Quanto a mim, esqueci-me mesmo do telemóvel e só deixei de estar completa quando descobri que não o tinha comigo.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
E como é que os media ilustram a onda de calor?
A TSF apresenta dois moços bem apessoados:
Seis distritos de Portugal continental sob aviso laranja
O Correio da Manhã aposta nas moças bem apessoadas:
Cinco distritos sob aviso laranja
O Jornal i ora aposta em termómetros ou em senhores que não deviam exercitar-se em dias de calor:
Calor. Alerta laranja em cinco distritos
Calor começa a levar pessoas às urgências
Seis distritos de Portugal continental sob aviso laranja
O Correio da Manhã aposta nas moças bem apessoadas:
Cinco distritos sob aviso laranja
O Jornal i ora aposta em termómetros ou em senhores que não deviam exercitar-se em dias de calor:
Calor. Alerta laranja em cinco distritos
Calor começa a levar pessoas às urgências
É oficial
Após várias tentativas, assumo sem pingo de vergonha, sou a pior "selfista" do mundo. Não consigo esticar o braço, manter sorriso, manter enquadramento e clicar. Não consigo.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
(in)certezas
A data de nascimento pode (mesmo) ter influência na sua vida
- Não gostei. Deprimi.
- É tudo mentira, mas até vou ler o meu para confirmar!
…
- E que tal? E então? Foste a procura de uma emoção mais forte?
- Fui. E agora vou à casa de banho, a ver se encontro mais emoções.
- Vai!
- Vou e já te conto tudo!
...
- Olha, a propósito da busca de emoções fortes e a minha ida à casa de banho, foi uma emoção forte. Não havia papel higiénico, usei o das mãos que é consideravelmente mais áspero: QUE EMOÇÃO! Mas em nada supera o dia em que usei um lenço mentolado. Não é para repetir. Demasiado fresco.
- Não gostei. Deprimi.
- É tudo mentira, mas até vou ler o meu para confirmar!
…
- E que tal? E então? Foste a procura de uma emoção mais forte?
- Fui. E agora vou à casa de banho, a ver se encontro mais emoções.
- Vai!
- Vou e já te conto tudo!
...
- Olha, a propósito da busca de emoções fortes e a minha ida à casa de banho, foi uma emoção forte. Não havia papel higiénico, usei o das mãos que é consideravelmente mais áspero: QUE EMOÇÃO! Mas em nada supera o dia em que usei um lenço mentolado. Não é para repetir. Demasiado fresco.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
As mulheres são as piores inimigas das outras mulheres
Se há frase que me faz confusão, é esta. Não acredito nela. Tenho muitas amigas, todas diferentes. Amigas para todas as ocasiões e estados. Tenho amigas que não acreditam na humanidade, amigas que analisam tudo à lupa, as que momentaneamente duvidam das suas capacidades, as que têm uma fé inabalável na humanidade, as “brutally honest”, as fofinhas, as complicadas, as práticas, as racionais, as sonhadoras, etc. Tenho amigas que vão comigo à loja do chinês, à Fashion Clinic, à Zara, ao supermercado, à merda e ao inferno se preciso for. Gosto de todas, fazem-me falta todas. As outras não me interessam.
Note to self
Entre o jogo da realidade aumentada e o clube de leitura, fico sem tempo nenhum. E eu disse a mim própria que ia escrever mais. Preciso de escrever mais. Trabalho. Também tenho a praia e outros “compromissos sociais”. Estou entre dois extremos sem futuro nenhum, mas que me fazem curiosa. Vamos indo e vamos vendo, não adianta pensar muito. Como diz a O., o futuro foi ontem.
terça-feira, 9 de junho de 2015
ME-DO
Fui ao Primavera Sound. Levei sandálias. Havia muitas casas de banho. Ainda assim, em certas zonas verdes, temi apanhar uma infecção urinária nas unhas dos pés.
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Ela está no meio deles
Não é novidade nenhuma que a vizinhança de cima tem uma predilecção pelo meu terraço no toca a atirar ou deixar cair coisas. Mas, confesso, com esta não contava.
Regresso a casa depois de uma manhã passada da praia, assim que encosto a chave à porta, vem a vizinha disparada a chamar por mim e a pedir-me desculpa. Sabia que tinha um gato, agora fiquei a saber que tem duas tartarugas e, para lavar o aquário, pôs as bichas na varanda. Uma das tartarugas, “a mais maluca”, atirou-se para o terraço. Fiquei branca, imaginei de imediato um cenário de ‘quelonicídio’ perpetrado pelos cães e pelo gato que também não é muito certo das ideias:
- Ui, os cães mataram-na! Está morta?
- Não, ela andou a passear com eles. Não contava que ela caísse, desculpa.
- Mas se calhar já está morta, eles mataram-na!
- Não, o meu filho esteve sempre a vê-la. Andou a passear. Só a deixamos de ver há pouco tempo! Desculpa…
Entrei em casa a medo, dirigi-me de imediato para a cozinha e lá estava ela de patas para o ar e cheia de pêlo de cão. Coisa mais fofa, praticamente uma bolinha de algodão. Mas estava viva, lá isso estava. Agarrei na tartaruga, não dei tempo para se despedirem e entreguei-a a seu dono: Olha, é melhor dares-lhe um banho.
Regresso a casa depois de uma manhã passada da praia, assim que encosto a chave à porta, vem a vizinha disparada a chamar por mim e a pedir-me desculpa. Sabia que tinha um gato, agora fiquei a saber que tem duas tartarugas e, para lavar o aquário, pôs as bichas na varanda. Uma das tartarugas, “a mais maluca”, atirou-se para o terraço. Fiquei branca, imaginei de imediato um cenário de ‘quelonicídio’ perpetrado pelos cães e pelo gato que também não é muito certo das ideias:
- Ui, os cães mataram-na! Está morta?
- Não, ela andou a passear com eles. Não contava que ela caísse, desculpa.
- Mas se calhar já está morta, eles mataram-na!
- Não, o meu filho esteve sempre a vê-la. Andou a passear. Só a deixamos de ver há pouco tempo! Desculpa…
Entrei em casa a medo, dirigi-me de imediato para a cozinha e lá estava ela de patas para o ar e cheia de pêlo de cão. Coisa mais fofa, praticamente uma bolinha de algodão. Mas estava viva, lá isso estava. Agarrei na tartaruga, não dei tempo para se despedirem e entreguei-a a seu dono: Olha, é melhor dares-lhe um banho.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Não era nisto que apostava
Isaltino relata sonhos eróticos na cadeia
- Ainda não abri e já estou em stress!
- Não é caso para menos!
- Deus me ajude, o homem está magrérrimo! Devia escrever um livro sobre dietas.
- Claro, com sonhos eróticos não vai lá. É DI-E-TAS!
- Sim, por favor!
- Ainda não abri e já estou em stress!
- Não é caso para menos!
- Deus me ajude, o homem está magrérrimo! Devia escrever um livro sobre dietas.
- Claro, com sonhos eróticos não vai lá. É DI-E-TAS!
- Sim, por favor!
terça-feira, 26 de maio de 2015
Isto é um médium-eat-médium world
Tendo em conta que todos usam a mesma “imagem gráfica”, o número de
W, Z ou Y no nome dos ‘professores’ não é grande coisa para a diferenciação ou
notoriedade do serviço. E depois temos a localização: Ermesinde. Toda a gente
sabe que Ermesinde não é terra de videntes. Em Ermesinde “há gajas boas. Gajas mesmo, mesmo boas!”
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Desconstruído
Tenho uma amiga que resolveu dar-me livros que já leu. Diz que aprendeu a deixá-los ir e quer espaço para outros. Não sei se é bom ou se é mau, só sei que eu não consigo deixá-los ir. Guardo todos, até os livros que não gostei. E isto fez-me lembrar a minha ida a Malága. Comprei este livro e outros dois (Selected Tales, Edgar Allan Poe e The Adventures of Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle) num alfarrabista. Mas este tem a particularidade da dedicatória. Quando a li, não a vi no momento da compra, senti que estava a invadir a intimidade de duas pessoas. O que terá acontecido? Não deixaria um livro nunca, mas com uma dedicatória muito menos. Mesmo que esse alguém me pudesse ter desiludido. Aquilo faria parte de um momento feliz, ainda que sem continuidade. Critico muitas vezes a mania de intelectualizar ou racionalizar tudo. Principalmente quando a ideia é desconstruir para simplificar e acabam por construir por cima. Às vezes as coisas são o que são e não significam mais nada para além daquilo. Não é normal um resumo ser maior que a obra original. Mas apetece-me construir por cima.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
"Milagrário"
Ontem foi a “reunião” sobre o livro de José Eduardo Agualusa. É um livro fofinho. O ponto de partida é-me querido. Gosto de ler sobre a língua e a linguagem. A visão da língua portuguesa como uma “esponja” que vai absorvendo vocábulos sem preconceito. Conhecer outras realidades não é dividir, é aumentar. E esta é uma visão que partilho. No capítulo final do "Milagrário Pessoal", é revelada a razão e explicada a execução do plano, surge a expressão “foco de infecção”. Gosto dessa comparação do crescimento da língua à Saúde Pública, a língua modifica-se e cresce através do uso e da troca social. A língua, a linguagem, infecta-se todos os dias quando falamos uns com os outros. E isso não é necessariamente mau.
Claro que acabei de ler “O eleito" de Thomas Mann. Muito bom. Uma das frases que me ficou e que não faz parte da narrativa propriamente dita foi esta: “Sobre as línguas, ergue-se a linguagem”. E, como é óbvio, já comecei um à minha escolha antes de passar ao “obrigatório” - “Os Cachorros / Os Chefes” de Mario Vargas Llosa. A minha escolha “rebelde” é “Correios” de Charles Bukowski.
Claro que acabei de ler “O eleito" de Thomas Mann. Muito bom. Uma das frases que me ficou e que não faz parte da narrativa propriamente dita foi esta: “Sobre as línguas, ergue-se a linguagem”. E, como é óbvio, já comecei um à minha escolha antes de passar ao “obrigatório” - “Os Cachorros / Os Chefes” de Mario Vargas Llosa. A minha escolha “rebelde” é “Correios” de Charles Bukowski.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Faltou dizer isto
Há algumas publicações atrás falei sobre a ida a Gouveia. Sinto que não fui justa ou não me expressei bem. Ou seja, tive momentos "sofríveis" - Curved Air e Renaissance -, mas simpatizei com os California Guitar Trio, gostei de Bobo Stenson, Syndone, Magma e do Stand Up do Guy Pratt.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Como é que consegues?
Conseguindo. Não me custa estar sozinha e gosto do mar. Preciso de sentir o vazio para voltar a carregar. E isso não é possível estando acompanhada. Também gosto de estar com pessoas, mas, antes de o fazer, preciso de sentir a praia e tenho que estar sozinha.
Três razões para voltar atrás
Consegui isolar três razões para voltar atrás, ainda durante a leitura, num livro:
- Não há disponibilidade para o ler, a cabeça está noutro lado.
- Não é um livro que “prenda”. Falta-lhe a cadência natural.
- Número elevado de personagens. Enredo e personagens complexas.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Em jeito de "Você decide"
A: É um repolho. Negro. Mas é um repolho.
B: É um pé de alface. Negro. Mas é um pé de alface.
C: É uma merda sem jeito nenhum.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Doucement
Não sou purista da língua, não sou mesmo. Invento palavras quando não encontro ou penso que não existe nenhuma que possa transmitir fielmente o que quero dizer. No entanto, a suposta obrigatoriedade de utilização do Acordo Ortográfico faz-me espécie. A língua muda, é certo que sim. São as mutações naturais de uma língua viva. Também sei que se fala do acordo ortográfico há seis anos. Não é assim tão pouco tempo para me habituar. Mas continuo a preferir as mudanças naturais e quase imperceptíveis até estarem completas.
terça-feira, 12 de maio de 2015
A criar hábitos
Da primeira vez, foi inesperado, calhou sermos três e o filme foi “As Crianças do Sacerdote”. O segundo filme, combinamos as duas e foi o “Quase Gigolo”. Levei Papa Figos e a O. ofereceu as batatas fritas. À terceira, decidimos ver “A Pianista”. Muito por causa do estado da Sra. A. que não quis contar o filme, mas não conseguiu guardar para si o quanto “as emoções da pianista” a afectaram. Levei pipocas de cinema para acompanhar o Esteva. Nos primeiros 40 minutos de filme, estávamos de acordo - o estado de choque da senhora era claramente exagerado! Com o avançar do filme, as coisas mudaram:
- Cheguei a pensar que ele a amasse realmente e que só não sabia como agir de acordo com os pedidos dela.
- Não. Ele só quis ter. No final, ele é cínico e, ainda assim, ela prefere magoar-se do que o magoar a ele.
- Apesar da submissão proposta, ela tinha o poder. Perdeu-o quando foi atrás dele. Vês? É por isso que eu não corro atrás de autocarros.
- Ela estava a ceder à loucura. Há pessoas assim, preferem ser loucas. Nas relações dela não existe afecto, só existe carência.
- A relação com a mãe era super estranha. A mãe até, se calhar e de um modo muito estranho, gostava dela.
- Não, a mãe tinha necessidade dela. Não gostava dela.
- Foda-se…
- Cheguei a pensar que ele a amasse realmente e que só não sabia como agir de acordo com os pedidos dela.
- Não. Ele só quis ter. No final, ele é cínico e, ainda assim, ela prefere magoar-se do que o magoar a ele.
- Apesar da submissão proposta, ela tinha o poder. Perdeu-o quando foi atrás dele. Vês? É por isso que eu não corro atrás de autocarros.
- Ela estava a ceder à loucura. Há pessoas assim, preferem ser loucas. Nas relações dela não existe afecto, só existe carência.
- A relação com a mãe era super estranha. A mãe até, se calhar e de um modo muito estranho, gostava dela.
- Não, a mãe tinha necessidade dela. Não gostava dela.
- Foda-se…
Spam ou phishing?
Então, é assim, alguém que não conheço de lado nenhum e nem associo a nada ou a alguém que eu possa reconhecer, envia-me e-mails. Missivas que não abro porque ninguém que me conheça verdadeiramente, ousaria enviar-me e-mails com "amigos insubstituíveis" ou "Fwd: RIA SE QUISER" no assunto. Mas a curiosidade matou o gato e chegou um sem assunto, cliquei. E levei pelas trombas adentro com vários gifs animados de cariz pornográfico. Ora bem, não sou pudica e nem tenho idade para me armar em santa. No entanto, nestas coisas de ordem sexual, tenho a mania, não sei se será mau-feitio, de gostar de ser convidada. Gosto de ter uma palavra a dizer, dizer sim ou não.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos: revisão da matéria dada
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Introdução
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 1
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 2
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 3
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 4
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 5
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 6
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Capítulo 7
Manual de sobrevivência às férias laborais dos seus amigos | Conclusão
Não se pode ter tudo
No sábado tentei ir ao Mercado Porto Belo em Carlos Alberto. Queria ver "velharias". Perdi-me na Women'secret e na Fnac. Nunca vou ser uma pessoa 'fixolas', nunca vou ter um grande pé-de-meia. Mas tenho cuecas muito giras e isso é de valor, não é?
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Parece-me um bom dia
Tenho sono, o meu corpo está a acusar o cansaço do fim-de-semana. Não há problema, agora já sei o que é Rock Progressivo. Continuo a não saber nenhuma letra de cor, mas sei dizer dois ou três nomes de bandas. Não fiquei fã do género, mas não odiei. Tenho as capacidades auditivas e cognitivas afectadas e o meu cabelo está tal e qual um manjerico. Creio que estão reunidas as condições para o regresso assíduo
O sonho comanda a vida?
Passo os meus olhos pelas gordas das revistas cor-de-rosa e
pergunto-me: foda-se, o que se passa? Não era suposto fazerem-nos sonhar ou o
caralho? Foram apanhadas pelo pessimismo? Tanta desgraça, doenças, vidas de
miséria, enganos, traições e parentes na lama. Qual é ideia? Será levar-nos a
pensar que “não tenho uma vida de sonho, mas pelo menos não me morreu um primo de
quinto grau”.
A minha chamada de capa favorita desta semana é: Teresa no médico do coração - saiba porquê…
Será um cardiologista?
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Vou quebrar a promessa
Prometi que iria evitar assuntos demasiado pessoais. Assuntos pessoais envolvem emoções e as emoções fragilizam-nos. Chorar significa para mim, ex Maria-Rapaz, sinal de fraqueza ou desgraça. Já estou a trabalhar nisso e conto ver (sentir) alterações até ao final do ano. Mas, adiante, vamos à razão da quebra da minha promessa. Hoje, o meu irmão, se fosse vivo, completaria 33 anos. Tenho a necessidade de manter viva a memória dele. A verdade é que começo a focar-me cada vez mais nas recordações boas do que no sentido da “minha” perda. Ao falar sobre isso com a H., chegamos à conclusão que “a perda é inevitável”, devemos libertar-nos do peso da morte e celebrar a memória da vida.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Estou?
A minha cabeça não é só para os caracóis, também a uso para os reflexos acobreados. E nada melhor que um sábado chuvoso para reforçar os reflexos. Tal como deduzi, o salão estava vazio. Mas falhou um pormenor no meu genial plano: se o salão estaria vazio por causa da chuva, a senhora também estaria sozinha. Resumindo, já sei que é viúva, tem tiróide - e não temos todos? Temos, mas não lhe disse - tem dois filhos, sei as características dos filhos e de todos os familiares até à quinta geração.
Falaram-me de uma aplicação que simula incoming phone calls. Vou instalar.
Falaram-me de uma aplicação que simula incoming phone calls. Vou instalar.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Agora nem tuge, nem muge
Longe vai o tempo em que me convenceram a adquirir o pacote internet, televisão e telefone fixo. Lembro-me de equacionar todas as chamadas e recados importantes em potência. Ontem, por motivo de força maior e completamente desavisada, fiquei em casa. E o bicho, que costuma estar calado, não parou de tocar com o anúncio da boa nova sobre "a chegada da fibra de última geração à zona", rastreios gratuitos e estudos de mercado. Cinco telefonemas seguidos e dou comigo a pedir a Deus que me leve e me poupe a este sofrimento. Não consigo deixar de atender e não consigo desligar o telefone na cara de ninguém, mas este telefone, ao contrário dos seus antepassados, não tem descanso e não me dá descanso. Tirei-lhe o som.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Bati no fundo
Pelos amigos faço tudo, até juntar-me a um Clube de Leitura. O ponto de encontro é num bar. Menos mal. Pintar as unhas e cerveja preta são duas das várias coisas que gosto.
Sem tempo para respirar, com isto do Clube, saltei d' "O amante" de Marguerite Duras - muito bom! Como é possível não o ter lido antes? - para "As aventuras do João Sem Medo" - gostei bastante, mas espero não ficar com mazelas desta passagem tão abrupta - de José Gomes Ferreira. Neste cenário fantasioso e surrealista, tendo em conta a época em que foi escrito, para além das interpretações óbvias e que não existe coragem sem existir medo, confesso que a minha atenção ficou presa à ‘re-fabulação‘ da Rã e do Boi - as fábulas deixam-me em êxtase, que posso eu fazer? Nada. - e o seu esforço conjunto para atingirem a igualdade. E surge a referência à individualidade e ao direito e dever de a respeitar. Não gosto de pensar no todo como "massa acéfala". Não somos, enquanto indivíduos, completamente estanques. Mas gosto de pensar no todo como um somatório de indivíduos com princípios e ideias em comum. Duas cabeças pensam melhor que uma, certo?
O livro do mês já está escolhido, "Milagrário Pessoal" de José Eduardo Agualusa. Mas antes de pegar nele, vou acabar "O eleito" de Thomas Mann. A modos que é isto, não podendo eu ser uma pessoa brilhante, gosto de cultivar a rebeldia.
Sem tempo para respirar, com isto do Clube, saltei d' "O amante" de Marguerite Duras - muito bom! Como é possível não o ter lido antes? - para "As aventuras do João Sem Medo" - gostei bastante, mas espero não ficar com mazelas desta passagem tão abrupta - de José Gomes Ferreira. Neste cenário fantasioso e surrealista, tendo em conta a época em que foi escrito, para além das interpretações óbvias e que não existe coragem sem existir medo, confesso que a minha atenção ficou presa à ‘re-fabulação‘ da Rã e do Boi - as fábulas deixam-me em êxtase, que posso eu fazer? Nada. - e o seu esforço conjunto para atingirem a igualdade. E surge a referência à individualidade e ao direito e dever de a respeitar. Não gosto de pensar no todo como "massa acéfala". Não somos, enquanto indivíduos, completamente estanques. Mas gosto de pensar no todo como um somatório de indivíduos com princípios e ideias em comum. Duas cabeças pensam melhor que uma, certo?
O livro do mês já está escolhido, "Milagrário Pessoal" de José Eduardo Agualusa. Mas antes de pegar nele, vou acabar "O eleito" de Thomas Mann. A modos que é isto, não podendo eu ser uma pessoa brilhante, gosto de cultivar a rebeldia.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Não será uma visão do inferno, mas andou lá perto
Não tenho nada de interessante para contar. Quer dizer, uma senhora que frequenta o meu ginásio usa cuecas de algodão azul-cueca com a seguinte inscrição no traseiro: Love me tender. Pronto. Não ando a olhar para os rabos das outras. O rabo da senhora não me dava espaço de manobra para olhar para outros lados. Isso ou a minha visão periférica já viu melhores dias.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Sujeito-me ao desafio da Linda Porca...
... e seja o que Zeus quiser!
1. Escrever 11 factos sobre nós próprios.
2. Responder às perguntas que nos colocaram.
3. Nomear 11 blogs com menos de 200 seguidores.
4. Fazer 11 perguntas a esses blogs nomeados.
5. Colocar a foto do Liebster Award no post e respectiva tag.
6. Enviar o link do post a quem te nomeou.
1. Escrever 11 factos sobre nós próprios:
1. Como é que vieste aqui parar?
Não sei bem, mas penso que foi através de um comentário. E o que interessa é ter cá chegado.
2. Onde é que achas que isto vai dar?
Vai dar ao fim do mundo, tenho a certeza.
3. Diz-me como te relacionas com a bicharada.
Adoro bichos.
4. Diz-me o que é que tens à cabeceira.
Livros pela ordem que pretendo ler, um candeeiro, uma moldura sem fotografia porque gosto do objecto e uma mini Nossa Senhora de Fátima, estrategicamente escondida atrás do candeeiro, que “herdei” e não tenho coragem de deitar fora.
5. Qual foi o momento mais idiota da tua vida?
Não assumir a realidade das coisas.
6. Qual a tua técnica preferida para sair de cena?
Depende da cena da qual preciso de sair.
7. Quando precisas mesmo de ter tomates para enfrentar uma sit, o que é que fazes?
Enfrento, caralho!
8. Tens mesmo que desligar uma chamada de telemóvel, mas a outra pessoa, com quem não tens intimidade nenhuma, não se cala. Agora conta lá.
Isso é genial, mas agora não tenho tempo. Ligo mais tarde, ok?
9. Estás aflitinho/a para cagar em plena primeira vez com alguém. Agora desemerda-te.
Despacho a coisa. É a resposta certa?
10. Vai um touro a correr atrás de ti escadas acima. O que é que fazes?
Não me parece que o touro consiga correr pelas escadas acima.
11. Conta-nos tudo, não nos escondas nada. A mim dá-me miminhos, mas graxa não, a menos que seja azul.
Nunca conto tudo. Toma lá o miminho: festas boas ;)
3. Nomear 11 blogs com menos de 200 seguidores.
Não vou nomear ninguém, as correntes quebram sempre em mim, não valho nenhum.
4. Fazer 11 perguntas a esses blogs nomeados.
Não nomeio, mas pergunto:
1. Escrever 11 factos sobre nós próprios.
2. Responder às perguntas que nos colocaram.
3. Nomear 11 blogs com menos de 200 seguidores.
4. Fazer 11 perguntas a esses blogs nomeados.
5. Colocar a foto do Liebster Award no post e respectiva tag.
6. Enviar o link do post a quem te nomeou.
1. Escrever 11 factos sobre nós próprios:
- Tenho boa pontaria.
- Nunca parti um osso, nunca fui operada, nunca fiquei internada. Fui cliente de “trauma” várias vezes em serviços de urgência. Tendo a minha mãe, com as suas próprias mãos, procedido ao meu baptismo por precaução. Não sei como não morri antes de chegar à idade adulta. Levei muitos pontos, tantos pontos quantos os necessários para adquirir hoje um smartphone sem pagar nada.
- Fui baptizada aos seis anos para, de acordo com a minha mãe, ter consciência do que estava a fazer. Não adiantou de nada. Continuo inconsciente.
- Gosto de observar e escutar as conversas dos outros.
- Tenho vertigens.
- “Os desastres de Sofia” da Condessa de Ségur foi a minha bíblia de infância. Aprendi e coloquei em prática muitos “ensinamentos” da Sofia, incluindo depilar as sobrancelhas.
- Tive os meus 15 minutos de fama aos cinco anos quando, na escola primária, soube responder à pergunta “quem é que inventou a imprensa?”
- Adoro arroz de cabidela.
- Sou a primeira a rir das minhas desgraças e faço piadas sobre isso até lhes diminuir a importância.
- Só discuto com pessoas que considero importantes para mim. Não perco tempo com quem não me diz nada.
- Analiso todos os ângulos e possíveis cenários antes de tomar uma decisão.
1. Como é que vieste aqui parar?
Não sei bem, mas penso que foi através de um comentário. E o que interessa é ter cá chegado.
2. Onde é que achas que isto vai dar?
Vai dar ao fim do mundo, tenho a certeza.
3. Diz-me como te relacionas com a bicharada.
Adoro bichos.
4. Diz-me o que é que tens à cabeceira.
Livros pela ordem que pretendo ler, um candeeiro, uma moldura sem fotografia porque gosto do objecto e uma mini Nossa Senhora de Fátima, estrategicamente escondida atrás do candeeiro, que “herdei” e não tenho coragem de deitar fora.
5. Qual foi o momento mais idiota da tua vida?
Não assumir a realidade das coisas.
6. Qual a tua técnica preferida para sair de cena?
Depende da cena da qual preciso de sair.
7. Quando precisas mesmo de ter tomates para enfrentar uma sit, o que é que fazes?
Enfrento, caralho!
8. Tens mesmo que desligar uma chamada de telemóvel, mas a outra pessoa, com quem não tens intimidade nenhuma, não se cala. Agora conta lá.
Isso é genial, mas agora não tenho tempo. Ligo mais tarde, ok?
9. Estás aflitinho/a para cagar em plena primeira vez com alguém. Agora desemerda-te.
Despacho a coisa. É a resposta certa?
10. Vai um touro a correr atrás de ti escadas acima. O que é que fazes?
Não me parece que o touro consiga correr pelas escadas acima.
11. Conta-nos tudo, não nos escondas nada. A mim dá-me miminhos, mas graxa não, a menos que seja azul.
Nunca conto tudo. Toma lá o miminho: festas boas ;)
3. Nomear 11 blogs com menos de 200 seguidores.
Não vou nomear ninguém, as correntes quebram sempre em mim, não valho nenhum.
4. Fazer 11 perguntas a esses blogs nomeados.
Não nomeio, mas pergunto:
- De que cor era o cavalo branco de Napoleão?
- Quem de vinte cinco tira, quantos ficam?
- Branco é, galinha o põe?
- Qual é a coisa, qual é ela, que mal entra em casa se põe logo à janela?
- Que é que antes de o ser já o era?
- Uma meia meia feita, outra meia por fazer, diga-me lá minha menina, quantas meias vêm a ser?
- Dez meias pretas e dez meias brancas dentro da gaveta. Sem olhar, quantas meias são precisas tirar para fazer um par?
- Qual é a coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?
- Que é que é que quanto maior é menos se vê?
- Um tijolo pesa um quilo mais meio tijolo. Quanto pesa o tijolo?
- Cinco patos e cinco patas, quantas patas são?
terça-feira, 7 de abril de 2015
A legenda da imagem: Tarde Bollycao® no Escritório
A H. enviou-me a imagem. E qual é o pensamento que me vem à cabeça? Tarde bacanal no escritório: os colegas são tão bons colegas que as colegas preferem entreter-se entre elas. Vidas.
Não, obrigada
É notícia velha, mas apetece-me escrever sobre ela. Aborrece-me esta coisa da igualdade em coisas parvas. E esta é uma delas. Perdoem-me as "modernaças", eu não quero libertar os meus mamilos da carga erótica. Eu quero-os sexualizados. Eu não quero andar em tronco nu. Aliás, à luz da semiótica popular, tenho bons motivos para não o fazer. Na primeira e única vez que fiz topless, apanhei um escaldão que nem é bom lembrar. Jurei que nunca mais. Se nesse dia calhasse ter um acidente, não precisaria de usar colete. Bastava despir a camisola. E isto só pode ser um sinal para manter as miúdas tapadinhas.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
O poder da palavra - 2
- Tens uma linguagem demasiado erudita!
- Eu sei. Não consigo evitar. Por isso digo palavrões, é para atenuar.
- Eu sei. Não consigo evitar. Por isso digo palavrões, é para atenuar.
O poder da palavra - 1
O meu pai fez parte de uma confraria religiosa que, para além de outras coisa, visitava estabelecimentos prisionais. Um dia, o meu pai, pediu-me que o desenrascasse. Tinha que escrever um texto sobre o que significava para ele a visita aos presos. Escrevi, pai é pai e o homem não tem jeito. Estas coisas iriam ser lidas num retiro - a minha família não é normal - e quando regressou, disse: ò rapariga, que foste tu escrever! Ficou tudo com a lágrima no olho.
E o que é que eu aprendi com este episódio? Que há qualidades que os filhos vão buscar às mães. Ao meu pai fui buscar o amor pelos animais. Partilhamos esta ligação especial que, às vezes, nos faz preferir a bicheza às pessoas.
E o que é que eu aprendi com este episódio? Que há qualidades que os filhos vão buscar às mães. Ao meu pai fui buscar o amor pelos animais. Partilhamos esta ligação especial que, às vezes, nos faz preferir a bicheza às pessoas.
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Capítulo XI - A chave
Trailer - Palmier Encoberto
Prólogo - Xilre
Capítulo I - Calma com o andor
Capítulo II - Dúvidas Cor de Rosa
Capítulo III - A Mais Picante
Capítulo IV - Mirone
Capítulo V - Pasme-se quem puder
Capítulo VI - A Uva Passa
Capítulo VII - Kiss and Make Up
Capítulo VIII - Amor Autista
Capítulo IX - Talqualmenteoutro
Capítulo X - Linda Porca
C H A V E - curioso, sempre pensou que fosse com X como o “axo” das mensagens que troca com Carlos. Deteve-se pouco com este pensamento, o ecrã pedia-lhe uma fotografia de perfil. Olhou em volta. Procurou ideias nos borrões de Rorschach das paredes carunchosas. Paredes tão carunchosas como a velha que lhes ofertara a cama. A cama que agora era a ilha dos amores. É isso! - pensou, inseriu as palavras “mulher” e “Camões” no campo de pesquisa. Escolheu a mais loira e a mais jovem imagem que lhe apareceu.
Filhos. Amor. Carlos. Era sobre isso que ia escrever, estava pronta. Começou a juntar as letras, mas, delete-delete-delete, não lhe saía nada de jeito. Só conhecia os filhos dos outros que poderia dizer sobre a parentalidade? Nada. “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Decidiu avançar para o amor e seleccionou o tema no Citador. Começou pelas frases mais pequenas - “Ama-se quem se ama e não quem se quer amar”, “O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor”, etc. -, apontou-lhes o autor, ajeitou as imagens em cor-de-rosa e clicou compulsivamente no publicar. Feito. Agora, agora era a vez de Carlos:
Carlos e eu, Eduarda, nascidos e criados na Maia. Tantas vezes despejados e tantas outras regressados, regressados como filhos pródigos. Não fossem os entraves do pai dele e da minha mãe e o amor teria mais anos, menos interrupções. Almas gémeas, é isso que somos, metades de um todo. Tão parecidos como a farinha do mesmo saco ou produtos do mesmo molde. E não é comum duas pessoas darem-se tão bem. Há irmãos que não se dão tão bem, são como Caim e Abel...
Parou de escrever. Incomodou-se com as linhas demasiado fraternas. Recuou alguns anos. Precisava de ter a certeza. Sentiu que para avançar, teria de matar ou morrer. Será esta a chave?
Prólogo - Xilre
Capítulo I - Calma com o andor
Capítulo II - Dúvidas Cor de Rosa
Capítulo III - A Mais Picante
Capítulo IV - Mirone
Capítulo V - Pasme-se quem puder
Capítulo VI - A Uva Passa
Capítulo VII - Kiss and Make Up
Capítulo VIII - Amor Autista
Capítulo IX - Talqualmenteoutro
Capítulo X - Linda Porca
C H A V E - curioso, sempre pensou que fosse com X como o “axo” das mensagens que troca com Carlos. Deteve-se pouco com este pensamento, o ecrã pedia-lhe uma fotografia de perfil. Olhou em volta. Procurou ideias nos borrões de Rorschach das paredes carunchosas. Paredes tão carunchosas como a velha que lhes ofertara a cama. A cama que agora era a ilha dos amores. É isso! - pensou, inseriu as palavras “mulher” e “Camões” no campo de pesquisa. Escolheu a mais loira e a mais jovem imagem que lhe apareceu.
Filhos. Amor. Carlos. Era sobre isso que ia escrever, estava pronta. Começou a juntar as letras, mas, delete-delete-delete, não lhe saía nada de jeito. Só conhecia os filhos dos outros que poderia dizer sobre a parentalidade? Nada. “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Decidiu avançar para o amor e seleccionou o tema no Citador. Começou pelas frases mais pequenas - “Ama-se quem se ama e não quem se quer amar”, “O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor”, etc. -, apontou-lhes o autor, ajeitou as imagens em cor-de-rosa e clicou compulsivamente no publicar. Feito. Agora, agora era a vez de Carlos:
Carlos e eu, Eduarda, nascidos e criados na Maia. Tantas vezes despejados e tantas outras regressados, regressados como filhos pródigos. Não fossem os entraves do pai dele e da minha mãe e o amor teria mais anos, menos interrupções. Almas gémeas, é isso que somos, metades de um todo. Tão parecidos como a farinha do mesmo saco ou produtos do mesmo molde. E não é comum duas pessoas darem-se tão bem. Há irmãos que não se dão tão bem, são como Caim e Abel...
Parou de escrever. Incomodou-se com as linhas demasiado fraternas. Recuou alguns anos. Precisava de ter a certeza. Sentiu que para avançar, teria de matar ou morrer. Será esta a chave?
terça-feira, 17 de março de 2015
Não faz sentido
Isto é assim, comecei o blogue porque queria escrever o que me apetecesse. E se a ideia inicial não implicava contar coisas da minha vida, acabou por acontecer. Andava feliz e contente com a sensação de dizer ao mundo e não dizer a ninguém simultaneamente. Assustei-me quando recebi o primeiro comentário de alguém que não conhecia. Mas sosseguei. Gosto de contar histórias, talvez não as escreva da melhor maneira. Já me arrependi de algumas coisas, não as vou apagar. Tenho algumas em rascunho e apetece-me ir embora.
quinta-feira, 12 de março de 2015
Nem sempre, nem nunca
Fui almoçar fora. Fui a pé, fica a duas ou três passadeiras de distância. Ainda não me tinha aproximado de uma das passadeiras quando reparei que no meio da estrada estava um senhor já com uma certa idade e com duas muletas. Todos os carros que apareciam, paravam para o deixar passar. Mas o senhor mandava avançar insistentemente. E eles, esperavam uns segundos, acabavam por avançar. Até que chegou um que não avançou. O senhor lá desistiu, começou a atravessar muito lentamente e, ao mesmo tempo, dizia: já não basta chegar a este estado e ainda ser humilhado! Embora não o aceite totalmente, consigo perceber a atitude do senhor, deve ser fodido perder capacidades e estar consciente dessa perda. Ninguém gosta de ser visto como um coitadinho e de não ser visto para além dessa incapacidade. Mas a verdade é que também precisamos de algum mimo e cordialidade. Se eu fosse o condutor, também insistiria para ele passar. Não seria por desrespeito, seria por respeito, seria porque gostava que fizessem o mesmo ao meu pai ou a mim quando chegar a altura.
Sem noção
Quem sou eu para avaliar a noção do ridículo dos outros? Ninguém. Mas uma pessoa não é de ferro e saem-me barbaridades pela boca fora. Felizmente estou longe porque seria capaz de as verbalizar cara a cara. Sem dó nem piedade. Começaria assim: Ò mulher, orienta-te! Provavelmente perderia os dentes da frente. Mas ia ser divertido. Isto de manter a dentição não depende só de uma boa higiene oral e visitas regulares ao dentista. Pesa também a distância entre duas pessoas.
"Just Like Heaven"
Março, tanto durmo como faço. Sair (quase sempre) com a luz do dia. Trinta a quarenta minutos com os meus pensamentos e com a banda sonora escolhida por mim. Parar, desligar o carro, esperar que a música acabe, entrar em casa e fechar a porta ao mundo.
domingo, 8 de março de 2015
sexta-feira, 6 de março de 2015
Muita informação
Um branqueia dinheiro, outro esquece-se de pagar à segurança social, ex-inspector mete-se em gangs, directores desviam dinheiros e um presidente recorre a serviços de táxi pouco ortodoxos. E eu é que tenho que arcar com as taxas dos sacos do supermercado porque é uma medida ecológica? Conto receber uma medalha por ajudar a diminuir o buraco do ozono. Ou pegada ecológica.
quarta-feira, 4 de março de 2015
The birds and the bees
Tenho uma cerejeira no terraço. Está num vaso. Não dá cerejas, mas dá flores e isso basta-me. As cerejeiras, para dar cerejas, precisam da companhia de outra cerejeira para a polinização das flores fêmeas. Mas não tenho espaço para isso. Se tivesse espaço, seriam japoneiras e não cerejeiras que plantaria. As camélias trazem-me boas recordações. E por isso tatuei três camélias.
O azevinho, fiquei a saber o ano passado, também se divide em macho e fêmea. E quem têm as bolas é a fêmea. Curiosamente, também o ano passado, confirmei que a coragem é um atributo feminino.
O azevinho, fiquei a saber o ano passado, também se divide em macho e fêmea. E quem têm as bolas é a fêmea. Curiosamente, também o ano passado, confirmei que a coragem é um atributo feminino.
segunda-feira, 2 de março de 2015
Isto é assim
Cada uma é como cada qual e usa o que quer e como quer, mas faz-me confusão perceber, através do baixo relevo na cintura, onde acabam os collants. Os vestidos de malha são os mais ingratos nestas coisas dos elásticos interiores. Eu sei que apertam, mesmo quando são o nosso tamanho e, por isso, há truques que podem ser usados:
- Meias de ligas auto-fixantes.
- Puxar os collants até às mamas (não é tapar as mamas com eles, é por baixo das mamas!).
- Um golpezinho em cada lado do elástico dos collants.
Pronto.
- Meias de ligas auto-fixantes.
- Puxar os collants até às mamas (não é tapar as mamas com eles, é por baixo das mamas!).
- Um golpezinho em cada lado do elástico dos collants.
Pronto.
domingo, 1 de março de 2015
Impossível?
Aniversário social e coincidências da vida, encontra alguém que não vê há mais de vinte anos. Na altura, a menina, como ela lhe chamou, tinha dezasseis anos. Hoje tem trinta e nove e diz que está "numa idade tramada". Sente o prazo a acabar, "queria ser mãe num contexto de um grande amor. Tu não sentes isso?" Disse-lhe que não, mas não sei se não sentirei o mesmo quando chegar à idade dela. A juntar à dificuldade de encaixar a parentalidade num grande amor e numa janela temporal, fala-me de um problema que tem no útero - não sei explicar, mas acontece-me muitas vezes. Não me conhecem de lado nenhum e ainda assim contam-me as suas vidas. Começo a acreditar no que já me disseram várias vezes: tu és a "girl next door", pá!" - , a O. dá-lhe esperança ao falar no problema idêntico que tem e como conseguiu engravidar naturalmente. E eu como não acredito em impossíveis, mas acredito em milagres, disse-lhe: vai acontecer. Acredita. Ainda vais andar à minha procura para me contar a novidade.
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