sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sim, este é para ti

A minha única e singular leitora foi de férias. Só voltarei a ter motivo para actualizar o blogue na próxima semana.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Um país de “Virgens ofendidas”

Há quem gaste acima das suas posses, mas há também quem não tenha sequer possibilidade de ter posses. Há pobres orgulhosos e há quem dê o que já não presta. Há quem a credite na dignidade de todos e há quem exija a falta de dignidade a alguns. Há quem usufrua de determinadas condições sem a elas ter direito ou necessidade, mas também há quem só possa contar com elas para (sobre)viver. Hoje são eles, amanhã somos nós. Basicamente, deixem-se de merdas e contribuam para o Banco alimentar.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sister V. e o fabuloso mundo automóvel


….
- Então tenho que pôr sempre anticongelante, não pode ser água?
- Sim, o ideal é o anticongelante. Mas se não tiveres mais nada, podes meter água. Aliás, numa urgência, até podes mijar lá para dentro!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Não sei se me faço entender

Sempre me meteu confusão estar a falar com alguém completamente nú. Alguém com quem me relaciono apenas socialmente, claro está. Eu não tenho problema com o meu corpo, ou melhor, tenho mas não me incomoda. No entanto, não seria capaz de andar para trás e para a frente em pleno balneário. Caramba, incomoda-me a nudez desconhecida e muito próxima. E , além do mais, mesmo que o diálogo seja importantíssimo e válido, como posso levar a sério alguém completamente nú e a esfregar freneticamente uma toalha pelo corpo?

“My name is Quim, Joaquim”

Foi por estes dias. Mesmo que não houvesse todos os santos, fiéis defuntos e dia dos mortos, iria lembrar-me. O meu corpo trai-me. No cérebro pareço ter uma espécie de calendário biológico. Primeiro a tristeza, depois a falta de apetite e por fim as lágrimas que teimam em cair. Não memorizei o dia. Sei o ano, o dia e a hora a que nasceste. A outra diz que para morrer basta estar vivo, eu penso que para existir tens que nascer. E é essa data que recordo. É a tua existência que quero recordar, não o dia em que morreste e foste enterrado. Não quero que tenham pena de mim. Não quero falar da puta da doença que não te matou, mas que te levou a morrer. Quero contar os episódios que vivemos juntos. Quero contar as tuas piadas. Quero que saibam que existiu um puto inteligente e com um sentido de humor incrível. Não quero que pensem em ti como o meu falecido irmão. O irmão mais novo que morreu antes da irmã mais velha. Não é a morte que nos define, é a vida. Não eras apenas o meu irmão, eras o meu melhor amigo. Dificilmente conseguirei confiar em alguém como confiava em ti. Eu compreendia as tuas piadas e tu compreendias as minhas. Fazes-me falta. Felizmente, a vida tem me dado bons amigos.

Mais texto que trago do outro blogue. Tinha que ser, não o consigo esquecer.